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Notícias da Saúde em Portugal 591
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AVC, um problema feminino de que ninguém fala
Notícias Saúde
Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são comprometimentos súbitos da função neurológica, sendo a sua forma mais comum o chamada AVC isquémico, que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é bloqueado. Embora os AVC sejam frequentemente considerados uma condição que afeta sobretudo os homens, não é bem assim. E a , explica porquê.
“No passado, pensávamos que os ataques cardíacos e os acidentes vasculares cerebrais eram mais comuns nos homens, mas metade das pessoas que sofrem acidentes vasculares cerebrais são mulheres”, confirma Shankar.
“No passado, pensávamos que os ataques cardíacos e os acidentes vasculares cerebrais eram mais comuns nos homens, mas metade das pessoas que sofrem acidentes vasculares cerebrais são mulheres.”

Risco mais altos para as mulheres
As mulheres têm vários problemas de saúde específicos que podem colocá-las em maior risco de AVC, incluindo complicações na gravidez, como hipertensão relacionada com a gravidez e pré-eclâmpsia.
Shankar salienta ainda que as doenças autoimunes e as enxaquecas com aura, uma forte dor de cabeça com perturbações visuais ou sensoriais, que são mais comuns nas mulheres, podem aumentar o risco, assim como a endometriose, que é um fator de risco descoberto mais recentemente. As mulheres com estas condições tendem a sofrer um AVC em idades mais jovens.
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Sintomas a que se deve estar atento
Os nossos filhos estão a comer sal e açúcar cedo demais e em excesso
CNN
A Direção-Geral de Saúde (DGS) publicou um guia para influenciadores digitais e anunciantes sobre alimentação infantil. Marta Figueira e Maria João Gregório são as autoras.
Marta Figueira é nutricionista do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da DGS e Maria João Gregório é a responsável desse mesmo programa da DGS. São também duas das autoras do “Guia para influenciadores digitais e anunciantes”, sobre boas práticas na comunicação comercial de alimentação infantil.
Em entrevista à CNN Portugal, revelam que um estudo realizado pela DGS mostrou que “as mulheres grávidas e mães de crianças pequenas estão expostas a múltiplos anúncios publicitários a substitutos do leite materno e a alimentos para bebés e crianças pequenas, enquanto utilizam diferentes plataformas sociais no ambiente digital”. O principal objetivo do livro é, por isso, “contribuir para uma comunicação mais responsável pelos influenciadores digitais”.

Que erros estamos a cometer na introdução alimentar dos nossos filhos e na alimentação das nossas crianças?
Quer na introdução alimentar, quer na alimentação das crianças e adolescentes, um dos principais erros é a introdução precoce, e em excesso, de sal e açúcar. E este problema começa muitas vezes com alimentos aparentemente "inofensivos", que são promovidos como apropriados para bebés ou crianças pequenas, desde cereais, papas, iogurtes infantis ou bolachas.
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Qual é o objetivo principal do guia?
Qual é, hoje, o impacto real da promoção digital na alimentação infantil em Portugal?
O guia propõe recomendações ou estabelece limites claros?
A DGS pode impor sanções a quem não seguir as suas recomendações ou cumprir os limites? A quem compete essa fiscalização?
Este guia promove o aleitamento materno. Quer enumerar alguns dos benefícios?
(…)
Medicamento para enxaqueca alivia sintomas antes da sua aparição
Jornal de Notícias
A investigação liderada pelo King’s College London e relatada na revista "Nature Medicine" utilizou o medicamento ubrogepant, aprovado pela agência dos Estados Unidos para a alimentação e os medicamentos (FDA) para o tratamento da enxaqueca.
A equipa realizou uma análise exploratória com dados do ensaio clínico em fase 3 Prodrome, e os resultados sugerem que o ubrogepant reduz os sintomas comuns que ocorrem nas horas que antecedem as enxaquecas e pode ser o primeiro tratamento agudo para as mesmas.
A maioria da investigação sobre a enxaqueca centra-se no tratamento da dor de cabeça em si, e nenhum tratamento demonstrou ser eficaz no alívio dos primeiros sintomas premonitórios, que geralmente duram horas e podem causar disfunção.

A análise envolveu 438 participantes com idades entre os 18 e os 75 anos, com pelo menos um ano de história de enxaqueca, que foram divididos em dois grupos. Um tomou 100 miligramas do medicamento e o outro um placebo após o início dos sintomas premonitórios, durante os quais o participante esperava que ocorresse uma dor de cabeça dentro de uma a seis horas.
Quando os participantes receberam o medicamento, relataram melhorias na capacidade de concentração uma hora após o tratamento, menos sensibilidade à luz duas horas depois e menos fadiga e dor no pescoço após três horas, em comparação com o grupo placebo.
13.ª edição do curso Reabilitação no Desporto
OE
Começa hoje a 13.ª edição do curso Reabilitação no Desporto em formato ‘e-learning’. A formação decorre de 14 de maio a 5 de junho de 2025 e é exclusiva para Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação.

O curso pretende dotar os participantes de conhecimentos práticos na abordagem ao atleta com lesões, promovendo cuidados ajustados a cada situação e acelerando a recuperação.

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