Notícias da Saúde em Portugal 678

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"Phishing", "pharming" ou "spoofing". Iniciativa quer combater a fraude nos pagamentos online

Jornal de Notícias

Encomendar, resolver e pagar são operações que estão cada vez mais simplificadas e rápidas devido à internet. Esta facilidade expõe, porém, cada vez mais os utilizadores a eventuais fraudes, num sistema de transações que, em Portugal, é considerado seguro e com valores abaixo da média na Europa.

Numa altura em que as denúncias de phishing, pharming, spoofing e impersonation sobem, a Associação Portuguesa de Bancos (APB) lança, nesta segunda-feira, 22 de setembro, a campanha "Não passes cartão à fraude", que estará presente em televisão, rádio, imprensa e meios digitais.

O objetivo é promover comportamentos seguros e incentivar medidas de prevenção como a verificação prévia de "links", refere a APB citada pela agência Lusa, não partilhar dados pessoais ou bancários e a validação de contactos.

"Esta campanha é um passo fundamental para reforçar a literacia digital e financeira da população e para lembrar que todos temos um papel a desempenhar na prevenção. Não passar cartão à fraude é proteger não só o nosso dinheiro, mas também a confiança no sistema financeiro"

Vítor Bento, presidente da APB

Dia Mundial do Alzheimer: ainda longe da cura, os novos tratamentos que levantam dúvidas e esperança

SIC Notícias

Assinalou-se no passado domingo, dia 21 de Setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, que afeta dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo.

A investigação sobre a doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência com dezenas de milhões de doentes em todo o mundo avança, sobretudo no diagnóstico, mas ainda não há cura para a doença. Os novos medicamentos mostram benefícios modestos e riscos sérios, enquanto exames de sangue prometem revolucionar a deteção precoce. Na prevenção, hábitos saudáveis parecem ter algum efeito, mas as provas continuam limitadas.

Após décadas de insucesso na investigação, dois medicamentos abriram um novo capítulo: o Kisunla (donanemab), da Eli Lilly, e o Leqembi (lecanemab), da Biogen e Eisai. São os primeiros a mostrar efeitos na redução dos sintomas da doença.

Em Portugal, a associação Alzheimer Portugal sublinha que os medicamentos destinam-se apenas a casos ligeiros e exigem vigilância rigorosa. A decisão cabe agora ao Infarmed.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, que resulta numa perda lenta e progressiva de memória, pensamento e capacidade de aprender. Os sintomas incluem desorientação, alterações de personalidade e dificuldades em tomar decisões. No cérebro, a doença começa com a acumulação da proteína beta-amiloide, seguida da formação de emaranhados da proteína Tau, tóxicos para os neurónios.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • Como é feito o diagnóstico?

  • Prevenção: hábitos saudáveis ajudam, mas pouco

  • O que é a doença de Alzheimer?

Como a má higiene oral pode triplicar o risco de cancro do pâncreas

Diário de Notícias

Esquecer-se de escovar os dentes pode trazer consequências muito mais graves do que cáries ou mau hálito. Um estudo da Universidade de Medicina de Nova Iorque (NYU) concluiu que a falta de higiene oral pode triplicar o risco de desenvolver cancro do pâncreas, um dos cancros mais letais.

A explicação passa pelo facto de estes agentes patogénicos conseguirem viajar através da saliva até ao pâncreas, onde potenciam inflamações e alterações que favorecem o cancro.

“Está mais claro do que nunca que escovar e usar fio dentário não serve apenas para proteger contra doenças das gengivas, mas também pode ser uma forma de prevenção contra o cancro”

Richard Hayes, epidemiologista e coautor do estudo publicado na revista JAMA Oncology

Os autores acreditam que, no futuro, este tipo de investigação poderá ajudar médicos a identificar precocemente pessoas com maior risco e a definir planos de prevenção personalizados.

O cancro do pâncreas continua a ser um dos mais difíceis de detetar, já que os sintomas costumam ser vagos e aparecer tarde. Entre eles estão icterícia, alterações na cor da urina e das fezes, perda de apetite, emagrecimento inesperado, dor abdominal e nas costas, fadiga e problemas digestivos.

Estudo alerta para aumento da produção de combustíveis fósseis em todo o mundo

TVI Notícias

Autores apelam aos países, que devem apresentar as respetivas políticas climáticas antes da COP30 em novembro no Brasil, para "inverterem" a tendência.

Os países produtores de energias fósseis em todo o mundo planeiam aumentar a extração nos próximos anos, para níveis incompatíveis com os objetivos climáticos internacionais, segundo um relatório publicado esta segunda-feira por vários institutos de referência.

"No total, os governos planeiam produzir muito mais energias fósseis do que seria coerente com uma limitação do aquecimento global entre 1,5 °C e 2 °C", salientou em conferência de imprensa Derik Broekhoff, do Instituto do Ambiente de Estocolmo (SEI), coautor do estudo.

"Os países preveem agora uma produção destas energias ainda mais elevada em comparação com há dois anos", na última edição do estudo, sublinhou o investigador, apontando para a "desconexão entre as ambições climáticas e o que os países realmente planeiam fazer".

A diferença entre as trajetórias de produção e os volumes compatíveis com as ambições climáticas internacionais aumentou ainda mais desde a última edição deste estudo, em 2023.

Entre os 20 maiores países produtores estudados (Arábia Saudita, Estados Unidos, China, Brasil...), 17 planeiam aumentar a produção de, pelo menos, uma energia fóssil até 2030.

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