Notícias da Saúde em Portugal 596

Observador

O que é a síndrome de Peter Pan?

É um conjunto de sintomas que se manifestam pela dificuldade de uma pessoa em aceitar as responsabilidades associadas à vida adulta. Esta designação “é geralmente utilizada na psicologia para descrever adultos que apresentam uma falta de maturidade social e uma dificuldade em ‘crescer’”. Adultos com comportamentos infantis, medo de assumir compromissos, e que recusam amadurecer.

Quais os principais sintomas?

Dificuldade em lidar com responsabilidades, imaturidade emocional, problemas nos relacionamentos amorosos ou de amizade, falta de ambição ou objetivos de vida. O medo da solidão, a incapacidade em lidar com a crítica, a dependência de terceiros, são outras características.

Como se trata?

Reconhecer o problema, querer resolvê-lo, compreender as razões, saber gerir emoções, melhorar a relação com os outros. Desenvolver capacidades para lidar com o dia a dia da vida adulta, ganhar independência, aprender a gerir o dinheiro, definir metas. Estabelecer prioridades e iniciar tarefas.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• E como se manifesta, ao certo?

• O que explica esses comportamentos?

• Como distinguir de inseguranças emocionais e dificuldades ocasionais?

• É uma perturbação mental?

• De que forma afeta a vida adulta?

• Há maneiras de prevenir?

SIC Notícias

O Centro Nacional de Supercomputação de Barcelona (BSC-CNS) promoveu a criação de uma empresa paralela, denominada OneCareAI, especializada na deteção em tempo real do risco de AVC utilizando Inteligência Artificial (IA) e 'smartwatches'.

A OneCareAI oferece uma tecnologia que aplica a IA e a supercomputação para fornecer uma detecção precoce, personalizada e em tempo real do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) com base em dados de eletrocardiogramas de 'smartwatches'.

Tecnologia precisa e não invasiva

A OneCareAI introduz no mercado uma tecnologia precisa e não invasiva que utiliza dados de eletrocardiogramas (ECG) recolhidos a partir de dispositivos portáteis e incorpora informações sobre o estilo de vida do doente através de uma aplicação móvel.

De acordo com o cofundador da OneCareAI, Davide Cirillo, a empresa traz "uma nova forma de compreender a prevenção médica, reunindo a ciência, a tecnologia e o bem-estar pessoal para se manter à frente das doenças cerebrovasculares e melhorar a qualidade de vida das pessoas".

Embora a empresa esteja inicialmente centrada na prevenção do AVC, a sua tecnologia tem potencial para ser alargada a outras doenças cardiovasculares, metabólicas e respiratórias, abrindo um leque de oportunidades de escalabilidade e desenvolvimento futuro.

Notícias Saúde

De acordo com um estudo publicado no European Heart Journal, hoje em dia apenas cerca de três em cada cinco doentes com insuficiência cardíaca consultam um cardiologista pelo menos uma vez por ano. Algo que lhes pode custar a vida.

O estudo, também apresentado no Heart Failure Congress 2025, mostra que os doentes que consultam um cardiologista uma vez por ano têm cerca de 24% menos probabilidade de sofrer complicações no ano seguinte. E mostra também quais os doentes que podem beneficiar de uma consulta anual com um cardiologista e quais os doentes que devem ser consultados com mais frequência.

Guillaume Baudry, um dos líderes da equipa de investigadores franceses, do Centro de Investigação Clínica do Hospital Universitário de Nancy, que realizou o estudo explica que “nos doentes com insuficiência cardíaca, o coração não consegue normalizar o fluxo sanguíneo e a pressão. A insuficiência cardíaca geralmente não tem cura, mas com o tratamento adequado, os sintomas podem ser controlados durante muitos anos”.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• A importância da consulta ao cardiologista

DGS

No âmbito da participação no Grupo de Peritos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre a Economia da Saúde Pública (Expert Group on the Economics of Public Health – EGEPH), a Direção-Geral da Saúde (DGS) elegeu, em conjunto com delegados de Israel e da Comissão Europeia, um representante nacional para participar no ‘Bureau’ que coordena este grupo.

A nomeação reconhece o compromisso e a contribuição de Portugal no domínio da Saúde Pública a nível internacional, particularmente no reforço da criação de políticas públicas baseadas em evidência científica. A participação no Bureau do EGEPH reforça o papel de Portugal na discussão global sobre os desafios da Saúde Pública e reafirma a importância da cooperação internacional na promoção de políticas eficazes, sustentáveis e centradas nas populações.

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