Notícias da Saúde em Portugal 635

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Homem com corrente de 9 quilos morre sugado por máquina de ressonância magnética

SIC Notícias

Um homem de 61 anos morreu na quinta-feira passada, dia 17 de julho, depois de ser sugado por uma máquina de ressonância magnética no centro médico Nassau Open MRI em Westbury, Long Island, no estado de Nova Iorque.

A vítima entrou sem autorização na sala de ressonâncias onde estava a realizar-se um exame ao joelho da esposa, Adrienne Jones-McAllister, acabando por ser sugado pela máquina. À emissora de televisão local News 12 Long Island, a viúva afirma que o chamou para que a ajudasse a levantar-se, mas que este trazia ao pescoço uma corrente metálica de musculação com nove quilos com um cadeado.

A força magnética da máquina puxou-o pela corrente que trazia ao pescoço, de acordo com a Polícia de Nassau que está a investigar os contornos do caso.

O acidente aconteceu na quarta-feira à tarde resultando "num episódio médico", segundo as autoridades, que deixou o Keith McAllister em estado crítico no hospital.

Os aparelhos de ressonância magnética recorrem a um forte campo magnético para produzir imagens detalhadas do corpo. Por esse motivo é norma pedir-se aos pacientes que removam qualquer bem de metal que tragam no corpo e troquem de roupa antes de passarem por exames de ressonância magnética ou de se aproximarem do aparelho.

Superbactérias: aumento da resistência aos antibióticos pode ter consequências devastadoras nas próximas décadas

SIC Notícias

O aumento da resistência aos antibióticos e a outros medicamentos pode ter consequências devastadoras nas próximas décadas. Estimativas recentes indicam que as superbactérias podem causar milhões de mortes e prejuízos anuais de 1,7 mil milhões de dólares - cerca de mil e quinhentos milhões de euros - até 2050.

Na corrida entre as novas respostas terapêutica e o aumento da resistência aos medicamentos, a liderança parece ser claramente das chamadas superbactérias.

A preocupação aumenta com as decisões dos Estados Unidos, mas também de vários países europeus, de cortar verbas destinadas à ajuda ao desenvolvimento. Medidas que podem fazer com que muitos países deixem de conseguir aplicar medidas concretas para travar o aumento da resistência a medicamentos.

Além do uso racional dos antibióticos, o único caminho apontado para travar o problema passa por uma mudança de rumo e por um forte investimento na produção de novos medicamentos que possam combater as superbactérias.

A acrilamida e os alimentos queimados: quais os riscos?

Sapo

A agência alimentar oficial do Reino Unido lançou um alerta para todos os britânicos que gostam de torradas queimadas ou de batatas demasiado cozidas, por exemplo, ao assegurar que o excesso de confeção desse tipo de alimentos pode provocar cancro. E explica porquê.

A Food Standards Agency (FSA, Agência de normas alimentares) assegura que a acrilamida, que se forma em alimentos com alto teor de amido, como as batatas, o pão ou as raízes vegetais quando cozidos a altas temperaturas (cerca de 120º), é potencialmente cancerígena.

Num aviso emitido o ano passado, a FSA explica que os hidratos de carbono e os aminoácidos reagem entre si a altas temperaturas e formam um composto de cor castanha, o tostado, que sabe bem para a maioria das pessoas e que é composto por acrilamida.

"Os testes no laboratório mostraram que a acrilamida na dieta causa cancro em animais. Embora as provas de estudos com humanos sobre o impacto da acrilamida na dieta sejam inconclusivas, os cientistas concordam que a acrilamida na comida pode causar cancro nos humanos e que seria prudente reduzir a sua exposição."

FSA

Optar pela cor dourada e prescindir do torrado

A advertência das autoridades de saúde britânicas não é a primeira em todo o mundo. A Suécia já tinha feito esse alerta em 2002 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Autoridade de Segurança Alimentar Europeia defendem publicamente que a acrilamida é potencialmente carcinogénica.

INFARMED, I.P. manda recolher lotes de colírios por risco de contaminação microbiana

SIC Notícias

O Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED), I.P. mandou suspender a comercialização de lotes dos medicamentos Dorcilfree, Demax e Oftacilox após ter detetado risco de contaminação microbiana.

De acordo com uma circular da INFARMED, I.P. , publicada no dia 18 de julho, o risco foi detetado na sequência de uma inspeção realizada pela Agência Francesa (ANSM na sigla em inglês) ao fabricante dos referidos colírios multidose.

"Como medida de precaução, o INFARMED, I.P. ordena a suspensão da comercialização e a recolha imediata dos lotes."

INFARMED, I.P.

Os lotes em causa são o 4V14F e 4V14F, com o número de registo 5782065, da Dorcilfree, o 4V30B e 4V31B, com o número de registo 5859731, da Demax, e 5V18D com o número de registo 3549185 da Oftacilox.

As entidades que tenham estes lotes em stock "não os podem vender, dispensar ou administrar", devendo devolvê-los. Já os doentes que estejam a utilizá-los "não devem interromper o tratamento", mas, assim que possível, "devem contactar o médico para que este possa analisar a necessidade ou não da substituição por um medicamento alternativo".

Alzheimer Portugal e APDP alertam para ligação entre diabetes e demência

Sapo

No Dia Mundial do Cérebro, que se assinala hoje, a Alzheimer Portugal e a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realçam “a crescente e complexa evidência da ligação entre a diabetes e o risco de declínio cognitivo e demência”.

“Sabemos que a diabetes é um dos fatores de risco modificáveis mais importantes para o declínio cognitivo e a demência. As pessoas com diabetes tipo 2 têm um risco 60% maior de virem a desenvolver demência, incluindo a Doença de Alzheimer”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. O médico continua, dizendo que “a gestão rigorosa da diabetes não é apenas vital para a saúde metabólica, mas também para a proteção da saúde cerebral a longo prazo”.

O responsável alerta, assim, que é “imperativo” que as pessoas com diabetes, e a população em geral, compreendam a importância de um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação equilibrada, exercício físico regular e o controlo dos níveis de glicemia.

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