Notícias da Saúde em Portugal

Ministério da Saúde promove “Transição Digital na Saúde” com apoio da SPMS

O Ministério da Saúde está a organizar uma conferência no âmbito da “Transição Digital na Saúde”, com o apoio da SPMS - Serviços Partilhados no Ministério da Saúde, centrada na temática da Estratégia de Digitalização na Saúde. Discutir a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na sua componente saúde digital é o principal objetivo deste evento que se realiza no dia 18 de abril, no Teatro Thalia, em Lisboa.

Atualmente, o PRR é o grande impulsionador da saúde digital, com uma parcela do investimento reservado para 117 projetos que estarão igualmente no centro desta reflexão e análise.

Com painéis de debate focados nas “Infraestruturas & Dados”, “O Cidadão”, “O Profissional” e “Onde chegámos e desafios para o futuro”, este evento conta com um leque de personalidades dos setores da Saúde, da Tecnologia e da Academia.

Ricardo Mestre, secretário de Estado da Saúde, Eduardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, e Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, dão o mote de entrada para o evento, seguindo-se a intervenção de Sandra Cavaca, presidente do Conselho de Administração da SPMS.

Fernando Araújo, diretor executivo do SNS, intervém no último debate desta iniciativa que culmina com a participação de Manuel Pizarro, ministro da Saúde.

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Implicações da Inteligência Artificial na Medicina Dentária

Tomografias, ressonâncias magnéticas e muitos outros registos de saúde estão já  a  beneficiar do uso da Inteligência Artificial.

A capacidade dos computadores de interpretar raios X com maior precisão diagnóstica, acesso e gestão eficiente dos dados são algumas das aplicações que a IA trouxe à medicina dentária. A previsão de doenças dentárias é outra  ferramenta IA que permite aos médicos dentista avaliar as condições orais.

Estas previsões ajudam os médicos dentistas a criar modalidades de tratamento antes do início da doença, resultando numa abordagem de tratamento personalizada para  cada  paciente.

Os algoritmos de machine learning  também provaram ser capazes de  diagnosticar  cáries dentárias com um a incrível eficácia ou mesmo fazer uma previsão se um dente deve ser extraído, retido ou ter  um tratamento restaurador.

Unidades privadas da Saúde foram as que receberam mais queixas neste trimestre

O Portal da Queixa, uma rede social de consumidores online, analisou todas as queixas que recebeu, no primeiro trimestre deste ano, contra unidades de saúde públicas e privadas e concluiu que as mesmas aumentaram 62% relativamente ao período homólogo de 2019, quando se registaram 806 queixas.

Ao todo, já foram registadas no Portal da Queixa 1298 reclamações de utentes. Destas, 480 visavam o setor privado, o que, de acordo com a análise da plataforma, faz com que as queixas neste setor tenham aumentando 220%, já que, no mesmo período, em 2019, o número de queixas recebidas foi de 150.

No que toca ao sistema privado, o principal motivo das queixas esteve relacionado com a cobrança indevida da prestação de cuidados, representando 20,1% do total, seguindo-se as reclamações sobre morosidade no atendimento, com um total de 19,1% de queixas, e a falta de informação com 12,1%. O tratamento clínico indevido reuniu 9,1% das reclamações contra os privados neste trimestre.

INFARMED, I.P. proíbe a exportação de 154 medicamentos

Segundo a circular informativa da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED, I.P.), que entra em vigor na terça-feira, está proibida a exportação de 154 medicamentos, mais 24 do que em março.

A circular atualiza os medicamentos que estão com a exportação temporariamente suspensa, uma lista que é definida mensalmente para incluir os fármacos em rutura no mês anterior e cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado conforme o regulamento de disponibilidade.

A lista esta segunda-feira atualizada integra 154 apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas, entre os quais medicamentos para o tratamento da diabetes, antibacterianos, anti-inflamatórios intestinais, analgésicos e antipiréticos, incontinência urinária, hipertensão arterial, vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa, vacinas contra o rotavírus a hepatite A e a hepatite B.

Covid-19. Portugal registou 8% de mortalidade excessiva, "é excelente", mas está subestimado

No final de março a plataforma da responsabilidade da Universidade de Oxford, OurWorldinData, que modelou a evolução da doença desde o início da pandemia, atualizou o balanço da mortalidade cumulativa por covid-19 desde janeiro de 2020 até março de 2023 nos países europeus.

Portugal aparece em oitavo lugar com 8% de mortalidade excessiva, a par da Suíça e da Holanda e pouco acima da Alemanha, Finlândia e Suécia, que registaram 6%, o que, para Filipe Froes, pneumologista e coordenador do Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos, representa "um excelente resultado" e explica porquê: "Coloca-nos na metade dos países que melhor responderam à pandemia na União Europeia e ao nível de dois países que têm um investimento muito superior ao nosso no SNS, é o caso da Holanda e da Suíça".