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Notícias da Saúde em Portugal 606
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A injeção para emagrecer: que preço pagarão os europeus por um corpo de sonho?
Euronews
Como a procura de medicamentos para perda de peso está a esgotar a oferta de medicamentos para a diabetes na Europa, à medida que os países adotam diferentes velocidades de abordagem à aprovação de medicamentos para fins duplos.
De Itália à Grécia e a Portugal, a utilização off-label de medicamentos GLP-1 como o Ozempic e o Mounjaro para a perda de peso está a criar um mercado privado em expansão - e um dilema de saúde pública em crescimento.
Mas qual é o preço que estamos dispostos a pagar pelo corpo de sonho?
Portugal: um mercado sem comparticipação

Em Portugal, o fenómeno dos medicamentos para emagrecer é mais recente, mas não menos intenso. Só nos primeiros quatro meses de 2025, os consumidores portugueses gastaram quase 20 milhões de euros em injetáveis à base de GLP-1, como a tirzepatide (Mounjaro) e a semaglutide (Wegovy) - ambos oficialmente aprovados para o tratamento da obesidade.
Em apenas dois meses de 2024, foram vendidas mais de 10 000 unidades de tirzepatide, enquanto o Wegovy, introduzido em abril de 2025, registou vendas de 6 800 unidades num único mês. Com o preço de cada injeção de Wegovy a 244,80 euros, a tendência não mostra sinais de abrandamento.
O Ozempic, embora não esteja oficialmente aprovado para a perda de peso, continua a ser amplamente utilizado sem indicação. A sua popularidade levou à escassez de stocks nas farmácias e obrigou o NFARMED, I.P. - a autoridade nacional do medicamento - a iniciar auditorias ao circuito do medicamento em cooperação com a Agência Europeia de Medicamentos.
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Itália: um salto de dez vezes nas despesas
Grécia: aumento da procura, regras estritas
Espanha: mercado em chamas
(…)
Doença silenciosa, risco real e potencialmente fatal: o que há a saber sobre a leishmaniose e a sua transmissão a humanos
Sapo
A leishmaniose continua envolta em algum desconhecimento, mesmo entre tutores atentos. Como se instala esta doença infeciosa no organismo do animal e qual é o papel do mosquito flebótomo neste ciclo de transmissão?
A leishmaniose é uma doença infecciosa provocada por parasitas microscópicos do género Leishmania, sendo que em Portugal a espécie mais comum é Leishmania infantum. A infeção ocorre quando as formas promastigotas do parasita são inoculadas na pele do hospedeiro - geralmente o cão, embora também possam ser afetados gatos e humanos - através da picada do vetor, o flebótomo. Este é um pequeno inseto que se alimenta de sangue (hematófago) com menos de três milímetros de comprimento, ou seja, sensivelmente metade do tamanho de um mosquito.

Embora estejam descritas outras vias de transmissão em cães, como a transmissão vertical (de mãe para crias), por transfusão sanguínea, via venérea (contacto sexual) ou, mais raramente, por mordeduras, estas ocorrem de forma excecional e não têm impacto relevante na disseminação da doença. A única via com verdadeira importância epidemiológica é a transmissão vetorial, mediada pela picada de flebótomos infetados.
Em termos clínicos, quais são os principais sinais e sintomas da leishmaniose nos cães? E em que fase da doença é mais comum o diagnóstico ser feito?
A leishmaniose canina é, na maioria dos casos, uma doença progressiva e de evolução lenta. Os sinais/sintomas nem sempre são fáceis de identificar numa fase inicial. Muitos tutores só se apercebem de que algo não está bem quando os sintomas já são evidentes, altura em que o organismo do animal pode já estar bastante afetado.
Entre os sinais/sintomas mais frequentes encontram-se a perda progressiva de peso, mesmo quando o cão continua a alimentar-se normalmente; também feridas da pele que demoram a cicatrizar, especialmente nas orelhas focinho e patas. Podemos também elencar como sinais e sintomas a queda de pelo, muitas vezes em torno dos olhos; o crescimento exagerado das unhas; o aumento dos gânglios linfáticos.
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Como se manifesta a doença nos humanos?
Falta de sono afeta o coração ao fim de apenas três noites
SIC Notícias
Três noites seguidas com pouco sono podem desencadear alterações moleculares no sangue associadas a doenças cardiovasculares. É o que mostra um novo estudo da Universidade de Uppsala, na Suécia, que ajuda a explicar como a privação de sono afeta o coração, mesmo em pessoas jovens e saudáveis.
No novo estudo, os investigadores analisaram proteínas inflamatórias no sangue. São moléculas que o corpo produz quando está sob stress ou a lutar contra uma doença. Quando estas proteínas se mantêm elevadas durante muito tempo, podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar o risco de problemas como insuficiência cardíaca, doença coronária e fibrilação auricular (batimentos cardíacos irregulares).

“Infelizmente, quase metade dos suecos sofre regularmente de distúrbios do sono, e isto é especialmente comum entre trabalhadores por turnos. O nosso objetivo era identificar os mecanismos que explicam como o sono insuficiente pode aumentar o risco de doença cardiovascular e, a partir daí, encontrar formas de intervir."
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Proteínas inflamatórias alteradas com a privação de sono
Até o horário das análises ao sangue tem influência
Todos corremos os mesmos riscos
Auditorias no SNS revelam falhas no controlo interno e prevenção da corrupção
Canal S+
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde realizou 14 auditorias a entidades do SNS desde 2023, que identificaram áreas críticas que exigem reforço nos mecanismos de controlo interno e prevenção da corrupção nas entidades auditadas, revela um relatório hoje divulgado
Dos processos de auditoria instaurados, entre abril de 2023 e o passado domingo, cinco encontram-se concluídos, refere a IGAS no relatório “Auditorias ao sistema de controlo interno e de comunicação de irregularidades dos estabelecimentos de saúde do serviço nacional de saúde” publicado no ‘site’.

O objetivo foi “avaliar os respetivos mecanismos de controlo interno e de comunicação de irregularidade" e verificar se "têm um impacto efetivo no cumprimento da missão e dos objetivos dessas entidades, bem como se contribuem para uma gestão eficiente dos recursos públicos”.
As inspeções analisaram cinco áreas: Avaliação do sistema de controlo interno, Estrutura do sistema de controlo interno, Sistema de comunicação interna de irregularidades, Recrutamento do auditor interno e dos técnicos auditores, Autonomia, independência e objetividade do serviço de auditoria interna.
Nas auditorias, a IGAS identificou “um conjunto de áreas críticas que exigem reforço nos mecanismos de controlo interno e prevenção da corrupção nas entidades auditadas”.
As suas principais recomendações visam “assegurar a conformidade legal, a transparência e a eficácia na gestão de recursos públicos, com especial enfoque na atualização de planos de prevenção, na melhoria dos processos de auditoria interna e na promoção de boas práticas institucionais”.
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