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Notícias da Saúde em Portugal 569
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Exercício físico como medicamento
Sapo
A prática regular de exercício físico está associada a múltiplos benefícios para a saúde, sendo esta relação amplamente reconhecida e indiscutível. Trata-se de uma das principais estratégias para garantir uma vida mais longa e com maior qualidade.
As pessoas fisicamente mais ativas têm uma menor probabilidade de desenvolver diversas doenças, entre as quais se destacam as cardiovasculares, respiratórias, neurológicas, psiquiátricas, metabólicas, músculo-esqueléticas, oncológicas, entre outras. É difícil encontrar um medicamento que ofereça simultaneamente benefícios para tantos órgãos ou sistemas! É, por isso, fundamental encararmos o exercício físico como parte integrante da prevenção e do tratamento destas patologias.

Os benefícios cardiovasculares do exercício físico são evidentes tanto na prevenção como no controlo de vários fatores de risco, como a diabetes, a hipertensão arterial, a obesidade e o colesterol elevado. Além disso, o exercício contribui para a redução de eventos clínicos graves, como o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral. Para além das vantagens na prevenção primária, é possível iniciar ou continuar a prática regular de exercício após a ocorrência destes eventos. Neste caso, o exercício deve fazer parte de um programa de reabilitação cardíaca, tendo por base uma prescrição personalizada e adaptada ao risco de cada doente. A questão não é se uma pessoa pode ou não praticar exercício físico, mas sim qual o tipo de exercício que pode realizar.
Tal como acontece em qualquer tratamento médico, para maximizar os benefícios do exercício físico, é fundamental que a sua prescrição seja adequada. Na prevenção cardiovascular, o programa ideal deve, de forma geral, combinar treino aeróbio e de força, para usufruir das vantagens complementares destes dois tipos de exercício.
Maioria das queixas à ERS sobre ginecologia e obstetrícia são referentes a limitação de acesso a consultas
Observador
A limitação de acesso a consultas representa quase dois terços das reclamações analisadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) relacionadas com ginecologia e obstetrícia, sobre ocorrências entre 2021 e o primeiro trimestre deste ano.
A propósito do Dia Mundial da Saúde, que se assinalou ontem e é focado na saúde materna e neonatal, a ERS revelou ter analisado 5.901 processos de reclamação relacionados com as valências de Ginecologia, Obstetrícia e Ginecologia/Obstetrícia relativos àquele período, onde eram abordados os temas “acesso a cuidados de saúde”, “cuidados de saúde e segurança do doente” e “focalização no utente”.

Adiantou que 64% das queixas dizem respeito à categoria específica de restrição de acesso a consulta. Tendo em conta as restantes cinco categorias específicas criadas pela entidade para uma análise mais detalhada desses processos, 14% das reclamações diziam respeito à “Restrição de acesso a ecografias obstétricas”, 12% à “Violência obstétrica”, 6% à “Restrição à Interrupção Voluntária da Gravidez”, 3% ao “Encerramento de serviço de urgência obstétrico” e 2% a “Constrangimentos na referenciação para especialidade médica”.
Num boletim informativo, a ERS indica que em termos de distribuição temática, a adequação e pertinência dos cuidados de saúde/procedimentos foi o assunto mais referido nas reclamações, tendo sido apontado 2.636 vezes, seguido da resposta em tempo útil/razoável, indicado 1.353 vezes.

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Um quarto dos utentes não sabe que há prazos legais para consultas e exames no SNS
Jornal de Notícias
Divulgado no Dia Mundial da Saúde, assinalado ontem, o estudo da associação de defesa do consumidor, Deco, foi realizado em novembro de 2024 e avaliou o tempo de espera por consultas de especialidade e exames complementares de diagnóstico e terapêutica, tendo, para isso, inquirido 942 utentes reencaminhados por médicos de centros de saúde nos dois anos anteriores.
Cerca de um quarto disseram não saber que a lei prevê Tempos Máximo de Resposta Garantidos (TMRG) para a primeira hospitalar da especialidade. Dos que o sabem, só 13% disseram conhecê-los, e 27% ignoram a sua existência para a realização de exames médicos, com apenas 11% a dizer que sabem quais são.

No caso dos exames, realizados maioritariamente em entidades convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde, 11% mudaram de local para conseguirem um prazo mais curto. Ainda assim, 23% dizem que a doença se agravou durante a espera.
Segundo o inquérito da Deco, as especialidades que apresentam tempos de espera particularmente longos são oftalmologia, cardiologia, dermatologia e ortopedia.
Em média, os inquiridos esperaram 104 dias por uma consulta de especialidade, independentemente do nível de prioridade.
O declínio cognitivo ocorre mais cedo nas pessoas com insuficiência cardíaca
Notícias Saúde
Um novo estudo sugere que os milhares de portugueses com insuficiência cardíaca correm um maior risco de declínio cognitivo mais cedo na vida. A equipa de investigação, liderada pela Michigan Medicine, examinou as capacidades cognitivas de quase 30.000 adultos ao longo do tempo, comparando aqueles que desenvolveram e aqueles que não desenvolveram insuficiência cardíaca.

E descobriram que a insuficiência cardíaca está associada a uma diminuição significativa da cognição no momento do diagnóstico. A cognição global e o funcionamento executivo também diminuíram mais rapidamente ao longo dos anos após o diagnóstico de insuficiência cardíaca, uma vez que as pessoas com a doença envelheceram mentalmente o equivalente a 10 anos em apenas sete após o diagnóstico.
“Observar este declínio cognitivo entre os doentes e como se agrava ao longo do tempo após o diagnóstico de insuficiência cardíaca deve servir de alerta para que os profissionais de saúde avaliem precocemente a capacidade cognitiva do doente e a incluam no plano de tratamento.”
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Declínio cognitivo em queda

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