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Notícias da Saúde em Portugal 675
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Estudo revela tratamento para ausência de enzima que pode levar a doenças renais
Jornal de Notícias
Um estudo revelou pela primeira vez eficácia num tratamento criado para a deficiência primária da coenzima Q, que proporciona doenças a nível renal, cerebral e a falta de energia, noticiou na segunda-feira a "Europa Press".
"Este trabalho demonstra como (...) podemos estudar os mecanismos da doença (deficiência primária da coenzima Q) e transferir racionalmente uma terapia inovadora para o paciente, com resultados clínicos muito promissores", disse o professor da Universidade de Granada (UGR), em Espanha, Luis Carlos Lopez.

Um rapaz de três anos com um quadro clínico muito grave recebeu o tratamento, destacando que a criança não conseguia andar e nem interagir normalmente. O paciente sofria da síndrome nefrótica resistente aos esteroides (que aumentam os músculos e a força muscular), sendo que a síndrome nefrótica é um transtorno renal em que quantidades excessivas de proteína são expelidas na urina.
O tratamento com o composto fenólico (compostos orgânicos encontrados em alimentos e com efeitos benéficos) conseguiu aliviar de forma completa os sintomas da deficiência primária da coenzima Q. Em seis meses, a criança, que não conseguia andar nem interagir normalmente, começou a andar de forma independente, recuperou "20% do seu peso corporal e apresentou uma clara melhoria na linguagem, na interação social e na capacidade cognitiva", segundo a UGR.
"Foi emocionante ver que o tratamento em que trabalharam anos no laboratório foi capaz de mudar a vida de uma criança e da sua família".
Entram hoje em vigor as novas taxas no âmbito da Proteção Radiológica
OMD
Foi publicada em Diário da República (DR) a Portaria n.º 314/2025/1, de 16 de setembro, que fixa os valores das taxas a pagar pelos requerentes dos serviços prestados pela Agência Portuguesa do Ambiente, I. P. (APA), e pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), no âmbito da Proteção Radiológica.
Nesta portaria, que entra em vigor no dia seguinte à sua publicação, é referido no artigo 2º, n.º 3 que “pelos serviços prestados pela ERS, no exercício das competências previstas no Decreto-Lei n.º 108/2018, de 3 de dezembro, na sua redação atual, são devidos os valores constantes do anexo II, devendo ser pagos à ERS no momento da apresentação do respetivo pedido”.
Ora, o anexo II define o montante de 150 euros no que diz respeito ao equipamento de radiodiagnóstico em saúde oral. Este valor, agora tornado público, resulta de um processo de diálogo e colaboração entre a Ordem dos Médicos Dentistas e o Ministério da Saúde ao longo dos últimos meses.
Conforme se pode ler, nos processos pendentes à data de entrada em vigor da presente portaria, os montantes já pagos, a título de taxa administrativa, são deduzidos ao valor devido pela apreciação correspondente.
Jovens europeus preferem YouTube para aprender temas escolares
Jornal de Notícias
Os jovens europeus recorrem ao YouTube para aprender temas escolares, superando os concorrentes no consumo educacional e académico, concluiu um estudo da Google em colaboração com a agência Livity.
O YouTube é a principal plataforma de conteúdo educacional entre os adolescentes europeus, pois 74% dos entrevistados no inquérito usam a plataforma para aprender coisas novas na escola, uma taxa mais alta do que o registado pelo TikTok, Instagram e Snapchat. O estudo destaca, por um lado, o domínio do vídeo como formato para a descoberta e, por outro lado, a rápida adoção da Inteligência Artificial (IA) para apoio académico e criativo.

Cerca de 47% dos jovens inquiridos afirmam utilizar a IA como apoio na sala de aula e 44% para fazer trabalhos de casa. Além disso, 80% recorrem ao YouTube para procurar sobre temas escolares e 73% para explorar interesses pessoais fora da escola.
O documento indica uma investigação da Oxford Economics que mostra que 84% dos professores na União Europeia (UE) utilizam o YouTube nas suas aulas. Cerca 45% dos participantes verificam a fiabilidade de um conteúdo "online" comparando-o com outras fontes, enquanto 41% perguntam a um adulto de confiança.
O estudo também destaca que os adolescentes se esforçam para alcançar um equilíbrio entre o mundo digital e o mundo fora das plataformas, revelando que 47% tentam passar mais tempo com familiares e amigos. O estudo "The Future Report" contou com uma amostra de mais de 7.000 jovens europeus entre 13 e 18 anos, de sete países da Europa.
Falar sobre hemorroidas não pode ser tabu
SIC Notícias
Se está grávida é normal que lhe falem de enjoos, de dores nas costas, e de pernas inchadas. Mas eu quase aposto que ninguém lhe vai falar numa das coisas que afeta até metade das grávidas: hemorroidas. E eu percebo que seja desconfortável mas temos de falar sobre isto. Porque há coisas a fazer para prevenir e tratar.
As hemorroidas podem afetar qualquer pessoa e resultam da dilatação ou inchaço das veias na região anal. Na gravidez são comuns e isto pode acontecer por vários motivos, incluindo o aumento da pressão do útero, as alterações hormonais e também a obstipação ou prisão de ventre, que é muito frequente na gravidez.

Os sintomas típicos incluem dor, ardor, comichão ou eventualmente sangue vivo nas fezes. Perante algum destes sintomas, é importante falar com o seu médico, mas pode desde já saber de algumas coisas que podem ajudar: primeiro.
O que quero que saiba é que falar sobre hemorroidas não pode ser tabu, porque os tratamentos eficazes e seguros que existem estão, muitas vezes, à distância de uma conversa com o seu médico, mesmo que esteja grávida ou a amamentar.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Prevenção: o que fazer?
Depois de surgirem os sintomas?
No pós-parto

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