Notícias da Saúde em Portugal 583

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Editorial

Informamos que, em virtude do feriado nacional do Dia do Trabalhador (1.º de maio), amanhã e na sexta feira, dia 2 de maio de 2025, não haverá MedSUPPORT.news, voltaremos na segunda feira, dia 5 de maio de 2025.

Desejamos a todos os quantos nos seguem um ótimo feriado!

Como manter os seus ossos fortes com a idade

Notícias Saúde

Há sinais associados à menopausa, como afrontamentos, aumento de peso e queda de cabelo, que costumam atrair muita atenção. No entanto, existe uma mudança menos óbvia que as mulheres não podem ignorar durante e após a menopausa: o declínio da densidade dos ossos, que faz aumentar o risco de fraturas. Proteger a saúde óssea é essencial.

A menopausa, que geralmente começa no fim dos 40 ou início dos 50 anos e dura cerca de sete anos, é marcada pela diminuição da hormona estrogénio. “O estrogénio ajuda a formar ossos”, confirma Raliat Bashua, obstetra/ginecologista no Penn State Health Hampden Medical Center. “Quando os seus níveis de estrogénio começam a flutuar, não mantém tanta massa óssea.”

Após os 40 anos, a massa óssea diminui lentamente. Cálcio e vitamina D são essenciais para preservar os seus ossos, assim como são também importantes para manter a força muscular e óssea e prevenir as quedas enquanto se prepara para (ou entra) na menopausa exercícios de sustentação de peso, como a corrida e a caminhada rápida, ou o treino de resistência (fortalecimento muscular).

As mulheres com mais de 50 anos que estejam a entrar na menopausa ou que já tenham passado pela menopausa devem aumentar a ingestão de cálcio e questionar os seus médicos sobre a terapêutica de reposição de estrogénios para a menopausa, que pode ajudar a prevenir a osteoporose e a aliviar os sintomas irritantes da menopausa, como os afrontamentos.

Unhas de gel e risco de cancro: médica tira todas as teimas

Sapo

Só na última década se começou a discutir a segurança das unhas de gel, após a publicação de literatura médica sobre casos de cancro de pele que surgiram nas mãos de mulheres utilizadoras deste tipo de acessórios. As explicações são da médica Helena Toda Brito, especialista em Dermatologia.

A exposição a radiação ultravioleta é um passo necessário na solidificação das unhas e verniz gel. As lâmpadas utilizadas no processo de secagem das unhas emitem radiação ultravioleta (UV), predominantemente ultravioleta A, que está associada ao envelhecimento acelerado da pele e ao aumento do risco de cancro de pele.

Embora a exposição a estas lâmpadas decorra por curtos períodos de tempo em cada sessão, a Academia Americana de Dermatologia alerta que a radiação UV por elas emitida é pelo menos quatro vezes mais forte do que a radiação UV da luz solar. Como o efeito da radiação UV na pele é cumulativo, todos os minutos de exposição são somados ao longo da vida, levando mais tarde ao aparecimento de danos na pele.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • Que outros riscos acarretam as unhas de gel?

  • Quem deve evitar as unhas de gel?

  • Quais as precauções a ter com as unhas de gel?

Cresce desinteresse pelas profissões da saúde e Portugal seguirá tendência

Jornal de Notícias

Os resultados mostram um conjunto cada vez maior de países – com os Estados Unidos da América (EUA), a Bélgica, o Canadá e a Finlândia à cabeça – onde decresceu o interesse pela área da saúde entre 2018 e 2022. Em Portugal, em 2022, 8,5% dos estudantes de 15 anos disseram que esperavam trabalhar como médicos aos 30 anos (6,9% em 2018) e cerca de 2% como enfermeiros (ligeiro aumento face a 2018). Apesar da tendência ainda ser positiva, o risco de o desinteresse no país aumentar está sinalizado no relatório, que aponta a redução das admissões nos cursos de enfermagem entre 2021 e 2022 como um primeiro indício.

“Embora os profissionais de saúde tenham sido amplamente celebrados como heróis durante a crise, as suas experiências de stress sem precedentes, condições de trabalho difíceis, exposição a riscos para a saúde e salários relativamente baixos em algumas profissões podem ter paradoxalmente dissuadido muitos jovens de seguirem carreiras no setor da saúde”, pode ler-se no documento.

SPMS testa solução europeia para futuros serviços digitais

SPMS

No âmbito da ação europeia Gravitate – Health, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) conduziu testes de integração da solução Gravitate Lens (G-lens®) na App SNS 24. A solução G-lens® permite adaptar o conteúdo do folheto informativo de um medicamento, destacando ou suprimindo informações, com base nas características presentes no resumo de saúde do utente.

Esta iniciativa teve como principal objetivo avaliar a forma como os dados de saúde individuais poderão contribuir para tornar o folheto informativo eletrónico do medicamento (bula) mais adaptado ao contexto do utente, com vista a melhorar a sua usabilidade e acessibilidade.

O formato eletrónico de teste do folheto informativo segue o novo padrão previsto pela Agência Europeia do Medicamento. O objetivo foi integrar um caso de estudo, no qual os utilizadores pudessem testar a funcionalidade G-lens® e avaliá-la em termos de usabilidade, acessibilidade e perceção sobre a sua utilidade, com o intuito de identificar possíveis áreas de melhoria e continuar a desenvolver um serviço focado no cidadão.

Em Portugal, esta funcionalidade já foi aplicada à secçãoGravidez, amamentação e fertilidadedo folheto informativo de um medicamento de utilização frequente, de forma a testar a solução e verificar como se adapta às aplicações móveis já existentes.

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