Notícias da Saúde em Portugal 670

ERS

Na passada sexta-feira, 5 de setembro, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recebeu a visita da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, acompanhada pelo Secretário de Estado da Gestão da Saúde, Francisco Rocha Gonçalves.

A deslocação incluiu um encontro com os diretores das diferentes unidades orgânicas da ERS, momento que permitiu um diálogo aberto sobre o Sistema Nacional de Saúde e a importância da regulação independente.

DGS

A Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2025-2026 contra a Gripe e contra a COVID-19 arranca a 23 de setembro de 2025, em unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e farmácias comunitárias.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje a Norma n.º 009/2025, referente à Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: outono-inverno 2025-2026, a Norma n.º 010/2025, referente à Estratégia de Vacinação contra a COVID-19: Esquema Vacinal Primário e Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2025-2026 e a Orientação n.º 004/2025, referente à Vacinação sazonal contra a gripe e a COVID-19: Procedimentos Específicos.

A principal novidade da Campanha é o alargamento da gratuitidade da vacinação contra a gripe a todas as crianças desde os 6 até aos 23 meses de idade. Os dados nacionais demonstram que esta faixa etária apresenta taxas de hospitalização e de cuidados intensivos equiparáveis às registadas entre pessoas mais idosas. A DGS recomenda, ainda, a vacinação das crianças com 2 a 4 anos para prevenção de doença grave.

Esta campanha visa reduzir a suscetibilidade individual, a carga de doença e o impacto nos serviços de saúde, nomeadamente o recurso às urgências hospitalares e os internamentos por infeção respiratória.

OMD

“DTM e Dor Orofacial: o que todo o médico dentista devia saber (e aplicar amanhã)” é o tema do segundo de três webinars que a Associação Dentária Lusófona (ADL) vai organizar. Este curso realiza-se dia 17 de setembro, quarta-feira, e será ministrado pelo médico dentista português André Mariz de Almeida.

André Mariz de Almeida é doutorado na Universidade de Granada em Medicina e Saúde Pública, com investigação em DTM, e desde 2008 que se dedica exclusivamente à prática clínica em Dor Orofacial, Disfunção Temporomandibular, Bruxismo e Medicina Dentária no Sono. Possui ainda especialidade em Dor Orofacial e DTM, realizada no Brasil, assim como mestrado integrado com investigação em DTM.

Jornal de Notícias

Elevados níveis de poluentes, como o sulfeto de hidrogénio, conhecido pelo odor a "ovo podre", podem ser libertados da água para a atmosfera.

A poluição dos rios pode estar a afetar diretamente a qualidade do ar, com impactos preocupantes na saúde das populações. A investigação realizada no rio Tijuana - entre os EUA e o México - e publicada na revista "Science", mostrou que elevados níveis de poluentes, como o sulfeto de hidrogénio, conhecido pelo odor a "ovo podre", podem ser libertados da água para a atmosfera através de processos como a turbulência da água ou o rebentar das ondas.

Em algumas zonas estudadas, os níveis deste gás tóxico ultrapassaram em mais de quatro vezes o limite considerado seguro pelas autoridades da Califórnia (EUA). Os investigadores alertam que estes dados, embora recolhidos numa região específica, apontam para um fenómeno global, com riscos acrescidos para comunidades vulneráveis que vivem junto a cursos de água contaminados.

Euronews

Um novo estudo do Eurostat revela que a Irlanda tem o rácio enfermeiro/doente mais elevado da União Europeia (UE). A maioria destes profissionais de saúde são mulheres. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que, até 2030, a UE venha a registar uma escassez de 4,1 milhões de profissionais de saúde.

Fatores como os baixos salários e as más condições de trabalho são frequentemente citados como razões para o desfasamento entre a oferta e a procura. De acordo com um estudo da Eurofound, a saúde e os cuidados sociais são um dos setores da UE com a escassez estrutural de mão de obra mais evidente.

Entre os países da UE, a Alemanha registou o maior número absoluto de enfermeiros e parteiras empregados em hospitais (559 000). França (386 163) e Itália (286 051) foram os únicos outros países da UE a registar mais de 200 000 enfermeiros e parteiras em hospitais em 2023.

No entanto, a Irlanda registava o maior número de enfermeiros per capita da UE, com 1 366 enfermeiros em exercício por 100 000 habitantes. Segue-se a Finlândia, com 1 267 enfermeiros por 100 000 habitantes, e a Alemanha, com 1 225 enfermeiros por 100 000 habitantes. Em contrapartida, a Roménia registou o rácio mais baixo, com apenas 100 enfermeiros por 100 000 habitantes.

Seguem-se a Croácia, com 252 enfermeiros por 100 000 habitantes, e a Grécia, com 219 enfermeiros por 100 000 habitantes.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

• Qual a idade dos profissionais de saúde?

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