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Notícias da Saúde em Portugal 602
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OMS alerta que consumo de álcool aumenta risco de cancro no pâncreas
SIC Notícias
As Nações Unidas já tinham lançado o alerta por diversas vezes: o álcool é um carcinogénico que pode provocar vários tipos de cancro. Agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que ficou provada a relação direta entre o consumo de bebidas alcoólicas e o cancro no pâncreas.

Segundo o estudo publicado pela OMS, a cerveja e as bebidas destiladas são as mais perigosas. Menos de uma cerveja por dia, ou seja, cerca de 10 gramas de álcool, aumentam em 3% o risco de cancro no pâncreas.
O pâncreas é um órgão vital que produz enzimas para a digestão, e hormonas que ajudam na regulação dos níveis de açúcar no sangue, e o cancro pancreático é um dos mais letais e difíceis de tratar.
Mitos e verdades sobre a saúde das pernas: o que precisa mesmo de saber sobre a doença venosa crónica
Notícias Saúde
Há considerações que, de tanto serem repetidas, se tornam verdades sem nunca o terem sido. A ideia de que as varizes são uma inevitabilidade associada à idade, ou que os saltos altos causam doença venosa crónica são apenas algumas destas conceções erradas. É sobre estes mitos que fala Joana Ferreira, médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, deitando por terra ideias que podem atrasar diagnósticos e tratamentos.
Mito 1
“Uma das coisas que os doentes muitas vezes pensam, assim como a população em geral, é que a Doença Venosa Crónica é um problema estético”, refere Joana Ferreira. Mas esta é apenas parte da verdade. “Estamos sobretudo a falar de uma doença que pode trazer consequências graves. Nomeadamente nas suas fases mais avançadas, pode originar inflamação nos vasos sanguíneos (flebites), alterações da estrutura da pele e outras complicações mais graves. Além destas complicações graves, causa muitas vezes dor, com um compromisso da qualidade de vida”, esclarece.

Mito 2
São muitos os que acreditam que as varizes estão associadas ao envelhecimento, sendo normal o seu aparecimento. “Ou seja, não consideram que têm doença venosa crónica e não procuram ajuda”, refere a especialista. Isto apesar de, assegura, serem hoje cada vez mais os que “percebem que é uma doença”.
Mito 3
Falar de doença venosa crónica não é falar apenas de varizes, ainda que se continue a perpetuar esta ideia. “É muito mais do que varizes. Aqueles raios, aquelas aranhas vasculares que surgem nas pernas já são manifestações da doença. E mesmo doentes que não tenham nenhuma alteração nas pernas, mas se queixam de dor ou peso, mesmo esses já têm a doença”, refere Joana Ferreira.
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Mito 4
Mito 5
Através da impressão 3D é possível criar substitutos ósseos adequados ao paciente e capazes de ajudar no tratamento
Expresso
Com a integração de fármacos e até de partículas magnéticas, há um novo tipo de substituto ósseo feito através de impressão 3D. Esta solução permite reduzir os tratamentos agressivos e promove uma regeneração óssea mais rápida.
No caso de ser necessário remover cirurgicamente defeitos ósseos provocados diversos problemas, incluindo por exemplo tumores cancerígenos, são usados substitutos para regenerar o osso e oferecer o suporte estrutural. Mas uma equipa de investigação quis alterar o paradigma e desenvolveu um substituto ósseo inovador, personalizável e com capacidade de tratamento localizado.

O projeto 2BBone desenvolveu um método de fabrico alternativo, com recurso à impressão 3D, para incluir funcionalidades como a capacidade de eliminar as células tumorais remanescentes. Havia a “necessidade de construir ou fabricar materiais multifuncionais, que para além da regeneração óssea, pudessem trazer também funcionalidades como libertar um fármaco localmente para tratar uma infeção ou matar células cancerígenas”, explica Susana Olhero, professora da Universidade de Aveiro e responsável pelo projeto.
A inovação deste projeto passa ainda pela integração de novas funcionalidades, como a utilização de nanopartículas magnéticas que ao serem estimuladas através de um campo magnético, produzem calor, o que consequentemente destrói as células cancerígenas.
Universidade de Coimbra produz radiofármaco inovador para deteção da doença de Alzheimer
Notícias Saúde
A Universidade de Coimbra (UC) vai passar a produzir um radiofármaco, até aqui indisponível em Portugal, que permite a deteção de agregados da proteína Tau no cérebro, um indicador de manifestação da doença, comum a todos os doentes, garantindo um diagnóstico mais preciso da doença de Alzheimer. Os exames poderão ser feitos no tomógrafo PET (Tomografia por Emissão de Positrões) do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), que assegura a produção do medicamento radiofarmacêutico.

O radiofármaco inovador vem transformar o diagnóstico da doença de Alzheimer através de exames PET. Até agora, o método mais comum era o exame PET para deteção de amiloide beta fibrilar e em placas, também realizado no ICNAS. No entanto, embora seja muito útil no diagnóstico precoce de doença de Alzheimer, este exame não se correlaciona significativamente com a sua gravidade clínica.
O novo método de diagnóstico permite complementar esse exame com o de deteção da presença dos agregados da proteína Tau.
“A deteção de agregados da proteína Tau no cérebro permite um diagnóstico mais preciso e o estadiamento da doença, relacionando-se com a sua gravidade e progressão.”

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