Notícias da Saúde em Portugal 560

SIC Notícias

A obrigação de cumprir horários é uma característica exclusivamente humana. Os chimpanzés, não têm horas para comer ou dormir. Já o homem que surgiu da revolução industrial, com cerca de duzentos e cinquenta anos na civilização europeia, deixou de ser um senhor de escravos e um escravo com senhor para se tornar, cada vez mais, um escravo do tempo.

No terceiro episódio do podcast 'O Divórcio do Sono', aborda o trabalho por turnos e dos efeitos metabólicos de não respeitarmos o relógio biológico.

“A leptina é a hormona produzida no sono que trata a saciedade. É comum as pessoas que dormem mal terem excesso de peso”

‘O Divórcio do Sono’ é um podcast narrativo da SIC Notícias com texto de Amélia Moura Ramos, sonoplastia de Salomé Rita e capa de Carla Gonçalves. A coordenação é de Joana Beleza e João Martins e a direção de Bernardo Ferrão. O tema deu também origem a uma Grande Reportagem com o mesmo nome que pode ver no site da SIC Notícias e na OPTO.

CNN

Recorremos a Raj Dasgupta, um especialista em medicina pulmonar e do sono do Huntington Heath, da Califórnia, que não se riu de mim quando lhe perguntei o que deveríamos fazer nesta altura. Eis o que ele aconselhou.

Sim, a solução ideal é uma preparação antecipada, para minimizar os efeitos da mudança para a hora de verão, indo para a cama 15 ou 20 minutos mais cedo todas as noites, até quatro noites antes da mudança de hora.

Não tenha medo, outra opção para diminuir o impacto desta mudança no ritmo circadiano do seu corpo (o relógio interno do corpo que controla os nossos ciclos de sono e vigília) é simplesmente adiantar os relógios uma hora no sábado e ir dormir à sua hora normal. No sábado, pode começar a ajustar o horário das suas rotinas diárias que são sinais de tempo para o seu corpo, tais como refeições, exercício e medicamentos. Estas dicas podem ajudar na transição para a hora de verão.

O seu plano parece ótimo, mas sei que li algures que devo aumentar a minha “higiene do sono” para ajudar durante a transição. Indique-me algumas tarefas simples que posso fazer?

1. Limitar ou evitar a cafeína e o álcool, especialmente à tarde e à noite.

2. Fazer uma dieta saudável e equilibrada, evitando refeições pesadas e fazendo exercício, especialmente se o puder fazer ao ar livre sob o sol da manhã.

3. Manter o seu novo horário de sono, tanto durante a semana como aos fins-de-semana.

4. (…)

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• Ainda bem que a mudança de hora é no domingo. Mas o que é que devemos fazer na segunda-feira, quando regressarmos ao trabalho e à escola?

• E se eu tiver um ataque de sonolência ou fadiga, especialmente nos primeiros dias após a mudança de hora? O que é que devo fazer?

• Tem filhos? Como é que os pode ajudar a adaptarem-se à mudança da hora?

• Para que eu possa fazer melhor antes de da mudança da hora para a hora de inverno, em novembro, por favor, lembre-me: Qual é a importância do sono?

OMD

A Entidade Reguladora de Saúde (ERS), a Direção-Geral do Consumidor (DGC) e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) lançaram uma campanha sobre seguros de saúde e planos de saúde.

“Plano de saúde ou seguro de saúde? Conheça as diferenças e escolha sem dúvidas” é o mote da iniciativa e tem o objetivo de ajudar a população a fazer uma escolha consciente e confiante, com base nas características e formas de funcionamento de cada cobertura.

No documento que serve de base a esta campanha, as entidades detalham as diferenças entre seguros de saúde e planos de saúde, explicando as principais condições que estes oferecem. Ao mesmo tempo, salvaguardam que a escolha deve ser feita em função das necessidades do consumidor.

Independentemente de se tratar de um seguro de saúde ou de um plano de saúde, a ERS, a DGC e a ASF alertam a população para a importância da informação contratual, em especial no que diz respeito ao âmbito, exclusões, limites da cobertura e eventual interrupção ou descontinuidade de prestação de cuidados de saúde caso sejam alcançados os limites contratualmente estabelecidos.

Jornal de Notícias

A nova licenciatura em Gestão de Dados e Tecnologias em Saúde resulta de uma associação entre a Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM), o Instituto Superior de Gestão e Administração (ISLA) de Santarém e o Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) em parceria com a start-up portuguesa .what.if. O curso foi acreditado, sem condições, por seis anos pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para um máximo de 90 vagas. Com a duração de três anos, entra em funcionamento em 2025-2026, com 30 lugares por cada instituição.

A .what.if.i nasceu há três anos pelas mãos de “doutorados em Ciências da Vida e da Saúde que deixaram a academia e integraram a indústria”. Constatando, prossegue, que as ferramentas utilizadas estavam “desajustadas para análise de dados”. Ajustadas e adequadas então pela start-up “para análise de dados experimentais clínicos, gestão laboratorial e gestão hospitalar”.

Porque, explica aquela responsável, “os dados existem e são cada vez mais, o que não existe é uma camada intermédia, que é o que suporta a decisão”. No fundo, “capitalizar esses dados”, não “apenas para monitorização de processos, mas para permitir a previsão e a antecipação, absolutamente essenciais em Saúde”.

Obrigado por ler a medsupport.news.

A equipa da MedSUPPORT.

p.s. Se gostou desta newsletter, partilhe-a com os seus amigos e colegas! Todos podem subscrever aqui a medsupport.news.