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DGS adia prazo de administração da vacina BCG para as 5 semanas de vida

SIC Notícias

A vacina contra a tuberculose (BCG) só deve ser administrada nos recém-nascidos após a confirmação do resultado negativo no Rastreio para Imunodeficiência Combinada Grave, segundo a Direção GS, que alargou o prazo de vacinação para as cinco semanas de vida.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) explica que a vacinação com BCG está contraindicada em doentes com tuberculose, "pelo risco de doença disseminada/complicada e potencialmente fatal pelo Bacilo Calmette-Guérin contido na vacina", devendo, por isso, a sua administração ser adiada até confirmação de negatividade neste rastreio que foi incluído, este ano, no Programa Nacional de Rastreio Neonatal.

"O período previsto para disponibilidade de resultados é de 2-4 semanas, pelo que a recomendação, nesta norma [Estratégia de vacinação contra a tuberculose com a vacina BCG],atualizada, é de adiar a administração preferencial da vacina nas maternidades, como recomendado na Norma N.º 006/2016, atualizada a 24/03/2023, para um máximo de cinco semanas de vida, quando é previsível que todas as crianças tenham o resultado do rastreio disponível."

DGS

Segundo a norma, os profissionais de saúde que identifiquem crianças elegíveis para BCG antes ou no nascimento, devem garantir o acesso à vacinação, devendo, aquando da alta da maternidade, encaminhá-las para a unidade de saúde de residência, ou onde a criança é seguida, informando os pais da necessidade de conhecer, previamente, o resultado do rastreio neonatal antes da vacinação.

De acordo com as recomendações da autoridade de saúde, as crianças elegíveis fora do período neonatal e sem contraindicações devem ser vacinadas no prazo máximo de duas semanas.

Toma calmantes ou ansiolíticos? Saiba os cuidados a ter

SIC Notícias

Portugal está entre os países com maiores taxas de consumo de benzodiazepinas, vulgarmente conhecidas como calmantes ou ansiolíticos. E embora sejam medicamentos inegavelmente úteis em certas situações, o uso indiscriminado e prolongado tem riscos significativos, tornando essencial saber quando e como devem ser usados.

Uso por tempo limitado

Apesar de poderem ser eficazes, seguros e bem tolerados, o uso destes medicamentos não deve ultrapassar as 4 a 12 semanas, sempre cumprindo a dose e forma de tomar aconselhadas.

Para quem já toma benzodiazepinas há muito tempo, é essencial não parar repentinamente. O ideal é um desmame gradual, acompanhado por um médico, para minimizar sintomas de abstinência e garantir que o processo é feito de forma segura.

A toma destes medicamentos pode ser muito útil, mas rapidamente se torna um problema de saúde pública se não tivermos os cuidados necessários para prevenir a sua dependência.

Fadiga e sonolência são responsáveis por 30% dos acidentes rodoviários

Sapo

A insónia e a síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) são dos principais responsáveis por acidentes rodoviários, de acordo com o estudo “Fadiga, Sonolência e Distúrbios do sono - Que impacto na Segurança Rodoviária? - Uma análise da Realidade Portuguesa”.

Os resultados revelam que 26% dos condutores têm níveis de sonolência excessiva. Já um em cada 5 condutores apresentam alto risco de sofrer de apneia do sono, sendo que 10,7% relataram já ter sido diagnosticados com algum distúrbio do sono. Destes, destacam-se a insónia (53%) e a apneia do sono (41%).

“Os condutores profissionais, trabalhadores por turnos e jovens estão particularmente vulneráveis à fadiga na condução, devido a horários irregulares e a estilos de vida que aumentam o risco de sonolência ao volante”, alerta-se no estudo. Embora 86,9% dos condutores reconheçam que não se deve conduzir com sono e 91,4% admitam que essa condição aumenta o risco de acidente, 9,6% afirmam que continuariam a conduzir mesmo cansados e 18,4% acreditam que conseguem fazê-lo em segurança.

O estudo destaca ainda que 8,4% dos condutores estiveram envolvidos em, pelo menos, um acidente rodoviário no último ano, sendo que destes, 29,7% apontam o cansaço ou a sonolência como a principal causa. Quanto aos quase-acidentes, 44,9% dos condutores afirmam ter tido, pelo menos um, nos últimos 12 meses, com 20,9% desses casos associados à fadiga ou sonolência.

Novo mapa interativo de ensaios clínicos a decorrer na UE permite consulta em tempo real

INFARMED, I.P.

Foi disponibilizado um mapa interativo, de ensaios clínicos, no portal público do Sistema de Informação de Ensaios Clínicos (CTIS). Este mapa permite aos utilizadores a visualização e pesquisa de ensaios clínicos, em tempo real, por indicação em estudo, e pela localização onde o ensaio está a decorrer na União Europeia (UE), assim como o estado de recrutamento.

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