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Notícias da Saúde em Portugal
Segunda-feira, 13 de março de 2023
DGS
Maioria das escolas deixa de disponibilizar refrigerantes, bolachas ou produtos de pastelaria
Produtos alimentares como refrigerantes, bolachas, produtos de pastelaria e snacks doces e salgados já não constam na oferta alimentar de 90% das escolas analisadas e que integram a rede pública de ensino. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela Direção-Geral da Saúde e pela Direção-Geral da Educação, com o objetivo de monitorizar a implementação da legislação sobre a oferta alimentar em meio escolar, em particular nos bufetes das escolas (vulgo bar) e máquinas de venda automática (Despacho n.º 8127/2021).
Após a implementação da legislação, com o apoio das equipas de saúde escolar, foi possível reformular a oferta alimentar dos bares das escolas – sendo que estes têm como objetivo a disponibilização de alimentos para os lanches da manhã e da tarde das crianças. Também os molhos, os cremes de barrar doces, as refeições rápidas e as sobremesas doces foram removidos quase completamente da oferta alimentar das escolas.
Apesar de alguns produtos – como barritas de cereais, bolachas e gelados – continuarem disponíveis num pequeno número de escolas, estão cada vez mais presentes produtos que apresentam o melhor perfil nutricional dentro da categoria.
OMD
Congresso da FDI regressa ao formato presencial em setembro
O Congresso Anual Mundial da Federação Dentária Internacional (FDI) regressa ao formato presencial quatro anos depois. Em 2023, o evento irá realizar-se em Sydney, na Austrália, de 24 a 27 de setembro, sob o tema “Educar para uma medicina dentária de excelência”.
Serão debatidas questões centrais como a saúde oral e a sua influência na saúde geral, o cancro oral, o recurso a técnicas inovadoras ou a utilização de ferramentas digitais. As inscrições antecipadas terminam a 31 de março.
Ao longo dos quatro dias de congresso, a FDI irá promover um programa científico “vanguardista”, que abrange as várias dimensões da saúde oral e da medicina dentária, com 200 horas dedicadas à formação. Haverá ainda vários fóruns de discussão com o objetivo de partilha de ideias, conhecimento, experiências e networking.
WHO
Esforços maciços necessários para reduzir a ingestão de sal e proteger vidas
Um relatório global inédito da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a redução da ingestão de sódio mostra que o mundo está fora do caminho para atingir sua meta global de reduzir a ingestão de sódio em 30% até 2025.
A ingestão média global de sal é estimada em 10,8 gramas por dia, mais do que o dobro da recomendação da OMS de menos de 5 gramas de sal por dia (uma colher de chá). Comer muito sal o torna o principal fator de risco para mortes relacionadas à dieta e à nutrição. Mais evidências estão surgindo documentando ligações entre a alta ingestão de sódio e o aumento do risco de outras condições de saúde, como câncer gástrico, obesidade, osteoporose e doença renal.
A OMS apela aos Estados-Membros para que apliquem sem demora políticas de redução da ingestão de sódio e mitiguem os efeitos nocivos do consumo excessivo de sal. A OMS também pede aos fabricantes de alimentos que estabeleçam metas ambiciosas de redução de sódio em seus produtos
SIC Notícias
Endometriose, a doença crónica que afeta 230 mil mulheres em Portugal
A endometriose é uma doença crónica que afeta 230 mil mulheres em Portugal. A doença provoca dor intensa, hemorragias e está associada à infertilidade.
Os especialistas dizem que é preciso falar mais sobre esta doença, a começar pelas dificuldades do diagnóstico precoce.
A endometriose é uma doença inflamatória em que o tecido que reveste o útero cresce fora da cavidade uterina, afetando outros órgãos como a bexiga e o intestino. Esta doença atinge uma em cada 10 mulheres em idade fértil. Em todo o mundo, estima-se que afete 176 milhões de mulheres.
CNN Portugal
Cientistas ressuscitam vírus 'zombie' que passou 48.500 anos congelado - os "perigos" podem não estar enterrados para sempre
As temperaturas mais quentes no Ártico estão a descongelar o permafrost da região - uma camada congelada de subsolo formada por gelo, terra e rochas - e potencialmente a ativar vírus que, após permanecerem adormecidos durante dezenas de milhares de anos, podem colocar em risco a saúde animal e humana.
O permafrost cobre um quinto do Hemisfério Norte, tendo estado na base da tundra ártica e das florestas boreais do Alasca, Canadá e Rússia durante milénios. Serve como uma espécie de cápsula do tempo, preservando - para além de vírus antigos - os restos mumificados de vários animais extintos que os cientistas conseguiram desenterrar e estudar nos últimos anos, incluindo duas crias de leão das cavernas e um rinoceronte lanoso.
O facto de os vírus que infetam amebas ainda serem infeciosos após tanto tempo é indicativo de um problema potencialmente maior, disse Claverie. Ele teme que as pessoas considerem a sua investigação como uma curiosidade científica e não percebam a possibilidade de vírus antigos voltarem à vida como uma séria ameaça à saúde pública.
"Encaramos estes vírus que infetam amebas como substitutos de todos os outros vírus possíveis que possam estar no permafrost", observou Claverie à CNN.
"Vemos os vestígios de muitos, muitos, muitos outros vírus", acrescentou. "Portanto, sabemos que eles estão lá. Não temos a certeza se ainda estão vivos. Mas o nosso raciocínio é o de que se os vírus da ameba ainda estão vivos, não há razão para que os outros vírus não continuem vivos e capazes de infetar os seus próprios hospedeiros."
RTP Notícias
Síndrome VEXAS. Doença recém-identificada afeta homens a partir dos 50 anos
Portugal tem dez casos confirmados de VEXAS. Trata-se de uma síndrome genética e não hereditária que afeta sobretudo homens a partir dos 50 anos de idade.
Os sintomas são fadiga extrema, febre, anemia, falta de plaquetas e coágulos sanguíneos.
No Hospital de Santo António, no Porto, está já a ser desenvolvido um teste para diagnosticar estes casos. A doença foi descoberta há cerca de três anos.
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