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Notícias da Saúde em Portugal 640
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Passa o dia a olhar para os ecrãs? Eis cinco dicas simples para proteger os seus olhos
Euronews
Os ecrãs tornaram-se uma parte incontornável da nossa vida quotidiana. Desde responder a emails de trabalho num computador portátil até ao TikTok, o adulto médio acumula agora mais de seis horas de tempo de ecrã todos os dias - quase um terço da nossa vida em vigília.
A mudança para o trabalho remoto e híbrido só veio intensificar esta situação. Com as reuniões no Zoom, os pings no Slack, o Google Docs e as conversas no Teams a tornarem-se a nova norma do escritório, os nossos olhos raramente têm uma pausa.

"Quando olhamos para um ecrã digital de perto, como um smartphone, os nossos olhos têm de se concentrar a essa curta distância. Para isso, usam a força muscular, especificamente o músculo ciliar dentro do olho. Com o uso continuado, especialmente à medida que envelhecemos e esses músculos já não funcionam tão bem como dantes, o músculo fica muito cansado."
A pressão pode ter um impacto sério no nosso bem-estar. Embora as estimativas variem, muitas pessoas sofrem de Síndrome da Visão de Computador (CVS), também conhecida como tensão ocular digital, com sintomas que vão desde olhos secos e irritados a dores de cabeça, visão turva e fadiga.
Mas estes sintomas não têm de ser inevitáveis. Aqui estão cinco dicas baseadas em evidências para dar um descanso aos seus olhos - e proteger a sua visão a longo prazo.
Pratique a regra 20-20-20
Otimize o seu posto de trabalho e a posição do ecrã
Pestaneje mais do que pensa
Utilizar filtros de luz azul
Utilize os seus dispositivos com mais atenção
O que fazer em caso de exposição ao fumo? DGS deixa recomendações e alerta para mito
SIC Notícias
A Direção-Geral da Saúde (DGS) fez esta terça-feira recomendações sobre o que fazer em situação de inalação de fumos dos incêndios como retirar a pessoa do local e observar se apresenta queimaduras faciais e sinais de dificuldade respiratória.
As recomendações da DGS relativas à exposição ao fumo de incêndios devem-se ao previsível aumento das temperaturas em algumas regiões do país e perigo de incêndio rural muito elevado a máximo nas regiões Norte, Centro e Algarve. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se a partir desta terça-feira dias de tempo quente e seco.
Em situação de inalação de fumos, a DGS recomenda retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor. São sinais de alarme, a presença de queimaduras faciais, dificuldade respiratória e alteração do estado de consciência.

A DGS avisa que "a inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas, e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias".
Neste sentido, a DGS recomenda evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco, ligando o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar.
Também se deve evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa como aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros, bem como evitar atividades no exterior. A utilização de máscara/respirador (N95) é recomendada sempre que a exposição for inevitável, bem como manter a medicação habitual "se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas".
Aconselha ainda, em caso de necessidade ou para mais informações, ligar para o SNS24 (808 24 24 24) e em situação de emergência para o 112.
A DGS salienta ainda numa nota publicada no 'site' que ingerir leite em caso de intoxicação por fumo é um mito.
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O que fazer em caso de incêndio?
Pena suspensa para médico que prescreveu medicamento a obesos sem diabetes
Jornal de Notícias
Um médico foi condenado a uma pena suspensa de dois anos e quatro meses de prisão por ter prescrito o medicamento Liraglutido, comparticipado apenas para diabetes tipo 2 com critérios específicos, a obesos não diabéticos, por ser eficaz na perda de peso. A decisão foi confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça.

Os juízes conselheiros sustentam que o arguido, ciente do funcionamento do sistema de comparticipações do Serviço Nacional de Saúde (SNS), utilizou o formulário oficial do SNS, indicando o número de utente e o sistema de saúde público como entidade financeira responsável, o que acionava automaticamente o mecanismo de comparticipação do medicamento Liraglutido (comercialmente conhecido como Victoza).
Ciência confirma riscos de ter um smartphone antes dos 13 anos
Notícias Saúde
Ter um smartphone antes dos 13 anos está associado a uma pior saúde mental e bem-estar no início da vida adulta, mostra um estudo global realizado junto de mais de 100 mil jovens.
Publicado na revista científica Journal of Human Development and Capabilities, o estudo constatou que os jovens dos 18 aos 24 anos que receberam o seu primeiro smartphone aos 12 anos ou menos eram mais propensos a relatar agressividade, distanciamento da realidade, pior regulação emocional e baixa autoestima.

Os dados mostram também que estes efeitos da posse de smartphones em idade precoce estão, em grande parte, associados ao acesso precoce às redes sociais e a maiores riscos de cyberbullying, sono interrompido e relações familiares deficientes na idade adulta.
“Os nossos dados indicam que a posse precoce de smartphones — e o acesso às redes sociais que isso frequentemente traz — está associada a uma profunda mudança na saúde mental e no bem-estar no início da idade adulta.”
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Preocupação tem vindo a crescer
Riscos confirmados
Especialistas deixam conselhos
Projeto em Abrantes leva terapias inovadoras a pessoas com demência e cuidadores
Saúde Online
A cooperativa Human Coop vai apoiar 128 pessoas com demência e os seus cuidadores, num projeto-piloto que aplica terapias pioneiras em Portugal, com financiamento do Portugal Inovação Social.
A Cooperativa Human Coop, com sede em Abrantes, lançou um projeto de intervenção social que pretende melhorar a qualidade de vida de pessoas com demência e apoiar os seus cuidadores, numa região sem respostas especializadas.

O programa, chamado “Dem.Care.Abt”, vai abranger 128 pessoas com demência e igual número de cuidadores ao longo de dois anos, com terapias não farmacológicas consideradas inovadoras em Portugal.
O programa usa dois métodos de intervenção não medicamentosos, ambos inéditos no país. Um deles recorre à terapia aquática em piscina, promovendo benefícios físicos, cognitivos e emocionais. O outro assenta numa abordagem multissensorial com música, ritmo, movimento e estímulos cognitivos, aplicada em pequenos grupos.
Além de tentar “retardar a evolução da doença”, o projeto procura aliviar a carga emocional dos cuidadores, capacitando-os com estratégias práticas e apoio.

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