Notícias da Saúde em Portugal 682

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Mais de 471 milhões de Receitas Sem Papel emitidas em 10 anos

SPMS

No dia em que o país assinala a Sustentabilidade, o Ministério da Saúde celebra uma década de Receita Sem Papel, projeto que revolucionou o setor da saúde e acelerou a transformação digital em Portugal.

Em 10 anos, foram emitidas 471,7 milhões de receitas totalmente desmaterializadas. É um caso de sucesso de inovação tecnológica, que reduziu significativamente o consumo de papel e permitiu relevantes ganhos de sustentabilidade.

Os números são expressivos. Mais de 2,63 mil milhões de embalagens de medicamentos foram prescritas através deste modelo digital. Destas, foram dispensadas, ao longo de uma década, nas farmácias, 1,74 mil milhões de embalagens.

A taxa de adesão à Receita Sem Papel evoluiu de forma consistente e, em 2025, ronda os 96,5%. Atualmente, são prescritas, em média, 244 receitas por minuto, em dias úteis, no horário entre as 8h00 e as 20h00.

O próximo passo passa pela integração de ferramentas de inteligência artificial (IA), já em desenvolvimento pela SPMS, que deverão reforçar a eficiência, a segurança e a personalização na prescrição eletrónica.

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  • Mudança de paradigma na Saúde

Associação Zero pede rapidez no sistema de resíduos hospitalares domésticos

Público

A associação ambientalista Zero apelou esta quinta-feira ao Ministério do Ambiente e Energia para que acelere o processo de criação de um sistema nacional para recolha e tratamento dos resíduos perigosos hospitalares de origem doméstica.

Em causa estão, por exemplo, agulhas e seringas de autocuidados (diabéticos nomeadamente), ou tiras de teste, ou cateteres. A criação desse sistema está prevista na legislação sobre resíduos e deve estar em funcionamento até ao final deste ano.

O apelo surge a propósito do Dia Mundial da Saúde Ambiental, que se assinala hoje, afirmando a Zero que quando misturados com os resíduos urbanos os resíduos de autocuidados “constituem um perigo para a saúde pública, em particular para os trabalhadores afetos aos serviços de recolha e tratamento dos resíduos urbanos”.

Por isso, acrescenta a associação em comunicado, os resíduos corto-perfurantes com origem em autocuidados não deveriam ser colocados junto dos resíduos urbanos indiferenciados, como ocorre na generalidade dos casos em Portugal, “mas sim serem sujeitos a uma recolha seletiva e adequado tratamento diferenciado dos restantes resíduos urbanos”.

A Zero lembra que no dia 12 de Setembro foi criada a entidade que irá fazer a gestão dos resíduos, faltando agora que a Agência Portuguesa do Ambiente dê seguimento a aspetos legais para que o sistema seja aprovado.

Citando a Associação das Farmácias de Portugal, a Zero diz estimar-se que o consumo destes produtos ascende a 250 milhões de unidades por ano.

MedSUPPORT | Testemunho da semana

“O melhor testemunho é a caminhada que temos feito juntos desde o início da existência da MedSUPPORT e a nossa clínica, quer no apoio ao licenciamento, informação, partilha de conhecimentos e amizade.”

Dra. Ana Lafaia - Oral Prime – Clínica de Estomatologia Dr. Jorge Lafaia de Castro, Lda. - Torres Vedras

Criopreservação de células estaminais: sim ou não? Nim

SIC Notícias

Já ouviu falar naqueles kits para guardar células estaminais do cordão umbilical? Custam perto de mil euros e são vendidos como um seguro de vida para os nossos filhos, o que os torna, apesar do preço, uma aposta quase irrecusável. Mas o que é preciso saber?

O cordão umbilical dos bebés tem um tipo de células com muito potencial em medicina. Chamam-se células estaminais e são um género de telas em branco: células na sua fase mais inicial, que podem transformar-se em várias coisas, incluindo células de sangue saudáveis.

Isto interessa porque, no caso de cancro do sangue por exemplo, uma das possíveis curas pode ser precisamente um transplante deste tipo de células.

É com base nisto que surge a ideia de criopreservar células do sangue do cordão umbilical: em palavras simples, congelar e guardar estas células para o caso de um dia serem necessárias. O problema é que, apesar do marketing dos bancos privados, a utilização na própria criança é muito, muito, muito rara.

Se a criança tiver uma doença do sangue, muitas vezes as próprias células já têm as alterações genéticas que levaram à doença, e por isso mais facilmente procuramos um dador saudável compatível.

Depois há outra opção bastante conhecida e à qual incentivo toda a gente a aderir: a doação de medula óssea. Estas células que são telas em branco não estão apenas no sangue do cordão umbilical também estão dentro dos nossos ossos, na medula óssea.

O processo pode ser um pouco mais complexo mas é gratuito, e a probabilidade de ser usado acaba por ser maior. Quanto mais dadores tivermos inscritos, melhor, porque aumenta a probabilidade de encontrarmos dadores compatíveis.

Bruxelas aprova uso de medicamento para tratar primeiras fases do Alzheimer

Jornal de Notícias

A Comissão Europeia aprovou a utilização de um medicamento para o tratamento das primeiras fases do Alzheimer. Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que aprovou os tratamentos com recurso a Kisunla, um fármaco que pode ser utilizado para a demência inicial e outros sintomas no início da doença neurodegenerativa.

Kinsunla pode, de acordo com a informação disponibilizada pela Comissão Europeia, atrasar os problemas cognitivos associados à doença.

A autorização foi dada depois de um parecer positivo da Agência Europeia do Medicamento (EMA). A utilização deste fármaco está restringida a pacientes com uma disposição genética específica.

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