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Notícias da Saúde em Portugal 581
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Empreender ou Emigrar? O desafio de construir um futuro na medicina dentária
Jornal Dentistry
Nos últimos anos, a profissão de médico dentista tem enfrentado em Portugal uma crescente pressão estrutural, refletida de forma clara no Diagnóstico à Profissão 2024, promovido pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD). De acordo com este estudo, apenas 14% dos inquiridos declaram estar muito satisfeitos com a profissão, e mais de 28% não voltariam a escolher medicina dentária se pudessem voltar atrás. Estes números, por si só, já revelam um mal-estar generalizado entre os profissionais, com impacto direto na motivação, na qualidade de vida, nas perspetivas de futuro e na motivação profissional.
Entre os principais fatores identificados estão a remuneração instável e frequentemente abaixo do expectável, a precariedade contratual, a ausência de valorização institucional, e a crescente pressão dos seguros e planos de saúde, que condicionam o exercício clínico autónomo.
Este cenário coloca a classe profissional perante um dilema real: adaptar-se a um sistema que não reconhece devidamente o seu valor, ou procurar alternativas — seja através da emigração ou da criação de um projeto próprio em Portugal. É neste contexto que a decisão entre empreender ou emigrar se impõe, exigindo reflexão estratégica, apoio especializado e, sobretudo, acesso a informação clara e realista sobre o que é possível construir dentro de portas.
Por onde começar?
Antes de dar o passo de criar uma clínica própria, é essencial refletir de forma estratégica e responder a um conjunto de perguntas fundamentais que irão sustentar a viabilidade e o posicionamento do projeto. Estas são algumas das principais questões que devem ser ponderadas:

Visão clínica e proposta de valor
Que valências e especialidades pretendo oferecer? O projeto será focado exclusivamente em medicina dentária ou incluirá outras áreas complementares? Dentro da medicina dentária, haverá foco em alguma especialidade específica?
O que desejo proporcionar aos meus utentes? Que tipo de experiência quero criar? Como pretendo cativar, fidelizar e acompanhar os meus utentes ao longo do tempo?
Qual será a proposta de valor do meu projeto? O que o torna único ou diferenciador? Trata-se de uma inovação nos serviços, na abordagem clínica, na tecnologia ou outra?

Num momento em que proliferam no mercado clínicas dentárias disponíveis para venda ou trespasse, é fundamental que o empreendedor mantenha uma visão crítica e bem informada. A ideia de adquirir uma “clínica já licenciada” pode parecer, à partida, uma solução mais económica e simples, mas nem sempre corresponde à realidade. Embora uma carteira de utentes ativa represente, sem dúvida, uma mais-valia, o licenciamento de uma unidade de saúde está associado à entidade exploradora – pequenas mudanças podem inviabilizar o averbamento, exigindo um novo processo de licenciamento. Em muitos casos, adaptar um espaço existente pode implicar um investimento semelhante ao de instalar uma clínica de raiz. Cada situação deve ser cuidadosamente analisada antes de assumir compromissos, e o apoio técnico nesta fase pode evitar surpresas dispendiosas.
A MedSUPPORT presta este apoio individualizado com uma metodologia própria que tem como base a Engenharia Clínica e que também desenvolve soluções estéticas únicas, originais e com design várias vezes premiado. Se empreender está no seu horizonte, saiba que fazê-lo sem apoio pode comprometer a solidez do projeto e dar origem a fragilidades que, muitas vezes, só se revelam quando já é difícil recuar.
Neste artigo poderá ainda ler sobre:
Equipa e funcionamento
Investimento e sustentabilidade financeira
Localização e espaço físico

![]() | A Clínica da Baía, localizada no Seixal, foi distinguida com o Prémio Cinco Estrelas Regiões 2025 na categoria de Saúde, uma distinção que reconhece marcas e instituições em Portugal. Este prémio destaca organizações que se evidenciam pela elevada satisfação dos consumidores. Este prémio é atribuído com base numa metodologia que avalia a satisfação dos consumidores em relação a produtos, serviços e marcas. No caso da Clínica da Baía, a distinção reflete a confiança e o apreço dos utentes pela qualidade do atendimento e pelos profissionais de saúde da instituição. Este reconhecimento reforça o compromisso da Clínica da Baía com a excelência e a satisfação dos seus utentes, consolidando a sua posição como uma referência na área da saúde na região. |
O que é a misocinesia? Fenómeno psicológico pouco divulgado afeta uma em cada três pessoas
SIC Notícias
Bater com os dedos numa mesa, balançar a perna, morder a tampa da caneta ou enrolar o cabelo com os dedos são exemplos de comportamentos repetitivos que podem causar aversão ou irritação intensa a quem os observa. Uma equipa liderada pela psicóloga Sumeet Jaswal, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, aprofundou o conhecimento sobre esta condição ao estudar uma amostra com mais de 4.000 indivíduos.
É considerada a primeira investigação científica aprofundada sobre a misocinesia, que significa à letra - ódio ou aversão (miso) e movimento (cinesia). Os resultados revelam que este fenómeno pouco divulgado afeta mais pessoas do que se julgava.
De acordo com os dados recolhidos, a misocinesia pode por vezes estar associada à misofonia, reação emocional intensa e negativa ao ouvir sons específicos, geralmente comuns e repetitivos, que a maioria das pessoas considera neutros ou nem percebe.

