Notícias da Saúde em Portugal 599

SIC Notícias

Nos últimos anos, tornou-se comum ver nas redes sociais pessoas a colar fita adesiva na boca antes de dormir. A ideia é forçar a respiração pelo nariz e evitar a respiração pela boca, associada a distúrbios do sono como a apneia.

Os defensores desta prática afirmam que a fita adesiva ajuda a:

• melhorar a qualidade do sono;

• reduzir o ressonar;

• evitar a boca seca;

• diminuir o mau hálito;

• até melhorar o humor, a digestão e o aspeto da pele.

Mas será que usar fita adesiva na boca é uma forma eficaz de resolver estes problemas e é seguro? O que diz a ciência?

Resultados: benefícios mínimos, riscos reais

Apenas dois estudos mostraram benefícios modestos para pessoas com apneia obstrutiva do sono - uma condição em que as vias respiratórias ficam parcial ou totalmente bloqueadas durante o sono.

Pior: quatro estudos alertaram para riscos sérios, incluindo o perigo de asfixia.

Isto acontece especialmente em pessoas com nariz entupido ou vias nasais bloqueadas, o que pode dever-se a alergias, desvio do septo nasal ou aumento das amígdalas.

Seguir modas das redes sociais pode atrasar o diagnóstico de problemas reais, como a apneia do sono - que tem tratamento eficaz, quando identificado a tempo.

Jornal Dentistry

Conselhos

Um médico sabe os riscos que um paciente corre ao procurar respostas na internet: encontrará generalizações que podem não refletir a sua situação clínica, faltará contexto, conhecimento médico e experiência clínica para interpretar o que está a ler, o que pode resultar em decisões com consequências graves.

De forma semelhante, uma clínica que recorre a conselhos informais, transmitidos entre colegas, corre o risco de encontrar apenas experiências pessoais e informações cruzadas, que raramente são diretamente aplicáveis a outra unidade de saúde. O mesmo diagnóstico nem sempre conduz ao mesmo tratamento.

Solução inadequada – o impacto

Uma abordagem informal cria uma falsa sensação de segurança. Apenas uma abordagem técnica, adaptada à realidade concreta da unidade de saúde, pode oferecer o ajuste e a tranquilidade que o gestor precisa.

Quantas vezes recebeu pacientes que pesquisaram, analisaram, conversaram com todos ao seu redor e nas redes sociais, adiaram e re-adiaram a consulta, e, quando finalmente a fizeram, perceberam que tudo teria sido mais fácil (e mais económico) se tivessem agendado a consulta mais cedo?

Resolvido - o seu tempo de volta

Proteja o seu tempo e procure apoio profissional nas questões de regulação e licenciamento. Assim como os seus pacientes muitas vezes percebem que, ao adiantar o tratamento, as soluções se tornam mais simples e económicas, a mesma lógica se aplica às questões de regulação e licenciamento. Muitas vezes, aquilo que parece complexo e custoso pode ser resolvido de forma mais eficaz e acessível do que imagina. Há muitos anos que a MedSUPPORT se dedica exclusivamente a este tipo de questões, contacte-nos e faremos o melhor diagnóstico para a sua unidade de saúde.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• Solução única - a falácia

• Solução personalizada - a única

Jornal de Notícias

Nos primeiros quatro meses de 2025 foram vendidas mais de 111 mil embalagens de medicamentos para tratamento da obesidade, quase tanto como em todo o ano de 2024.

Apesar de não serem comparticipados e de representarem um custo elevado (pode chegar a 245 euros por mês), a procura de medicamentos para tratamento da obesidade não tem parado de crescer: as vendas quase duplicaram nos últimos cinco anos, passando de 45.790 embalagens em 2019 para 119.588 em 2024, segundo dados da Associação Nacional de Farmácias (ANF), com base em informação da Health Market Research (HMR).

Os dados divulgados a propósito do Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade, que se assinalou no sábado, mostram um crescimento constante ano após ano.

Em 2019, foram vendidas 45.790 embalagens, em 2020, 46.500 (+1,6%), em 2021, 55.173 (+18,7%), em 2022, 60.259 (+9,2%), e em 2023, 82.513 (+36,9%).

O crescimento mais expressivo ocorreu em 2024, com 119.588 embalagens vendidas (+44,9%). Este ano, até abril, já foram disponibilizadas 111.093.

Jornal de Notícias

As nove farmácias de Braga que participaram, no sábado, no mercado municipal da cidade, numa ação de rastreio gratuito de hipertensão arterial (HTA), diagnosticaram um total de 600 pessoas.

A iniciativa, que vai na sua segunda edição e se enquadra no Dia Mundial da Hipertensão Arterial, celebrado a 17 de maio, é dirigida à população adulta sem diagnóstico conhecido de hipertensão arterial (HTA).

Volta a realizar-se dia 31 de maio nas entradas do mercado municipal e nas farmácias até 7 de junho.

A hipertensão arterial, ou pressão alta, segundo referem os organizadores, “é uma condição em que a pressão do sangue nas artérias está constantemente elevada, o que pode levar a problemas de saúde graves, como doenças cardíacas e ataques cerebrais”.

Obrigado por ler a medsupport.news.

A equipa da MedSUPPORT.

p.s. Se gostou desta newsletter, partilhe-a com os seus amigos e colegas! Todos podem subscrever aqui a medsupport.news.