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Notícias da Saúde em Portugal 671
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Doenças crónicas: mortes diminuem, mas progressos estagnaram
Euronews
As mortes por doenças crónicas como o cancro, doenças cardíacas e doenças neurológicas diminuíram em quase todo o mundo. Mas os progressos estagnaram nos últimos anos, de acordo com um novo estudo.
Investigadores da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Imperial College London e de outras instituições estimaram o risco de morte por doenças crónicas em 185 países e territórios. Descobriram que a mortalidade por doenças crónicas diminuiu em cerca de 80% dos países na década de 2010, mas que estas melhorias foram muito mais lentas do que na década anterior, sobretudo nos países ricos da Europa, América do Norte, Ásia e região do Pacífico.
Entre os países desenvolvidos ricos, o pior desempenho incluiu a Alemanha, que registou alguns dos menores declínios nas mortes por doenças crónicas na década de 2010. Apenas os Estados Unidos tiveram uma pontuação pior. Embora a mortalidade tenha diminuído globalmente na Alemanha, as mulheres na casa dos 30 anos e as pessoas com idades compreendidas entre os 65 e os 75 anos registaram pequenos aumentos relacionados com as mortes por cancro do pulmão e demência.

Os investigadores afirmaram que as conclusões mostram a necessidade de mais investimento para combater as doenças crónicas e apelaram a esforços para garantir que as soluções cheguem às pessoas mais afetadas por estes problemas de saúde.
Majid Ezzati, um dos autores do estudo e professor do Imperial College de Londres, citou as políticas de controlo do tabaco e do álcool, o acesso a medicamentos para a diabetes, os rastreios do cancro e os tratamentos para o enfarte do miocárdio como prioridades fundamentais.
INFARMED, I.P alerta para venda online de falsos aparelhos para medir açúcar no sangue sem picar o dedo
Jornal de Notícias
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P (INFARMED, I.P) alertou, esta quarta-feira, para a venda online de dispositivos falsos de medição do açúcar no sangue, recomendando que a sua aquisição só deve ser feita a entidades devidamente legalizadas.
"Estes produtos, frequentemente apresentados sob a forma de aparelhos semelhantes a oxímetros, são divulgados muitas vezes sob diferentes marcas, com promessas de resultados rápidos, fiáveis e indolores e, inclusivamente, fazem referência a alegadas "aprovações" concedidas pelas autoridades competentes", adiantou uma circular informativa.
Segundo o documento, o INFARMED, I.P foi alertado, através dos mecanismos de cooperação com as autoridades congéneres, para o facto de ter sido identificado, em diversas plataformas online e nas redes sociais, o aumento da disponibilização de dispositivos alegadamente destinados a medir a glicémia - açúcar no sangue - de forma não invasiva, ou seja, sem necessidade de perfurar a pele.

"Produtos que reivindiquem esta finalidade provavelmente baseiam-se em alegações enganosas", alertou a circular, salientando que "qualquer referência a aprovação ou certificação por parte de uma autoridade competente" de um dos Estados-membro da União Europeia é falsa.
Perante isso, o INFARMED, I.P recomendou que os "dispositivos médicos devem ser adquiridos junto de operadores económicos devidamente legalizados", devendo ser evitada a sua compra em websites ou plataformas online não verificadas, uma vez que esta acarreta riscos para os consumidores por não haver garantia da qualidade, segurança e desempenho.
"Não basta proibir ou limitar o uso dos ecrãs". Manter as crianças longe dos telemóveis começa no comportamento dos pais
CNN
Os rapazes ficam mais agressivos e impulsivos e as raparigas mais depressivas e ansiosas. Este é o impacto que o telemóvel pode ter no seu filho. No dia em que se faz o regresso às aulas no primeiro ano letivo com proibição do uso de telemóveis em alguns ciclos, ouvimos especialistas sobre o impacto das tecnologias no desenvolvimento dos jovens
“o abuso precoce de ecrãs tem implicações negativas na saúde mental das crianças, nomeadamente dificuldades no desenvolvimento da linguagem, isolamento e dificuldades na socialização, na adesão às rotinas, como por exemplo a do sono, implicações na atenção, entre outros”
Mas o exemplo tem de vir de cima, sublinha a especialista. Margarida Crujo refere que “frequentemente, o tempo que as crianças passam online tem uma relação direta com o tempo que as figuras de referência passam online e com a quantidade de aparelhos eletrónicos existentes em casa”. Acrescenta ainda que “é essencial” ter atenção aos sinais que as crianças podem apresentar. É fundamental “estar atento, assim como disponível, aberto ao diálogo e ao entendimento cabal do outro”.

Quanto mais cedo uma criança tiver um telemóvel piores vão ser os indicadores de bem-estar e de saúde mental no início da idade adulta. É esta a principal conclusão do maior estudo internacional sobre o tema.
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Esta simples análise ao sangue poderá revolucionar o diagnóstico da doença de Alzheimer, afirmam investigadores britânicos
Euronews
Um ensaio histórico começou a testar se uma simples análise ao sangue pode substituir procedimentos invasivos e dispendiosos no diagnóstico da doença de Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Dirigido por investigadores da University College London, no Reino Unido, o ensaio estuda pacientes inscritos em clínicas de memória em todo o país. Irá testar se a medição dos níveis da proteína p-tau217 no sangue pode fornecer um diagnóstico precoce e fiável da doença de Alzheimer, ajudando os doentes e os médicos a tomar decisões mais rápidas e mais bem informadas sobre os cuidados a prestar.
"Após décadas de investigação, dispomos agora de um teste sanguíneo para a doença de Alzheimer que se baseia em provas científicas sólidas e que fornece informações comparáveis a outros testes de diagnóstico de referência, como as PET e as punções lombares, mas que é muito mais acessível e mais barato"
Se o ensaio for bem sucedido, poderá abrir caminho para que as análises ao sangue se tornem uma parte normal dos cuidados com a demência.
Em 2020, mais de 55 milhões de pessoas viviam com demência em todo o mundo, um número que deverá quase duplicar a cada 20 anos, atingindo 78 milhões em 2030 e 139 milhões em 2050.

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