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Notícias da Saúde em Portugal 691
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Recolha voluntária de lote | Nolotil 2000 mg/5 ml, solução injetável
INFARMED, I.P.
A empresa Boehringer Ingelheim Portugal, Lda, irá proceder à recolha voluntária do lote n.º R1335, com a validade 05/2028, do medicamento Nolotil (Metamizol magnésico) 2000mg/5ml, solução injetável, com o número de registo 8512202, por ter sido detetada a presença de fragmentos de vidro de ampolas e pó na embalagem secundária do medicamento.
Assim, o INFARMED, I.P. determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.

Face ao exposto:
- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
- Os doentes que estejam a utilizar o medicamento pertencente a este lote devem, logo que possível, contactar o médico para que este possa analisar a necessidade da substituição por um medicamento alternativo.
Dispositivos com marcação CE indevida - Fabricante Dental Therapeutics AB
INFARMED, I.P.
O INFARMED, I.P. teve conhecimento, através da autoridade competente da Suécia, da colocação no mercado europeu de dispositivos médicos do fabricante Dental Therapeutics AB ostentando indevidamente marcação CE. Os dispositivos em causa tratam-se de produtos destinados ao uso em procedimentos de endodontia e exodontia, e encontram-se identificados abaixo:
O certificado de conformidade N.º 41313981, emitido pelo ON Intertek Semko AB (0413) para os dispositivos em apreço, foi retirado a 12 de março de 2016. No entanto, apesar da retirada do certificado, o fabricante continuou a colocar os dispositivos no mercado.
Mais se informa que a autoridade congénere sueca ordenou a proibição da colocação e disponibilização no mercado dos dispositivos médicos visados, bem como a sua retirada, com vista à reposição da conformidade do mercado.
Em Portugal, à data, não foram identificados registos de dispositivos do fabricante Dental Therapeutics AB. No entanto, caso se detetem no mercado nacional estes dispositivos com data de fabrico posterior a 12 de março de 2016 e marcação CE associada ao código 0413, o INFARMED, I.P recomenda que os dispositivos em questão não sejam adquiridos nem utilizados.
"Ainda há muitas dúvidas": uma em cada quatro mulheres sabe pouco sobre risco de cancro da mama voltar
SIC Notícias
Uma em cada quatro mulheres que responderam ao questionário nacional lançado pela associação Evita admite saber pouco ou nada acerca do risco de recidiva do cancro da mama, a neoplasia maligna mais prevalente entre as mulheres em Portugal.
"Ainda há muitas dúvidas", diz a presidente da Associação Evita - Cancro Hereditário, Tamara Milagre, contando que este risco a acompanha desde os 14 anos, quando a mãe foi diagnosticada com cancro da mama, tendo vivido o resto da vida com medo de o cancro voltar.
O estudo pretendeu compreender como as mulheres portuguesas - tanto as que já foram diagnosticadas com a doença como aquelas que nunca viveram a doença na primeiro pessoa - percecionam o risco de recidiva do cancro da mama e avaliar o grau de literacia em saúde sobre este tema.

"O que se destaca é que o conhecimento sobre a possibilidade do cancro voltar, ou recorrer, existe, mas um conhecimento mais aprofundado não existe", refere Tamara Milagre, acrescentando: "é uma temática que não está devidamente definida e abordada na consulta médica, porque obviamente que o médico oncologista, que é a primeira pessoa de eleição para dar essa informação, tem cada vez menos tempo em consulta para aprofundar certas matérias".
Estes resultados apontam exatamente para a necessidade de assegurar acompanhamento psicológico e apoio emocional às sobreviventes de cancro da mama, integrando estratégias de gestão da ansiedade e do medo da recidiva nos programas de seguimento.
Analgésico tramadol pode não ser tão eficaz para as dores crónicas
Observador
O tramadol é um potente analgésico opioide, mas uma revisão de estudos científicos revela que pode não ser tão eficaz no alívio da dor crónica e provavelmente aumenta o risco de efeitos secundários graves, como doenças cardíacas.
Uma equipa liderada pelo Hospital Rigs, na Dinamarca, publicou no The BMJ Evidence-Based Medicine uma revisão e meta-análise de 19 ensaios clínicos, compilados até 2025, envolvendo 6.506 pessoas com dor crónica, noticiou na quarta-feira a agência Efe.
Os estudos analisaram o impacto do tramadol na dor neuropática, com nove a centrarem-se na osteoartrite, quatro na dor lombar crónica e um na fibromialgia. Os doentes tinham entre 47 e 69 anos, com uma média de idade de 58 anos. A duração do tratamento variou de duas a 16 semanas, enquanto o seguimento variou de três a 15 semanas.

A análise conjunta dos resultados dos ensaios clínicos mostrou que, embora o tramadol tenha aliviado a dor, o efeito foi pequeno e abaixo do que seria considerado clinicamente eficaz.
Além disso, o risco de danos associados foi duplicado em comparação com o placebo, principalmente devido a uma maior proporção de “eventos cardíacos”, como dor no peito, doença arterial coronária e insuficiência cardíaca congestiva, de acordo com o BMJ Evidence-Based Medicine.
O perfil de cada doente e os efeitos do medicamento a nível individual devem ser sempre “avaliados cuidadosamente”, uma vez que as pessoas com dor crónica têm poucas alternativas eficazes e seguras.

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