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Nobel da Medicina atribuído a Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi

SIC Notícias

O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina foi ontem atribuído aos imunologistas norte-americanos Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e ao japonês Shimon Sakaguchi, anunciou o secretário do Comité Nobel Thomas Perlmann, no Instituto Karolinska, em Estocolmo.

"O poderoso sistema imunitário do corpo precisa de ser regulado, ou poderá atacar os nossos próprios órgãos. Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi fizeram descobertas inovadoras sobre a tolerância imunitária periférica, que impede o sistema imunitário de causar danos ao organismo. As suas descobertas lançaram as bases para um novo campo de investigação e estimularam o desenvolvimento de novos tratamentos, por exemplo, para o cancro e doenças autoimunes", segundo o comunicado do Comité Nobel.

"Identificaram os guardiões do sistema imunitário, as células T reguladoras, lançando assim as bases para um novo campo de investigação. As conclusões levaram também ao desenvolvimento de potenciais tratamentos médicos que estão agora a ser avaliados em ensaios clínicos. A esperança é poder tratar ou curar doenças autoimunes, fornecer tratamentos mais eficazes contra o cancro e prevenir complicações graves após transplantes de células estaminais".

As cerimónias de atribuição dos prémios decorrerão no dia 10 de dezembro, data que assinala o aniversário do seu fundador.

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A música ajuda os jovens, mas os hábitos de audição podem afetar a saúde dos ouvidos

Notícias Saúde

A música é mais uma experiência pessoal para os jovens e desempenha um papel significativo no seu bem-estar e regulação emocional. No entanto, o uso de auscultadores quase 24 horas por dia pode causar danos na audição.

A investigação na Universidade de Örebro, na Suécia, defende, por isso, iniciativas para aumentar a sensibilização sobre os níveis sonoros elevados e os problemas que isso pode causar à sociedade no futuro.

“Há estudos que indicam que ouvir música durante longos períodos com auscultadores contribui para o aumento dos danos auditivos. A música é acessível em qualquer lugar através da audição móvel. Não é de estranhar que a nossa audição possa ser afetada quando a audição musical começa aos oito ou nove anos de idade e, para muitos, ocupa grande parte do dia”

Iris Elmazoska, investigadora da Universidade de Örebro

A especialista entrevistou os jovens sobre os seus hábitos de audição, e confirma que a música desempenha um papel significativo nas suas vidas, ajudando-os a controlar as emoções e fá-los sentirem-se melhor. Os seus hábitos de audição diferem dos das gerações anteriores.

“A música é mais uma experiência pessoal hoje em dia. No passado, as pessoas ouviam música juntas. Estes jovens falam sobre como a música os ajuda a controlar as emoções e a sentirem-se melhor. Não pensam na música como ruído, embora a maioria saiba que ouvir em volume alto não é bom para a saúde. Os riscos futuros importam menos do que a forma como se sentem no momento”, explica.

Mais de 15 milhões de jovens entre 13 e 15 anos fumam cigarros eletrónicos, OMS deixa alerta

SIC Notícias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta segunda-feira, para o aumento do uso de cigarros eletrónicos entre adolescentes, estimando que pelo menos 15 milhões de jovens entre os 13 e os 15 anos fumem esses dispositivos em todo mundo.

De acordo com o novo relatório da OMS sobre a utilização do tabaco, o risco de os jovens começarem a fumar é nove vezes superior ao dos adultos.

"Os cigarros eletrónicos estão a alimentar uma nova onda de dependência da nicotina", advertiu o diretor do Departamento de Controle de Doenças Crónicas e de Prevenção da Violência e dos Traumatismos da OMS, Etienne Krug, durante a apresentação do relatório em Genebra, na Suíça.

O especialista sublinhou que, embora sejam promovidos como uma alternativa menos nociva ao tabaco tradicional, "estes produtos estão, na verdade, a viciar os jovens em nicotina mais cedo e a colocar em risco décadas de progresso".

No que diz respeito à idade, a faixa etária dos 45 aos 54 anos continua a representar a maior prevalência de fumadores, embora tenha diminuído de 42,1% para 25%. Já entre os jovens dos 15 aos 24 anos, a percentagem desceu de 20,3% para 12,1%.

A Europa também regista as taxas mais elevadas de consumo entre adolescentes de 13 e 15 anos, com uma média de 11,6%, praticamente igual entre rapazes e raparigas.

Segundo o relatório, em nenhuma região do mundo o consumo juvenil é inferior a 9%.

A OMS pede que os governos ajam de "forma rápida e enérgica" para travar a expansão dos produtos eletrónicos de nicotina, reforcem as políticas de prevenção e ampliem as restrições à publicidade e venda a menores.

Campanha alerta que 70% das urgências por gripe em dezembro envolveram crianças

CNN

Organizações de saúde lançaram esta segunda-feira uma campanha para alertar que cerca de 70% das idas à urgência por gripe, em dezembro de 2024, envolveram crianças e adolescentes, reforçando a importância da prevenção e da proteção no ambiente familiar.

A campanha “Não deixe a gripe estragar a festa” visa sensibilizar pais, educadores e cuidadores para o impacto da gripe nas crianças e adolescentes, apelando à promoção de comportamentos preventivos, como higiene das mãos, etiqueta respiratória e ventilação dos espaços fechados.

As organizações salientam ainda que “a gripe em idade pediátrica não é apenas um problema clínico: é também um desafio social e económico”.

“As crianças têm cinco vezes mais probabilidade de contrair gripe fora do agregado familiar e o dobro da probabilidade de a transmitir dentro de casa, resultando numa estimativa de 195 dias de trabalho perdidos por cada 100 crianças com menos de três anos”, elucidam.

Este ano, a campanha adota um formato multiplataforma com presença na rádio, na imprensa, nas redes sociais e no site: www.gripeinfantil.pt, onde é possível encontrar informações práticas, testes interativos e conselhos validados por especialistas.

“Esta presença transversal pretende chegar às famílias com informação clara, prática e acessível, desmistificando mitos sobre gripe em idade pediátrica e promovendo comportamentos preventivos, como higiene das mãos, etiqueta respiratória e ventilação dos espaços fechados”, destacam.

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