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Perita portuguesa contribui para orientações europeias sobre suplementos alimentares à base de plantas

INFARMED,I.P

Eva Mendes, da Direção de Avaliação de Medicamentos (DAM) do INFARMED, I.P, desempenhou um papel de destaque num projeto europeu que resultou na elaboração de orientações para promover o uso seguro de suplementos alimentares à base de plantas.

O trabalho intitulado “Ensuring the Safe Use of Herbal Food Supplements: Council of Europe Guidance for Healthcare Professionals and Consumers”, apresentado recentemente pela secretária do comité, Silvia Ravera, no congresso da International Pharmaceutical Federation (FIP) em Copenhaga, deriva da observação da crescente disponibilização de suplementos alimentares à base de plantas no mercado europeu e no aumento do seu consumo, muitas vezes associado a riscos de segurança relacionados com a qualidade dos produtos e potenciais interações com medicamentos, alegações enganosas ou utilização inadequada.

Para dar resposta a estas preocupações, foram desenvolvidos dois documentos complementares que serão disponibilizados ainda este ano: um guia para profissionais de saúde, que fornece uma abordagem estruturada para aconselhar os consumidores sobre a utilização adequada destes produtos, identificando riscos potenciais e apresentando recomendações práticas para reduzir interações ou usos indevidos; e um folheto para consumidores, que disponibiliza informação acessível e de fácil compreensão, com o objetivo de apoiar escolhas informadas e seguras, reforçando a importância de seguir as instruções de rotulagem, consultar profissionais de saúde e adquirir estes produtos em fontes confiáveis.

O INFARMED, I.P sublinha a relevância da participação portuguesa neste projeto, que contribui para melhorar a literacia em saúde e para uma maior proteção dos consumidores.

Nesta notícia poderá ainda ler sobre:

  • Contributo para a segurança do consumidor

Medicamento de prevenção do VIH mais barato lançado nos países mais pobres em 2027

Euronews

O medicamento, que é administrado duas vezes por ano, tem sido aclamado como um avanço médico que pode mudar o curso da epidemia de VIH. A partir de 2027, estará disponível a baixo custo em 120 países de baixo rendimento uma vacina semestral para a prevenção do VIH.

O medicamento, conhecido como lenacapavir, foi saudado como um avanço médico que poderá mudar a trajetória da epidemia global de VIH, que afeta cerca de 40,8 milhões de pessoas em todo o mundo.

Segundo o novo acordo, uma versão genérica da injeção de lenacapavir estará disponível por 40 dólares (34 euros) por ano - o mesmo preço da versão oral do medicamento mais utilizado, que tem de ser tomada todos os dias, segundo a Unitaid, que trabalha para melhorar o acesso aos medicamentos nos países com rendimentos mais baixos.

O acordo foi concluído poucas semanas depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ter aprovado o medicamento, que também foi autorizado pela homóloga norte-americana Food and Drug Administration (FDA).

O lenacapavir é uma forma de profilaxia pré-exposição (PrEP), que atua impedindo que o vírus se replique e se propague no organismo. Reduz o risco de contrair o VIH tanto em adultos como em adolescentes.

Inédito: doença de Huntington é tratada com sucesso pela primeira vez

SIC Notícias

A doença de Huntington foi tratada com sucesso pela primeira vez, revelaram médicos à BBC. O novo tratamento agora testado vem trazer esperança a todas as pessoas que sofrem com a doença.

O tratamento baseia-se numa terapia genética que é administrada, entre 12 a 18 horas, durante cirurgia ao cérebro bastante delicada.

Esta descoberta traz aos pacientes décadas de "qualidade de vida", disse a investigadora Sarah Tabrizi, diretora do UCL Huntington's Disease Centre à BBC.

Os dados obtidos mostram que, após três anos da realização da cirurgia, a doença regrediu 75%. "Nunca nos nossos sonhos mais loucos pensámos numa redução de 75%", apontou Sarah.

Os resultados do estudo, que envolveu 29 pessoas no estágio inicial da doença, foram publicados pela empresa uniQure, mas não na íntegra, pelo menos para já.

Os dados divulgados mostram que o tratamento está a salvar as células cerebrais. Outro dado importante revela que houve 60% menos perda de habilidades funcionais do dia a dia, como andar e falar.

Em relação a efeitos colaterais, não foi registado nada considerado grave. Alguns pacientes desenvolveram uma inflamação causada por um vírus, que provocou dores de cabeça e alguma desorientação, mas os sintomas acabaram por desaparecer.

O que é a doença de Huntington?

Os especialistas descrevem a doença como uma combinação entre demência, Parkinson e ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). É uma doença hereditária, ou seja, passa de pais para filhos e caracteriza-se por matar as células cerebrais, provocando a perda de funções motoras, cognitivas e comportamentais.

Telescópio espacial revela estrelas coloridas com detalhes nunca antes vistos

TVI Notícias

O telescópio espacial James Webb revelou um conjunto de estrelas coloridas e poeira brilhante com detalhes nunca antes vistos na maior nuvem de produção de estrelas da Via láctea, anunciou na quarta-feira agência espacial norte-americana NASA.

Com o telescópio será possível também perceber porque é que a Sagittarius B2 é muito mais ativa do que o resto do centro galáctico", disse o astrónomo e investigador principal do programa, Adam Ginsburg, da Universidade da Florida, nos Estados Unidos (EUA).

A luz infravermelha detetada pelo telescópio Webb pode penetrar algumas das nuvens densas da região, revelando estrelas jovens e a poeira quente que as rodeia.

As nuvens densas são a matéria-prima para as futuras estrelas e um refúgio para os astros que ainda são demasiado jovens para brilhar.

A agência norte-americana indicou ainda que o telescópio está a desvendar mistérios do sistema solar, observando mundos distantes em torno de outras estrelas.

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