- MedSUPPORT.News
- Posts
- Notícias da Saúde em Portugal 684
Notícias da Saúde em Portugal 684
As notícias diárias à distância de um clique - sempre às 12:00h


Recolha voluntária de lotes | Duloxetina toLife, cápsula gastrorresistente, 30 mg e 60 mg
INFARMED, I.P
A empresa Towa Pharmaceutical, S.A., irá proceder à recolha voluntária dos lotes abaixo indicados de medicamentos Duloxetina toLife, Duloxetina, cápsula gastrorresistente, nas dosagens de 30mg e 60mg por ter sido detetado um resultado analítico acima dos limites aceitáveis para uma impureza.

Assim, o INFARMED, I.P determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.
Face ao exposto:
As entidades que possuam estes lotes de medicamentos em stock não os podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem contactar o médico para que este possa analisar a necessidade ou não da substituição por um medicamento alternativo.
Substância tóxica proibida nas unhas de gel também é usada por dentistas
Euronews
No passado dia 1 de setembro entrou em vigor a proibição do uso do TPO (em português, óxido de trimetilbenzoil difenilfosfina) em vernizes semipermanentes, em todos os países da União Europeia.
Esta substância, um fotoiniciador que permite acelerar a secagem e solidificação das unhas de gel através da luz UV, foi considerada, pela Comissão Europeia, "carcinogénica, mutagénica e tóxica para a reprodução". Mas a verdade é que a proibição pode não ficar apenas pelos produtos cosméticos, uma vez que este composto químico está presente em muitíssimas aplicações para solidificar materiais.
É o caso da medicina dentária: os fotoiniciadores como o TPO são usados em certos produtos dentários, nomeadamente em resinas e cimentos, para auxiliar na cura e obter um acabamento estável e sem descoloração.
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) confirmou a utilização deste composto em procedimentos dentários em Portugal, segundo a Rádio Renascença. Entre os procedimentos estão a selagem de fissuras, a restauração de dentes, ou até mesmo em tratamentos estéticos como o branqueamento dentário.

De acordo com a OMD, a quantidade desta substância "é mínima comparada com a utilizada nos cosméticos", ainda que a percentagem de TPO não seja mencionada nos produtos dentários. Também é uma incógnita se a presença nas resinas e cimentos acarreta um risco para a saúde.
À Renascença o INFARMED, I.P disse desconhecer a presença desta substância na indústria dentária, salientando apenas que "neste momento trata do cumprimento do previsto no regulamento europeu, nomeadamente a proibição da utilização de TPO em vernizes".
O TPO é ainda permitido noutras facetas da odontologia, nas embalagens de alimentos, na impressão 3D e até mesmo na construção de próteses.
Crianças perdem anos de vida por causa do fumo passivo
Jornal de Notícias
As crianças do mundo perdem anualmente 8,45 milhões de anos de vida, por causa do fumo do tabaco que respiram, em especial nas regiões com rendimentos mais baixos, segundo um estudo apresentado no Congresso Europeu de Respiração de Amesterdão.
Durante a apresentação, na segunda-feira, a autora principal, Siyu Dai, professora na Escola de Medicina Clínica da Universidade de Hangzhou, na China, recordou que o fumo do tabaco provoca doenças e mortes evitáveis de crianças e que "não há um nível seguro de exposição".

As crianças são "especialmente vulneráveis ao fumo do tabaco que causa infeções do peito, doenças cardiovasculares, problemas de desenvolvimento neuronal e asma", porque "os seus corpos ainda estão em desenvolvimento" e "têm pouco controlo sobre a sua própria envolvência".
A Organização Mundial de Saúde estima que o fumo passivo causa anualmente 1,2 milhões de mortes prematuras, das quais 65 mil de menores de 15 anos.
Petição pede inclusão da vacina contra a zona no programa de vacinação
SIC Notícias
Em apenas um ano, entre julho de 2023 e junho de 2024, 62.985 adultos foram diagnosticados com zona e necessitaram de cuidados de saúde na sequência deste problema, associado a um elevado impacto na qualidade de vida devido à dor intensa que provoca, podendo mesmo levar à perda de visão e a dificuldades motoras.
Especialistas e doentes entregam, hoje, no Parlamento uma petição com mais de mil assinaturas a pedir a inclusão da vacina contra a zona no Programa Nacional de Vacinação, realçando a urgência da medida já adotada em 13 países europeus.

"O apoio de mais de mil cidadãos legitima a urgência da medida, sobretudo quando 13 países europeus já incluíram esta vacina nos seus calendários vacinais, enquanto Portugal mantém esta prevenção como um privilégio disponível apenas a quem o pode pagar - atualmente sem qualquer comparticipação", afirmam os promotores da iniciativa em comunicado.
Segundo os peticionários, a vacinação contra a zona representa um encargo para o utente correspondente a cerca de 70% do indexante dos apoios sociais.
Nesta notícia poderá ainda ler sobre:
Venda da vacina contra a Zona duplicou no ano passado, apesar de não ser comparticipada
Portugal abaixo da média europeia
Pessoas com epilepsia são o dobro do estimado e quase metade sem seguimento médico
Diário de Notícias
Os resultados do estudo epidemiológico EpiPort, da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE), apontam para uma prevalência de 9,76 casos por 1.000 habitantes, bastante superior aos 4,4 casos identificados no último estudo, realizado há cerca de 30 anos e apenas na região norte.
“Era um número que se mostrava abaixo dos outros países da Europa e mesmo da prevalência global que tinha sido descrita num relatório da Liga Internacional contra a Epilepsia. Parecia que nós tínhamos uma prevalência menor e, de facto, isso não se confirmou. Nós temos uma prevalência 2,2 vezes maior da epilepsia em Portugal”, adiantou à agência Lusa a presidente cessante da LPCE.
Segundo Carla Bentes, o novo estudo, que envolveu um inquérito a mais de 10 mil pessoas em todo o território nacional, estima um total de 100.993 casos desta doença neurológica no país.
“O que nós vimos não foi que existissem casos não diagnosticados. O que vimos foi que muitos destes doentes não têm seguimento médico, nomeadamente cerca de 43,7%, o que é algo que nos deixa algo alarmados”, salientou a neurologista.

Além disso, o estudo apurou que muitos doentes estão a tomar vários fármacos anticrise epilética, o que “significa que provavelmente existem mais doentes com epilepsia refratária do que aquilo que era pensado”, realçou a especialista.
Carla Bentes alertou também para o “impacto enorme” da doença, que tem consequências neurobiológicas, psicológicas, sociais, profissionais e familiares nos doentes.
O estudo pretendeu estimar a prevalência da epilepsia em Portugal e contou com o acompanhamento de um comité de especialistas que se dedicam ao diagnóstico e tratamento da doença e que validou os resultados dos inquéritos.

Obrigado por ler a medsupport.news.
A equipa da MedSUPPORT.
p.s. Se gostou desta newsletter, partilhe-a com os seus amigos e colegas! Todos podem subscrever aqui a medsupport.news.
Reply