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Notícias da Saúde em Portugal 665
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Combater o cancro: cientistas descobrem novas formas de reprogramar células
SIC Notícias
Uma investigação internacional, liderada pelas universidades de Coimbra (UC) e de Lund (Suécia), desvendou "receitas" para reprogramar células que podem ajudar a combater o cancro, através de tratamentos de imunoterapia mais eficazes.
A equipa de investigadores identificou novas formas para "reprogramar modelos celulares e convertê-los em diferentes subtipos de células dendríticas -- células do sistema imunitário que, por identificarem e capturarem ameaças, têm um papel determinante na resposta a doenças", revelou a UC, em comunicado enviado à agência Lusa.
"Os cientistas acreditam que esta descoberta pode abrir caminho a tratamentos de imunoterapia mais eficazes, adaptados a cada doente e tipo de cancro, e até criar estratégias de combate a outras doenças, como a diabetes e a artrite reumatoide."

Receitas para converter uma célula noutro tipo celular
Durante a investigação, a equipa de cientistas conseguiu identificar duas novas combinações de três fatores, as quais permitem regular a identidade das células para reprogramar células da pele e células cancerígenas em subtipos de células dendríticas.
"Estas combinações funcionam como 'receitas' para converter uma célula noutro tipo celular, e, em concreto, a partir dos novos dados para reprogramação celular que revelamos neste estudo, é possível gerar de forma mais eficaz dois subtipos de células dendríticas ainda pouco explorados em imunoterapia: tipo 2 e plasmocitóides."
O investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia explicou que, "como diferentes tumores respondem de forma distinta a tratamentos, identificar as 'receitas' que originam cada subtipo de células dendríticas abre caminho a tratamentos personalizados de imunoterapia, adaptados a cada paciente e ao tipo de cancro que enfrenta".
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Imunoterapias mais eficazes
Regulador suspendeu atividade de 31 estabelecimentos de saúde em três anos
Observador
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) suspendeu a atividade de 31 estabelecimentos de saúde nos últimos três anos, a maioria dos quais de estética e clínicas e consultórios médicos e de medicina dentária.
“Nos últimos três anos — 2022, 2023, 2024 —, a ERS suspendeu a atividade de saúde de 31 estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, ao que acrescem as sete medidas cautelares adotadas em 2025.″

Segundo a ERS, a suspensão da atividade destes estabelecimentos deveu-se a razões como a falta de habilitação e qualificação dos profissionais e ao incumprimento dos requisitos mínimos de esterilização de dispositivos médicos, de gestão de resíduos hospitalares e de instalações e equipamentos.
A ERS explicou que a suspensão de atividade é uma medida provisória adotada pelo regulador, quando são detetadas não-conformidades no funcionamento dos estabelecimentos regulados, em “violação grosseira das obrigações legais e regulamentares” e que podem provocar perigo grave e irreparável, ou de difícil reparação, para a saúde e segurança pública dos utentes e profissionais.
Se a entidade responsável pelo estabelecimento apresentar as correções adequadas para eliminar o perigo para a saúde e segurança dos utentes, a atividade suspensa pode ser retomada, mas, se isso não acontecer, será cessada definitivamente.
“O não acatamento de uma medida cautelar de suspensão de atividade constitui a entidade responsável pelo estabelecimento de saúde na prática de uma contraordenação, bem como pode constituir crime de desobediência.”
Doentes que aguardam cirurgia vão poder fazê-la no privado e basta responder a um SMS
SIC Notícias
O novo Sistema Nacional de Acesso a Cuidados de Saúde quer diminuir o tempo de espera para consultas e cirurgias. Os utentes que estão em lista de espera já podem escolher ser operados num hospital privado se o tempo de resposta não for cumprido no público.

Agora, vão receber uma mensagem e poderão fazê-lo através do telemóvel. Os hospitais vão ser obrigados a fazer a triagem clínica do utente num prazo de dois a cinco dias úteis. O objetivo é definir respostas mais rápidas e prazos ajustados.
O sistema vai ser totalmente digital e todos os pedidos terão de ser feitos pelos médicos. O utente vai poder acompanhar o processo através da aplicação do SNS 24 ou do portal do doente. E vai ainda ser criada uma nova linha telefónica.
A medida vai substituir o Sistema de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia Começa a ser testada no dia 15 de setembro em três unidades de saúde. No IPO de Lisboa, na ULS de Coimbra e na ULS de Alto do Ave.
IA capaz de criar antibióticos desenvolvida na Universidade da Pensilvânia
Jornal de Notícias
Um sistema de inteligência artificial (IA) que cria antibióticos novos e elimina bactérias resistentes a medicamentos em ratos foi desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos da América (EUA).
A ferramenta de IA generativa, a AMP-Diffusion, analisa vastos grupos de moléculas antimicrobianas sintéticas (substâncias que matam bactérias) e propõe candidatos para novos antibióticos, medicamentos usados para matar ou impedir a multiplicação de bactérias.

Os cientistas descobriram que, em ratos, a infeção cutânea (problemas na pele), os compostos, mais eficazes, concebidos com IA apresentaram um desempenho comparável aos antibióticos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e não apresentaram efeitos secundários.
Os investigadores criaram aproximadamente 50.000 moléculas candidatas com a AMP-Diffusion e selecionaram-nas utilizando filtros baseados em IA.
A ferramenta de IA utiliza a "gramática" aprendida das proteínas para propor sequências biologicamente plausíveis, melhorando a atividade antimicrobiana e outras propriedades relevantes para o desenvolvimento de medicamentos, indicou a Universidade da Pensilvânia em comunicado de imprensa.
IM2026 | ACSS lança plataforma para candidaturas 100% online
ACSS, I. P.
O concurso nacional para ingresso à formação de Internato Médico vai ser, pela primeira vez, realizado através de uma plataforma digital, desenvolvida pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.) em colaboração do Conselho Nacional do Internato Médico (CNIM) e em parceria com a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). A nova plataforma permite simplificar o acesso ao concurso. Durante este período, os candidatos poderão submeter os seus processos de candidatura exclusivamente por via digital.

O concurso constitui a principal via de acesso à formação médica especializada em Portugal. A nova aplicação disponibilizará ferramentas que permitem realizar todo o processo de candidaturas online, eliminando o envio de documentação pelos correios.
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