Notícias da Saúde em Portugal 642

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Informação atualizada I App e Portal SNS 24

SPMS

Já estão ultrapassados os constrangimentos relacionados com a autenticação na App e no Portal SNS 24. Neste momento, os dois métodos disponibilizados (Chave Móvel Digital e Número de Utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS)) estão plenamente funcionais.

Caso persistam dificuldades de acesso à App SNS 24, recomendamos os seguintes passos:

  1. Terminar a sessão (logout);

  2. Confirmar se está instalada a versão mais recente da App (nas lojas de IOS, Android ou Huawei). Caso não esteja, por favor, instale;

  3. Iniciar a sessão através de um dos métodos disponíveis (Chave Móvel Digital ou Número de Utente do SNS).

Lamentamos os possíveis transtornos causados pela instabilidade detetada nos últimos dias. Asseguramos que as equipas técnicas têm vindo a reforçar a monitorização das novas plataformas, a fim de corresponder às necessidades e expectativas dos utilizadores.

Como perder peso sem exercício

Euronews

A possibilidade de se conseguir perder peso sem exercício é uma das preocupações mais comuns no campo da saúde. A resposta científica a esta questão é afirmativa, desde que sejam observados certos princípios de estilo de vida e de nutrição.

A perda de peso baseia-se essencialmente na criação de um défice calórico, ou seja, a quantidade de calorias consumidas deve ser inferior à quantidade de calorias queimadas pelo corpo. Na ausência de exercício físico, este défice é causado apenas por uma nutrição adequada, pela regulação da ingestão calórica e por alterações comportamentais.

Uma das estratégias mais importantes consiste em eliminar fontes ocultas de calorias, como bebidas açucaradas, molhos e lanches altamente calóricos, que fornecem muita energia ao organismo sem provocar uma sensação de saciedade. Além disso, as refeições devem conter proteínas, fibras e gorduras saudáveis em quantidade suficiente, uma combinação que ajuda a criar uma sensação de saciedade mais duradoura e a reduzir a tendência para comer em excesso.

É igualmente importante prestar atenção à forma como se come. Comer com calma, sem distrações e de forma concentrada, pode ajudar a regular o apetite e a evitar o consumo excessivo. Um sono adequado e uma boa gestão do stress são igualmente fatores-chave na regulação dos hormônios do apetite, visto a insónia e a ansiedade poderem desencadear o consumo excessivo de alimentos altamente calóricos.

Apesar de o exercício ter muitos benefícios para a saúde, é possível perder peso de forma eficaz, segura e sustentável, aproveitando estes princípios, desde que haja continuidade, disciplina e consciencialização ao longo do processo.

Multivitamínicos na gravidez: como escolher o mais adequado (e em conta)

SIC Notícias

Os suplementos multivitamínicos vendidos em Portugal não são medicamentos. São considerados produtos alimentares e são regulados pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, e não pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (INFARMED, I.P.), que é a entidade que supervisiona os medicamentos.

Isto faz toda a diferença porque os suplementos não precisam de provar que são eficazes ou seguros antes de chegarem ao mercado. Essa responsabilidade fica nas mãos do fabricante. E, como em tudo, há uns bons e uns menos bons.

Já os medicamentos, como o ácido fólico ou o ferro, só podem ser comercializados depois de estudos de qualidade, eficácia e segurança.

A nutrição durante a gravidez é um fator chave para o desenvolvimento saudável do bebé e para a saúde da grávida. Para além disso, já sabemos que pode influenciar a saúde da criança ao longo da vida. Por isso, a base deve ser sempre uma alimentação variada e equilibrada, incluindo legumes, fruta fresca, cereais integrais, leguminosas e, frutos secos. Ao mesmo tempo evitando produtos ultraprocessados com excesso de açúcar e gorduras saturadas.

Apesar disto, as necessidades de vitaminas e minerais aumentam durante a gravidez, e nem sempre conseguimos repor tudo só com a alimentação. É aí que entra a suplementação.

As recomendações da Direção Geral da Saúde (DGS) falam em suplementar três micronutrientes essenciais: o ácido fólico, o ferro e o iodo. Hoje em dia já sabemos que as doses, a forma e a duração da suplementação deve ser ajustada a cada mulher, daí ser tão importante o acompanhamento por um profissional de saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que, em países com défices nutricionais importantes, os multivitamínicos podem até ter um ligeiro benefício. Mas em países como Portugal, onde a alimentação é, regra geral, variada e os défices menos frequentes, o ideal é fazer suplementação dirigida, com medicamentos regulados pelo INFARMED, I.P., prescritos por um médico e com comparticipação do Estado.

Um ovo por dia pode prevenir a principal causa de morte no mundo, diz estudo

Sapo

O consumo diário de um ovo pode reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no mundo, indica um estudo realizado na China.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte e incapacidade em todo o mundo, especialmente pelas cardiopatias isquémicas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

No estudo lembra-se que os ovos são uma fonte importante de colesterol mas que também contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas e componentes bioativos, como os fosfolipídeos (lípidos que contém ácido fosfórico) e os carotenoides (importantes na alimentação e antioxidantes).

No estudo, uma equipa de investigadores da China e do Reino Unido, liderada pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Pequim, propôs-se examinar as relações entre o consumo de ovos e as doenças cardiovasculares, usando dados de um estudo a decorrer e que junta mais de 500 mil pessoas adultas (30-79 anos) de 10 diferentes regiões da China.

Os consumidores diários de um ovo baixaram em 18% o risco de uma doença cardiovascular. Só em relação a um AVC a probabilidade baixou 26%. O consumo diário de ovos levou também a uma redução de 25% no risco de cardiopatia isquémica.

“O presente estudo revela que há uma associação entre o consumo moderado de ovos (um por dia) e uma menor taxa de eventos cardíacos.”

Autores do Estudo

ULS Médio Tejo implementa neuroestimulação para tratamento da dor crónica: «É um marco clínico»

Just News

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) anunciou que realizou, no Bloco Operatório do Hospital de Tomar, "a primeira colocação de um neuroestimulador medular na região".

Sublinhando tratar-se de "um procedimento altamente complexo e inovador", a ULS esclarece que é indicado para o tratamento de casos de dor crónica refratária aos tratamentos convencionais que, "até à realização desta primeira intervenção no Médio Tejo só estava disponível em centros de referência em medicina da dor".

Equipa envolvida no procedimento

A intervenção pioneira foi realizada num doente com síndrome de dor espinal persistente tipo 2, "uma condição crónica da coluna, caracterizada por dor intensa e refratária, que permanece mesmo após cirurgia e sem complicações visíveis".

Depois de vários tratamentos convencionais sem sucesso — como medicação, fisioterapia, apoio psicológico e radiofrequência — foi proposto a este utente da ULS Médio Tejo um novo passo terapêutico: "a implantação de um neuroestimulador medular, um dispositivo elétrico colocado junto à medula espinhal".

A intervenção foi realizada com sucesso pelos médicos anestesiologistas Mariano Veiga, Edgar Semedo e Nuno Franco, com o suporte de uma equipa multidisciplinar composta por profissionais de enfermagem do Bloco Operatório e da Unidade de Dor, técnicos de Imagiologia e uma psicóloga clínica.

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A equipa da MedSUPPORT.

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