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Notícias da Saúde em Portugal 680
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Alterações ao uso da Azitromicina – Recomendação da EMA
OMD
A Agência Europeia do Medicamento (EMA), através do Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP), concluiu em 23 de maio de 2025 uma revisão abrangente sobre a utilização do fármaco do grupo dos antibióticos macrólidos, a azitromicina.
As novas recomendações visam otimizar o uso clínico deste antibiótico e reduzir o risco de desenvolvimento de resistências, assegurando a sua eficácia terapêutica futura.

A azitromicina é um fármaco com indicação reconhecida em medicina dentária, sobretudo em infeções odontogénicas (abcessos periodontais, periodontite), sendo opção terapêutica em situações específicas, como em doentes alérgicos a penicilinas.
A Ordem dos Médicos Dentistas sublinha a importância de:
uma prescrição criteriosa e racional
a valorização das primeiras linhas de tratamento
a contribuição ativa da medicina dentária no combate à resistência antimicrobiana.
Uso de paracetamol durante a gravidez mantém-se inalterado na UE
INFARMED, I.P
Na União Europeia (UE), o paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) pode ser utilizado para reduzir a dor ou a febre durante a gravidez, se clinicamente necessário. Atualmente, não existem novas evidências que justifiquem alterações às recomendações da UE relativamente ao seu uso.
Tal como consta na informação do medicamento relativa ao paracetamol na UE, uma grande quantidade de dados provenientes de mulheres grávidas que utilizaram este medicamento durante a gestação indica que não existe risco de malformações no feto em desenvolvimento nem nos recém-nascidos.

Quando necessário, o paracetamol pode ser utilizado durante a gravidez. Tal como acontece com qualquer medicamento para tratamento agudo, deve ser usado na menor dose eficaz, pelo período mais curto possível e com a menor frequência necessária.
À semelhança do que acontece com todos os medicamentos, a EMA e as autoridades nacionais competentes na UE, como o INFARMED, I.P, continuarão a monitorizar a segurança dos medicamentos que contêm paracetamol e a avaliar rapidamente quaisquer novos dados que surjam. Serão tomadas medidas regulamentares sempre que se justifique, de forma a proteger a saúde pública.
A Europa está sempre online? Estes são os países que passam mais tempo na internet
Euronews
Num inquérito realizado em 24 países, incluindo 10 na Europa, uma média de 28% das pessoas afirma utilizar a Internet quase constantemente.
Os resultados surgem num contexto de crescente preocupação com a dependência dos ecrãs, com estudos que concluíram que o tempo excessivo de utilização dos ecrãs pode aumentar o risco de problemas emocionais e comportamentais nas crianças.
Na Europa, Espanha, Reino Unido, França, Suécia e Itália são os principais países em termos de tempo "constante" passado online, segundo o relatório. Embora o acesso à Internet varie na Europa, mais de 90% da população destes cinco países tem banda larga em casa, de acordo com dados da União Europeia e do Reino Unido.

A Hungria situa-se no outro lado do espetro, com 12% dos inquiridos a afirmarem que não utilizam a Internet, um valor mais elevado do que o de qualquer dos outros países europeus inquiridos.
Os responsáveis políticos europeus tomaram nota. Num discurso recente, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, salientou os potenciais danos das redes sociais para os jovens, comparando os seus perigos ao álcool e às drogas.
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Lançado debate a nível europeu sobre "maioridade digital"
Cientistas dos EUA descobrem tecnologia que melhora raio X com imagens coloridas
Notícias S+
Uma equipa de cientistas dos Estados unidos (EUA) desenvolveu uma tecnologia capaz de melhorar as imagens dos testes de raio X tornando-as coloridas, noticiou na segunda-feira a Europa Press.
"Com esta nova tecnologia, estamos essencialmente a migrar do método tradicional, que era o preto e branco, para um mundo totalmente novo e colorido, onde podemos identificar melhor materiais e defeitos de interesse"
A tecnologia chama-se Imagem Hiperespectral Colorida de Raios X com Alvos Multimetálicos, ou CHXI MMT, para abreviar, indicou o engenheiro ótico e líder do projeto Edward Jiménez, coautor da investigação com Noelle Collins e a engenheira eletrónica Courtney Sovinec.
"Cada metal emite uma cor específica de luz de raios X. Ao combiná-lo com um detetor de discriminação de energia, podemos contar fotões (partículas) individuais, que fornecem informação sobre a densidade e medir a energia de cada fotão. Isto permite-nos caracterizar os elementos na amostra", explicou Courtney Sovinec.

O resultado são imagens coloridas com "uma clareza de imagem revolucionária e uma melhor compreensão da composição de um objeto", segundo Edward Jiménez.
A equipa espera também que a tecnologia melhore os diagnósticos médicos com teste de raio X, por exemplo na deteção precoce de doenças como o cancro.
"Esperamos que isto (CHXI MMT) ajude a identificar melhores doenças como o cancro e a analisar as células tumorais de forma mais eficaz, indicou Edward Jiménez.

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