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Notícias da Saúde em Portugal 724
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Há uma nova estirpe da gripe a preocupar as autoridades de saúde: o que é a H3N2?
SIC Notícias
O tempo ainda é de incertezas perante o impacto que a próxima temporada da gripe pode ter na saúde pública, mas o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças alerta para que as autoridades se preparem para "uma temporada de gripe mais severa" na Europa, especialmente se houver baixa adesão à vacinação.
Há uma nova estirpe de gripe A (H3N2), subtipo K, que está a preocupar as autoridades e que está a chegar "três a quatro semanas mais cedo" do que é habitual à Europa. Na semana passada, o ECDC - Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças - apelou para que os países europeus acelerem os processos de vacinação, visto que os casos de gripe estão a aumentar de forma invulgar.

O tempo ainda é de incertezas perante o impacto que a próxima temporada da gripe pode ter na saúde pública, mas o ECDC (na sigla inglesa) alerta para que as autoridades se preparem para "uma temporada de gripe mais severa" na Europa, especialmente se houver baixa adesão à vacinação.
Quais os sintomas?
Segundo a revista Forbes, os sintomas associados a esta estirpe são semelhantes aos vírus da gripe e incluem febre, tosse, secreção nasal, fadiga, dores musculares e calafrios. Pode acontecer, em casos mais graves, apresentarem febres mais altas, dificuldade em respirar, desidratação e hospitalizações.
Esta segunda-feira, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, alertou que o inverno "vai ser muito duro" e que esta nova estirpe pode provocar "uma pressão muito grande" no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Como prevenir?
A Direção-Geral da Saúde (DGS) afirma que as próximas duas semanas são a altura ideal para os elegíveis se vacinarem. Apesar de ser uma estirpe que não circulou no ano passado – e, por isso, não está coberta pela vacina -, a DGS reforça que consegue evitar, na mesma, quadros clínicos mais graves.
Gripe, constipação ou covid? As diferenças, os sintomas e como se proteger
Também o ECDC insiste que as pessoas com maior risco de desenvolver doença grave se devem vacinar sem demora. Esses grupos incluem pessoas com mais de 65 anos, grávidas, pessoas com doenças preexistentes e crónicas ou imunocomprometidas e pessoas que vivem em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados e lares.
Recomenda igualmente a vacinação aos profissionais de saúde ou trabalhadores de instituições de longa permanência. Aconselha os serviços de saúde e as instituições de longa permanência a fortalecerem os seus planos de preparação e medidas de prevenção e controle de infeções, além de incentivarem funcionários e visitantes a usar máscaras durante períodos de maior circulação de vírus respiratórios.
O ECDC defende igualmente que os profissionais de saúde devem considerar a administração imediata de antivirais a pacientes com maior risco de desenvolver doença grave para reduzir complicações. Os profissionais de saúde devem também considerar o uso de profilaxia antiviral durante surtos em ambientes fechados, como instituições de cuidados continuados ou lares.
Exportações da saúde ultrapassam máximo absoluto em apenas três trimestres de 2025
Jornal Económico
O máximo de pouco mais de quatro mil milhões de euros fixado em 2024 foi pulverizado em apenas nove meses deste ano, quando a fileira da saúde exportou mais de 4,6 mil milhões. EUA continua no top-3 dos mercados apesar da incerteza comercial.

A Alemanha manteve-se como o principal destino das exportações portuguesas, sendo que em segundo lugar surge os EUA, onde a política tarifária da administração Trump tem criado, primeiro, incerteza e, posteriormente, entraves reais ao comércio livre que chegaram a gerar preocupação em diversos sectores da economia nacional e europeia. Seguem-se Espanha, França e Bélgica no top-5, detalha o HCP.
Por tipo de produto, os preparados farmacêuticos dominam de forma expressiva as vendas portuguesas para o resto do mundo, representando 83,5% do total exportado pela fileira da saúde até setembro. Seguem-se os instrumentos médicos, com 12%, os produtos farmacêuticos, com 4%, e os equipamentos de radiação, com 0,5%.
Dependência da canábis: o que se sabe e como detetar sinais de alerta
Euronews
Se o consumo de canábis interfere na vida quotidiana, na saúde ou nas relações pessoais, estamos perante sinais de alerta.
Smita Das ouve muitas vezes o mesmo mito: não se fica viciado em canábis. Ganhou terreno ao longo do tempo. A canábis é hoje a droga ilegal mais consumida na Europa, segundo a Agência da União Europeia para as Drogas (EUDA). Mas “a canábis é, sem dúvida, uma substância à qual alguém pode desenvolver dependência”, disse Das, psiquiatra de dependências na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Chama-se perturbação do uso de canábis e está a aumentar, afetando cerca de três em cada dez consumidores, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
Eis como saber se alguém, você ou um familiar, desenvolveu dependência de canábis e quais os tratamentos disponíveis.

Como identificar sinais de perturbação do uso de canábis?
Se o consumo de canábis interfere com a vida quotidiana, a saúde ou as relações, são sinais de alerta.
“Quanto mais alguém consome e quanto maior for o teor, maior é o risco”, disse Das.
O fenómeno tornou-se mais comum à medida que a canábis se tornou mais potente nos últimos anos. Na década de 1960, a maior parte da canábis fumada continha menos de 5 por cento de THC, o ingrediente que provoca o efeito psicoativo.
Na União Europeia, o teor médio de THC é de 11 por cento nas flores de canábis vendidas, e de 23 por cento nos concentrados, segundo a EUDA.
A perturbação do uso de canábis é diagnosticada como qualquer outra perturbação por uso de substâncias, avaliando se a pessoa cumpre determinados critérios definidos na versão mais recente do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, referência para os profissionais de saúde mental.
Entre eles estão a necessidade de doses maiores para obter o mesmo efeito, a presença de sintomas de abstinência e passar muito tempo a tentar obter ou consumir a substância.
“Quando descrevemos estes critérios, centrados no impacto do consumo, torna-se muito mais fácil de compreender”, disse Das.
Maior estudo nacional vai medir o pulso à diabetes e risco cardiovascular
Observador
O maior estudo nacional sobre a prevalência da diabetes e risco cardiovascular dos portugueses vai arrancar este ano, atualizando dados que têm mais de 10 anos para ajudar a definir políticas públicas eficazes.
O projeto, que surge num contexto em que as doenças crónicas são a principal causa de morte e de custos em saúde, é promovido e coordenado cientificamente pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC).
O estudo PULSAR Portugal servirá para “medir o pulso” à realidade portuguesa atual, pois os limites considerados saudáveis relativos a vários indicadores são diferentes dos de há mais de 10 anos e a população portuguesa também mudou.

“O que era considerado colesterol normal naquela altura não é agora, as tensões arteriais normais na altura não o são agora e, portanto, era muito importante percebermos, principalmente com o envelhecimento populacional, que impacto é que isto está a ter”, explicou à Lusa a presidente da SPC, Creatina Gavina.
Por outro lado, na diabetes, com o estilo de vida, as coisas também mudaram: “O risco que nós agora chamamos cardiometabólico, que está muito ligado à obesidade e ao excesso de peso, na realidade tem feito com que haja mais diabetes, mais pessoas pré-diabéticas e mais risco cardiovascular”, disse a especialista.
O projeto-piloto deste estudo arrancará ainda em dezembro e os primeiros dados poderão ser conhecidos antes do final de 2026.
A apresentação do projeto, que conta com a parceria da IQVIA e do grupo SYNLAB, decorre hoje, na sede da SPC, em Lisboa.

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