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Notícias da Saúde em Portugal 578
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Pés gelados e pernas pesadas, sintomas negligenciados das varizes
Notícias Saúde
A hipersensibilidade ao frio, sobretudo os pés gelados, bem como uma sensação de peso nas pernas, estão associados à presença de varizes, revela um novo estudo publicado na revista Open Heart.
As varizes são geralmente causadas pelo comprometimento do funcionamento das veias profundas ou superficiais e das veias curtas que ligam os sistemas venosos superficiais e profundos nas pernas.
A prevalência das varizes varia entre 2% a 30% nos adultos, estando as mulheres em maior risco. E os sintomas incluem sensações de peso, dor, latejar e comichão; inquietação nas pernas; retenção de líquidos e inchaço; cãibras musculares; e úlceras nas pernas nos casos graves.
O peso do frio nas varizes

A análise estatística mostrou que a hipersensibilidade moderada a grave ao frio estava associada a uma probabilidade 49% a 89% maior de varizes, em comparação com a ausência de hipersensibilidade. Da mesma forma, quatro vezes mais pessoas com varizes tinham pernas pesadas do que aquelas sem este sintoma.
O tipo de trabalho revelou-se também um fator importante: os trabalhos que envolviam estar de pé durante muito tempo foram associados a uma probabilidade 45% maior de varizes.
“É importante destacar a importância dos sintomas concomitantes de sensação de peso e pés frios. Quando estes sintomas coexistem, a probabilidade de confirmar a presença de varizes é consideravelmente maior em comparação com indivíduos sem estes sintomas”, alertam.
Detetada neurotoxina em búzios capturados no Algarve que pode provocar intoxicações
SIC Notícias
Uma neurotoxina detetada em buzinas capturadas ao largo do Algarve pode provocar intoxicações em humanos, caso o molusco não seja bem preparado antes de ser ingerido, alertou hoje uma investigadora da Universidade do Algarve (UAlg).

Sandra Lage integrou a equipa do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg que analisou 25 buzinas, capturadas entre novembro de 2021 e outubro de 2022, e disse à agência Lusa que os resultados mostram que 76% tinha níveis de tetrodotoxina acima do limite máximo considerado seguro para consumo humano pela Agência Europeia de Segurança Alimentar.
A buzina é um molusco com forma de búzio com cerca de um palmo que costuma ser utilizada para confecionar pratos como feijoada, mas o seu consumo pode comportar riscos para a saúde, caso a neurotoxina não seja devidamente eliminada através de evisceração eficaz antes da sua ingestão, alertou a investigadora.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Risco de morte
Fervura não elimina toxina

Oportunidades que Criam Futuro!
Sabemos que o talento certo pode fazer toda a diferença numa clínica. Por isso, criamos este espaço para conectar profissionais de saúde com as clínicas que precisam deles. Seja para expandir a equipa, reforçar o atendimento ou encontrar aquela peça-chave para o sucesso!
Se está à procura de novas oportunidades ou se a sua clínica precisa de reforços, esta secção é para si! Fique atento e acompanhe as oportunidades que podem mudar o seu futuro profissional.

Médico(a) Dentista – Lisboa Avenidas Novas
A Clínica Serviços Dentários Dr. Cautela está a admitir, para entrada imediata, médico(a) dentista para consultas de ortodontia, um dia e meio por semana.
Junte-se a uma equipa dedicada e multidisciplinar, numa clínica com visão de futuro e localizada no centro de Lisboa.
Os interessados devem enviar a sua candidatura para o email: [email protected]
Rececionista (M/F) – Lisboa, Avenidas Novas
A Clínica Serviços Dentários Dr. Cautela está a admitir, para entrada imediata e horário completo, rececionista para o horário das 10h às 19h, com intervalo para almoço.
Procuramos um(a) profissional com excelente capacidade de comunicação e empatia, que valorize um atendimento de qualidade e deseje integrar uma equipa dedicada à excelência no serviço prestado aos utentes.
Os interessados devem enviar a sua candidatura para o email: [email protected]

Médico(a) Dentista – Cirurgia Oral | Santa Maria da Feira
A Clínica São Sebastião, com mais de 20 anos de experiência na prestação de cuidados de saúde oral, está a recrutar médico(a) dentista para prática em cirurgia oral, para integrar a sua equipa clínica em regime de colaboração, 2 a 3 dias por semana.
Faça parte de uma equipa com foco na excelência, inovação e acompanhamento próximo dos seus utentes.
Envie a sua candidatura para: [email protected]
Vídeo do curso "Como usar a IA na medicina dentária"
OMD
Os médicos dentistas Teresa de Vieira e Brito e Rocha Jorge lecionaram em março, online e em direto, o curso clínico “Como usar a IA na medicina dentária: tendências atuais e perspetivas futuras“.
A inteligência artificial (IA) está cada vez mais integrada no campo da medicina dentária, transformando profundamente o modo como diagnósticos, tratamentos e processos clínicos são realizados. Esta tecnologia, que inclui o uso de algoritmos complexos e a análise de grandes volumes de dados, tem o potencial de melhorar significativamente os resultados para os pacientes, aumentar a eficiência e reduzir erros clínicos.

Uma das tendências mais promissoras é o uso de algoritmos de aprendizagem de máquina em radiologia dentária. Esses sistemas podem analisar radiografias com precisão superior à do olho humano, identificando cáries, fraturas e outras patologias com uma margem de erro mínima. Da mesma forma, ferramentas de modelagem 3D e scanners intraorais assistidos por IA permitem o desenvolvimento de próteses dentárias personalizadas e altamente precisas, ajustadas às características únicas de cada paciente.
A gravação vídeo deste curso já está disponível para consulta dos médicos dentistas (requer autenticação).
Carne ou vegetais: qual o tipo de proteína associado a uma vida mais longa?
Notícias Saúde
Um estudo realizado por especialistas da Universidade de Sydney mostrou que os países que consomem mais proteína vegetal, como grão-de-bico, tofu e ervilhas, têm uma maior esperança de vida adulta.
Num estudo publicado na revista Nature Communications, um grupo de investigadores analisaram o fornecimento de alimentos e dados demográficos de 101 países, entre 1961 e 2018, para perceber se o tipo de proteína consumida por uma população tinha impacto na sua longevidade.

Proteína de origem animal e condições de saúde
A ingestão de níveis elevados de proteína de origem animal, sobretudo carne processada, está há muito associado a uma série de doenças crónicas, como as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e certos tipos de cancro.
Já as vegetais, que incluem leguminosas, frutos secos e cereais integrais, estão associadas a um menor risco de doenças crónicas e de taxas gerais de mortalidade, com estudos a sugerirem que as dietas baseadas em vegetais contribuíram para a longevidade nas comunidades que mais vivem planeta: Okinawa, no Japão, Ikaria, na Grécia e Loma Linda, na Califórnia.
O investigador principal, Alistair Senior, esclarece que “a proteína é uma parte essencial da dieta humana, mas à medida que os hábitos alimentares mudam e os países desenvolvidos procuram descarbonizar, a origem da nossa proteína tem sido alvo de um maior escrutínio”.

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