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Seis temas que não devem ser discutidos à frente dos miúdos, diz psicóloga

Jornal de Notícias

Das discussões, às questões íntimas de terceiros, passando por comentários depreciativos e questões de doença e morte, são vários os temas que os pais devem evitar debater à frente dos filhos menores. Antes de perder a cabeça ou alongar-se sobre o que não deve, veja os riscos que os menores correm e saiba de que forma pode comprometer o futuro deles se não for cautelosa.

"Proteger a infância não é omitir a realidade, mas sim apresentar o mundo de forma que a criança possa compreender sem perder o sentido de segurança". A frase da psicóloga clínica Isa Silvestre chega à boleia das dúvidas que tantas vezes mães e pais têm sobre o impacto e marcas que deixam nos filhos quando se agitam numa discussão conjugal mais aguerrida ou debatem e conversam sobre temas "de adultos".

Na verdade, há temas e assuntos que não precisam - nem devem ser escutados - pelos mais novos porque, considera Isa Silvestre, "o cérebro da criança está em desenvolvimento, especialmente as áreas responsáveis pela regulação emocional (córtex pré-frontal) e pela gestão do stress (amígdala e sistema límbico)". Ora, prossegue a especialista, "quando exposta a conversas carregadas de tensão ou medo, a criança pode ativar uma resposta fisiológica de stress: libertação de cortisol, aumento da frequência cardíaca e dificuldade de concentração". "A repetição deste tipo de exposição pode comprometer o sentimento de segurança e afetar a autoestima", avisa..

Mais do que "evitar "falar no tema, importa "escolher o momento e o local adequados, usar linguagem adaptada à idade, fornecer informação suficiente, mas não excessiva e garantir que a criança percebe que os adultos estão no controlo da situação", considera a psicóloga clínica e da saúde.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • Veja abaixo os seis temas que não devem ser discutidos e debatidos diante dos menores e as razões que o justificam, segundo a especialista:

INFARMED, I.P. suspende venda de lotes do medicamento Sertralina Generis por impureza acima do limite aceitável

Diário de Notícias

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (INFARMED, I.P.) ordenou na passada sexta-feira, 29 de agosto, a suspensão imediata da comercialização de vários lotes do medicamento Sertralina Generis, nas dosagens de 50 mg e 100 mg. A medida foi tomada após a deteção de uma impureza acima do limite aceitável.

A Generis Farmacêutica, responsável pelo medicamento, vai proceder à recolha voluntária dos lotes afetados. O defeito de qualidade foi confirmado pelo próprio fabricante.

Entre os lotes suspensos encontram-se lotes com prazos de validade entre setembro de 2025 e agosto de 2026. As entidades que ainda tenham estes lotes em stock devem devolvê-los de imediato. A venda, dispensa ou administração está proibida por determinação do INFARMED, I.P..

A autoridade do medicamento sublinha que os doentes que estejam a utilizar algum destes lotes não devem interromper o tratamento por conta própria. Devem, assim que possível, consultar o médico assistente para avaliar a necessidade de substituição por um medicamento alternativo.

Suplementos alimentares: 5 regras essenciais para não desperdiçar dinheiro nem arriscar a saúde

CNN

Dê uma volta pela secção de suplementos de qualquer farmácia e irá deparar-se com uma parede repleta de opções. Não apenas os habituais, como vitaminas e minerais, mas também itens tão variados como cúrcuma, óleo de peixe, probióticos e melatonina, bem como combinações que prometem queimar gordura (e não músculo!), curar a disfunção erétil e melhorar a memória. A variedade de opções não se fica por aqui. Inúmeras publicações nas redes sociais afirmam que um suplemento ou regime revolucionário o ajudará a eliminar a "barriga de cortisol", a proteger-se contra a gripe ou a "reiniciar" as suas hormonas.

Mas quantas coisas precisamos, afinal, de comprar para otimizar a nossa saúde e ter a melhor vida possível? Toda esta agitação em torno dos suplementos causa confusão e ansiedade, ofuscando a ciência existente e tornando difícil separar os factos das ilusões.

Precisa de tomar suplementos?

A maioria das pessoas saudáveis provavelmente não precisa de tomar sequer um multivitamínico, segundo Pieter Cohen, professor associado de medicina na Harvard Medical School e especialista em medicina interna na Cambridge Health Alliance.

"A minha experiência clínica mostra-me que, independentemente da forma como as pessoas se alimentam, desde que não sigam uma dieta altamente restritiva, obtêm vitaminas e minerais suficientes."

Pieter Cohen

É claro que não é má ideia consultar o seu médico antes de começar a tomar um novo suplemento e informá-lo durante o seu exame anual sobre o que está a tomar atualmente. Alguns suplementos podem interagir com certos medicamentos e outros não devem ser utilizados por pessoas com determinadas condições de saúde.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • A verdade sobre os rótulos dos suplementos

  • Procure um selo de qualidade

  • Evite produtos com vários ingredientes

  • Desconfie de afirmações vagas

  • Verifique a validade

  • Siga as instruções do seu médico

Dor nas costas: mitos e factos que deve conhecer

Notícias Saúde

Levantar objetos pesados é a principal causa de dor nas costas?

De acordo com Meghan Murphy, neurocirurgiã no Sistema de Saúde da Mayo Clinic, levantar objetos pesados com a postura incorreta pode, de facto, contribuir para este tipo de dor, mas não é o seu principal responsável. Nos primeiros lugares na lista deculpadosestão o estilo de vida sedentário, uma má postura, a obesidade e fatores genéticos.

Da mesma forma, ainda que o repouso absoluto possa ajudar a mitigar a dor nas costas, não é um remédio santo. Meghan Murphy refere que, “se for uma distensão muscular, abrandar durante alguns dias pode ajudar. No entanto, o repouso absoluto também pode prolongar, ou até mesmo agravar, a dor nas costas. Se a dor estiver relacionada com a compressão de nervos, problemas de disco ou degeneração articular, a inatividade pode causar rigidez muscular, aumento da dor, perda de condicionamento físico e até mais debilidade. Nesses casos, é recomendado modificar as atividades, optar por exercícios de baixo impacto, como caminhada e natação, e evitar movimentos como curvar-se, torcer o tronco ou levantar peso. Manter algum nível de atividade física pode ajudar a recuperar mais depressa”.

E estar sentado com um carteira volumosa no bolso traseiro? A especialista confirma que sentar-se com uma carteira grande no bolso de trás pode causar dor e dormência nas pernas ou na anca, “mas geralmente não causa dor nas costas. Uma carteira grande pode inclinar a bacia e comprimir o nervo ciático. Este nervo é o maior do corpo, ramificando-se desde a região lombar, passando pelas ancas, nádegas e descendo por cada perna. Comprimi-lo causa dor ou dormência ao sentar-se ou ao conduzir. Depois de estar sentado durante muito tempo, pode ter dificuldade em caminhar ou sentir formigueiro nas pernas”.

Há ainda quem acredite que a dor nas costas é sempre causada por um problema de saúde grave subjacente. Mas, na realidade, costuma ser o resultado de tensões ou entorses musculares. De facto, garante a médica, a maioria das dores nas costas resolve-se sozinha.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • Exercício físico: sim ou não?

  • O colchão e a postura

Especialidades OMD: candidaturas até 30 de setembro

OMD

Estão a decorrer os períodos de candidatura às especialidades regulamentadas pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD): cirurgia oral, odontopediatria, ortodontia e periodontologia. Os próximos exames de acesso às especialidades realizam-se em 2026.

O processo de candidatura decorre online.

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