Exemplo destes sons que podem suscitar em algumas pessoas raiva, irritação ou ansiedade são: mastigar ou comer com a boca aberta, respiração alta, estalos de caneta, tic-tac de um relógio ou sorver líquidos com uma palhinha.
Quanto à misocinesia, o estudo concluiu que a intensidade do fenómeno varia de indivíduo para indivíduo - alguns sentem um incómodo leve, enquanto outros se mostram profundamente afetados.
“Estas pessoas são emocionalmente afetadas e apresentam reações como raiva, ansiedade ou frustração, além de um menor prazer em situações sociais, ambientes de trabalho e contextos educativos.”

Oportunidades que Criam Futuro!
Sabemos que o talento certo pode fazer toda a diferença numa clínica. Por isso, criamos este espaço para conectar profissionais de saúde com as clínicas que precisam deles. Seja para expandir a equipa, reforçar o atendimento ou encontrar aquela peça-chave para o sucesso!
Se está à procura de novas oportunidades ou se a sua clínica precisa de reforços, esta secção é para si! Fique atento e acompanhe as oportunidades que podem mudar o seu futuro profissional.

Médico(a) Dentista – Lisboa Avenidas Novas
A Clínica Serviços Dentários Dr. Cautela está a admitir, para entrada imediata, médico(a) dentista para consultas de ortodontia, um dia e meio por semana.
Junte-se a uma equipa dedicada e multidisciplinar, numa clínica com visão de futuro e localizada no centro de Lisboa.
Os interessados devem enviar a sua candidatura para o email: [email protected]
Rececionista (M/F) – Lisboa, Avenidas Novas
A Clínica Serviços Dentários Dr. Cautela está a admitir, para entrada imediata e horário completo, rececionista para o horário das 10h às 19h, com intervalo para almoço.
Procuramos um(a) profissional com excelente capacidade de comunicação e empatia, que valorize um atendimento de qualidade e deseje integrar uma equipa dedicada à excelência no serviço prestado aos utentes.
Os interessados devem enviar a sua candidatura para o email: [email protected]

Médico(a) Dentista – Cirurgia Oral | Santa Maria da Feira
A Clínica São Sebastião, com mais de 20 anos de experiência na prestação de cuidados de saúde oral, está a recrutar médico(a) dentista para prática em cirurgia oral, para integrar a sua equipa clínica em regime de colaboração, 2 a 3 dias por semana.
Faça parte de uma equipa com foco na excelência, inovação e acompanhamento próximo dos seus utentes.
Envie a sua candidatura para: [email protected]
Come demasiado depressa? Dicas para abrandar o ritmo nas refeições, a saúde agradece
SIC Notícias
Se costuma terminar as refeições em menos de 20 minutos, talvez esteja na hora de abrandar o ritmo. A velocidade a que comemos tem impacto direto na saúde e pode mesmo contribuir para problemas como indigestão, obesidade e excesso de consumo alimentar.
Os especialistas, segundo a agência de notícias Associated Press (AP) defendem que não é só o que se come que importa, mas também o tempo que se leva a comer. Segundo explicou à AP Leslie Heinberg, do Centro de Saúde Comportamental da Cleveland Clinic, “demora cerca de 20 minutos até o estômago comunicar ao cérebro, através de sinais hormonais, que está cheio”. Por isso, quem come muito rápido pode não reconhecer esses sinais e acabar por ingerir mais alimentos do que o necessário.

Além do risco de comer em excesso, comer depressa pode levar à ingestão de ar em excesso, provocando inchaço abdominal e indigestão. A mastigação insuficiente também pode dificultar a digestão e comprometer a absorção de nutrientes. Em casos mais extremos, pedaços de comida mal mastigados podem até ficar presos no esófago.
Como abrandar o ritmo nas refeições?
Para quem quer começar a comer mais devagar, os especialistas recomendam não ter por perto distrações durante as refeições - como televisão ou telemóvel -, assim, consegue prestar mais atenção ao momento durante a ingestão de alimentos.
Outra dica dos especialistas é usar a mão não dominante para comer, experimentar talheres diferentes (como os pauzinhos), ou fazer pausas propositadas para beber água.
DGS promove Webinar no Dia Mundial da Higiene das Mãos e da Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos
DGS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) comemora o Dia Mundial da Higiene das Mãos e da Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos, 5 de maio de 2025, promovendo neste dia um webinar online e uma campanha digital de sensibilização para este tema.

Partindo de orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), no âmbito da prevenção e controlo de infeções e de resistências aos antimicrobianos, e enfatizando a importância da higiene das mãos e da correta utilização de luvas, o webinar "Luvas às vezes, higiene das mãos sempre!", preparado pelo Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), destacará a importância da higiene das mãos nos momentos certos e da maneira correta, sendo esta uma das medidas mais importantes para proteger tanto quem recebe os cuidados, como os profissionais de saúde e cuidadores.

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