Notícias da Saúde em Portugal 589

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Amnistia Internacional reforça alerta sobre conteúdos nocivos no TikTok

CNN

A Amnistia Internacional alertou hoje que a plataforma de vídeos TikTok continua sem resolver os graves riscos de danos à saúde mental e física dos jovens utilizadores, quase 18 meses depois de terem sido denunciados numa investigação da organização.

Esta investigação de 2023 concluiu que no feed “Para ti” do TikTok as crianças e jovens utilizadores corriam o risco de serem atraídas para um “buraco negro” tóxico de conteúdos relacionados com a depressão e o suicídio, problema que até agora a empresa não reconheceu nem apresentou soluções específicas, denuncia a Amnistia Internacional (AI) em comunicado.

A organização alerta mesmo para a possibilidade de haver impacto no bem-estar mental, particularmente dos utilizadores mais jovens, associado a conteúdo concentrado relacionado com dietas extremas e conteúdo relacionado com a imagem corporal.

A investigação, que recorreu a contas para simular adolescentes de 13 anos online, concluiu que 20 minutos após ser criada uma conta e sinalizado interesse em saúde mental, mais de metade dos vídeos no feed “Para ti” do TikTok se relacionavam com problemas de saúde mental.

Segundo a investigação, o modelo de negócio invasivo do TikTok rastreia tudo o que um utilizador faz na plataforma procurando prever os seus interesses, estado emocional e bem-estar, para mostrar conteúdos mais personalizados no 'feed For you' para que continue a navegar, mesmo que os conteúdos sejam prejudiciais.

Quase quatro milhões de portugueses já têm seguro de saúde

SIC Notícias

Em Portugal cerca de 3,7 milhões de pessoas estão abrangidas por um seguro de saúde. Só no ano passado, adquiriram este tipo de serviço mais 118.011 pessoas, o que representa em média um aumento de 323 por dia.

Segundo os dados da Seguradata - Associação Portuguesa de seguradores (APS) - em 2024 houve um crescimento de 4.4% relativamente à aquisição de seguro indiciais (mais 71.798 pessoas). São, no total, 1,7 milhões. Já em relação aos seguros de grupo, que são neste momento cerca de dois milhões, o aumento ronda os 2,4% (mais 46.231 pessoas).

De acordo com o Observatório dos seguros de Saúde da ASF, a dificuldade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) é a principal razão (43,2%) que leva os portugueses a adquirirem cobertura médica.

Entre os restantes motivos está a redução do tempo de marcação de uma consulta, exame ou tratamento (24,8%), a redução dos custos no setor privado (19%), a necessidade de ser seguido por um especialista específico (17,33%) e, por fim, a opinião de que os serviços prestados no setor privado são melhores (10,1%).

Estes dados não contemplam nem os beneficiários da ADSE, nem os utentes com plano de saúde. Se contabilizarmos todos os valores, pode-se concluir que em Portugal, 58% da população adulta está abrangida por um plano, seguro ou subsistema de saúde.

Amadora-Sintra usa Inteligência Artificial para agilizar tratamentos

SIC Notícias

O Hospital Amadora-Sintra está a utilizar um algoritmo de Inteligência Artificial (IA) para agilizar o tratamento de doentes que sofreram um enfarte. A tecnologia permite, nalguns casos, decidir o que fazer com mais rapidez e precisão.

Aos 59 anos, José Miranda chegou à unidade de cardiologia de intervenção do Amadora-Sintra devido a um sintoma. O exame mostrou à equipa médica que não precisava de fazer uma angioplastia.

O Amadora-Sintra está há cerca de um ano a utilizar um programa de IA que dá, nos casos em que pode ser utilizado, algumas garantias.

Uma ferramenta útil para um hospital que ultrapassou recentemente a marca das 12.000 angioplastias. Um número construído em 28 anos e que também envolve a resposta a situações críticas.

ELO é o novo portal para a indústria e os profissionais

SPMS

O ecossistema da saúde é constituído por muitas entidades e serviços. Para responder às necessidades e oferecer melhores serviços digitais, foi desenvolvido o portal ELO, especialmente dirigido à indústria e aos prestadores de cuidados de saúde.

Desenvolvido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), o portal ELO pretende facilitar a implementação do Registo de Saúde Eletrónico Único. Centraliza todos os recursos necessários para integrar softwares através dos Serviços Digitais de Saúde.

Serviços disponibilizados pelo ELO

O ELO disponibiliza uma ferramenta de acesso online que permite o acesso controlado a dados de saúde de qualquer pessoa, desde que tenham sido registados por um sistema de informação qualificado para interoperar. A utilização destes serviços garante que qualquer pessoa possa aceder remotamente aos seus dados de saúde eletrónicos de forma gratuita, imediata e facilmente legível.

O acesso pode ser realizado através do portal SNS 24 ou da aplicação móvel SNS 24, sem prejudicar o direito de obtenção desses dados diretamente junto dos próprios prestadores de cuidados de saúde, em formato físico ou eletrónico.

Além disso, os profissionais de saúde podem consultar dados de saúde eletrónicos em situações relacionadas com as pessoas que estão a tratar, e na medida em que tal acesso seja pertinente e necessário à prestação de cuidados de saúde, nos termos da legislação em vigor.

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