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Notícias da Saúde em Portugal 657
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Psicólogos disponíveis para ajudar populações afetadas pelos incêndios
SIC Notícias
A Ordem dos Psicólogos (OPP) conta ter na próxima semana profissionais disponíveis para, a pedido das autarquias, ajudarem as populações afetadas pelos incêndios rurais a readaptar-se à rotina, porque "o fogo não se apaga quando as chamas desaparecem".
O acompanhamento, que poderá ir até três meses, permitirá ainda identificar sintomas associados ao "evento traumático" que são os fogos florestais.

"O fogo não se apaga quando as chamas desaparecem e muitas vezes as pessoas só mais tarde, só depois de passar a situação de crise ou de emergência em que têm respostas mais imediatas, é que iniciam a sintomatologia, [...] quando tomam consciência do que realmente aconteceu e do que foram as suas perdas."
Entre os sintomas mais comuns estão "a irritabilidade, a tristeza profunda, o isolamento a que as pessoas às vezes se entregam por um período de tempo mais longo e a incapacidade de agir e tomar decisões face ao estado de choque em que se encontram".
Sofia Ramalho explicou ainda que há sintomas mais comuns nalgumas faixas etárias do que noutras, com as crianças a tenderem a regredir, os adolescentes a isolar-se e os idosos a sentirem mais medo.
Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.
Smartwatches ajudam médicos a reduzir risco de burnout, revela estudo da Mayo Clinic
News Network
Um novo estudo publicado na revista científica JAMA Network Open mostra que o uso de smartwatches pode ter benefícios significativos para o bem-estar dos médicos. A investigação, conduzida pela Mayo Clinic em colaboração com a University of Colorado School of Medicine, concluiu que os profissionais que utilizaram estes dispositivos registaram uma redução de 54% no risco global de burnout.

O ensaio clínico, realizado ao longo de 12 meses, envolveu 184 médicos de várias especialidades — incluindo medicina geral, cirurgia, neurologia e oncologia. Metade dos participantes recebeu um smartwatch logo no início do estudo, enquanto o restante grupo apenas começou a utilizá-lo na segunda fase.
Os relógios recolhiam dados sobre frequência cardíaca, padrões de sono, respiração e atividade física, disponibilizados aos médicos através de uma aplicação móvel. Curiosamente, os participantes não receberam instruções para alterar comportamentos em função desses dados: bastou o acesso à informação pessoal de saúde para se observar um aumento da resiliência e uma melhoria no bem-estar relatado.
Os investigadores destacam que esta é uma intervenção simples, escalável e sem sobrecarga adicional para os profissionais. Ainda assim, sublinham que medidas individuais devem ser vistas como complemento a reformas estruturais que abordem as causas sistémicas do burnout médico.
MedSUPPORT | Testemunho da semana
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Incêndios: O que fazer quando há fogo próximo? Qual o impacto do fumo na saúde?
Sapo
O que fazer quando há fogo próximo?
Em contexto de incêndio, é fundamental evitar ao máximo a exposição ao fumo. Se vive numa zona com risco elevado, é particularmente importante adotar medidas preventivas para uma situação de incêndio.
É nesse sentido que surgem as recomendações recentes da Direção-Geral da Saúde (DGS) relativas à exposição ao fumo de incêndios.
Pessoas que vivem perto de zonas onde estão a decorrer incêndios devem, desde já, “evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco”. Se tiverem ar condicionado, devem ligá-lo, sempre que possível, “no modo de recirculação de ar”, lê-se nas recomendações da DGS.

Além disso, é importante que tenham “alguns produtos em stock, para evitar saídas ao exterior desnecessárias”, como “alimentos que não precisem de refrigeração”, sublinha-se num guia explicativo do balcão digital do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24).
O SNS 24 recomenda ainda que as pessoas que vivem em zonas de risco definam “um plano de evacuação em caso de agravamento da situação” e que o partilhem com as pessoas com quem vivem.
Caso precise de mais informações gerais, deve ligar para o SNS 24 (808 24 24 24). Se precisar de esclarecimentos no caso de intoxicação, deve ligar para o CIAV – Centro de Informação Antivenenos (800 250 250). Em caso de emergência, o número a contactar é o do INEM (112).
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Qual o impacto do fumo dos incêndios na saúde?
Viver perto da água pode significar uma vida mais longa
Notícias Saúde
Bnotícias para muitos portugueses: viver a quilómetros da brisa do oceano pode estar ligado a uma vida mais longa, revela um novo estudo. Mas esta não parece ser um máxima válida para todos os tipos de água, pelo que não deve contar com os mesmos benefícios se viver numa cidade ribeirinha.
Investigadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos da América (EUA), analisaram dados populacionais, incluindo a esperança de vida, em mais de 66 mil setores onde se realizam os censos amercianos e compararam-nos com base na proximidade de cursos de água.

E verificaram a existência de uma maior relação entre um esperança de vida mais longa e proximidade da água, para aqueles que vivem a cerca de 48 quilómetros de um oceano. Mas quem que vive em áreas urbanas e perto de um corpo de água interior com mais de 10 quilómetros quadrados, verificou-se o oposto.
A análise sugeriu que temperaturas mais amenas, melhor qualidade do ar, mais oportunidades de recreação, melhores transportes, menor suscetibilidade à seca e rendimentos mais elevados podem contribuir para uma melhor perspetiva para os residentes do litoral em comparação com os que vivem no interior.
A diferença mais crítica que os investigadores encontraram é que as zonas costeiras apresentam menos dias quentes e temperaturas máximas mais baixas em comparação com as zonas de águas interiores.
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“Espaços azuis” e a longevidade
SNS 24 realizou mais de 26 mil teleconsultas
SPMS
A Teleconsulta SNS 24 é um serviço de encaminhamento do SNS 24. Destina-se a utentes que, após triagem feita através do 808 24 24 24, reúnam condições clínicas para o atendimento médico à distância, ou seja, situações que se apresentem de menor complexidade e urgência clínica.

Lançada em dezembro de 2024, a Teleconsulta SNS 24 tem alcançado resultados com impacto bastante positivo para os serviços de saúde e para os utentes. Já permitiu realizar mais de 26.500 teleconsultas e, em mais de 75% dos casos (ou seja, mais de 20 mil teleconsultas), a situação clínica ficou resolvida durante a teleconsulta, sem necessidade de encaminhamento para uma unidade de saúde.
Sem quaisquer custos para o utente, a Teleconsulta SNS 24 possibilita, em determinadas situações clínicas, evitar deslocações aos serviços de saúde presenciais, mantendo a comodidade, eficácia e segurança de uma consulta médica. Permite também otimizar os recursos dos hospitais e dos centros de saúde.
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Como funciona a Teleconsulta SNS 24?

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