Notícias da Saúde em Portugal

DGS, SPMS e INEM lançam Campanha para sensibilizar para a correta utilização do SNS24 e do INEM

A Direção-Geral da Saúde (DGS), a Serviços Partilhados do Ministérios da Saúde (SPMS) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) lançam hoje a Campanha "Quando ligar SNS 24 ou INEM?" para sensibilizar para a correta utilização das linhas "808 24 24 24" e "112" pelo cidadão.  O uso desadequado destas linhas pode atrasar respostas críticas no tempo e ocupar recursos de forma errada.

Com o objetivo de proporcionar uma melhoria da qualidade de atendimento e garantir a acessibilidade dos utentes ao organismo mais competente para prestar o serviço pretendido em cada momento, a campanha  compara problemas de saúde não emergentes e situações que podem envolver risco de vida, clarificando desta forma quando se deve utilizar o SNS 24 ou o INEM.

Em caso de dor ligeira ou moderada, febre, alteração da pressão arterial, comichão, tosse persistente, choro persistente da criança, diarreia ou náuseas, ou outra situação não emergente, o utente deve entrar em contacto com o SNS 24 através do número 808 24 24 24 para receber o aconselhamento adequado. Já quando se trate de um acidente com feridos, uma suspeita de AVC, dor no peito, engasgamento, dificuldade em respirar, alteração do estado de consciência, queimaduras graves ou em zonas sensíveis, hemorragias abundantes ou incontroláveis, o utente deve ligar 112 - Número Europeu de Emergência.

Dispensa de sigilo profissional (regulamento e modelo de escusa)

Nos termos do disposto no art. 106º do Estatuto e arts. 33º a 36º do Código Deontológico, o médico dentista é obrigado a guardar sigilo profissional sobre toda a informação relacionada com o doente, constante ou não da sua ficha clínica, obtida no exercício da sua profissão.

Nos termos do disposto no artigo 34º, nº2 do Código Deontológico, carece de autorização do Conselho Deontológico e de Disciplina da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), a divulgação pelo médico dentista, de informação abrangida pelo sigilo profissional.

O pedido é efetuado mediante requerimento subscrito e dirigido ao presidente do Conselho Deontológico e de Disciplina da OMD.

Abertas as inscrições para o curso para orientadores de estágio e júris de provas de habilitação profissional [2 de fevereiro de 2023]

Encontram-se abertas as inscrições para o Curso para Orientadores de Estágio e Júris de Provas de Habilitação Profissional para membros efetivos, que vai decorrer no dia 2 de fevereiro, das 09h30 às 12h00, por meios telemáticos.

As inscrições, abertas até ao dia 27 de janeiro, estão limitadas a 30 participantes e o critério de seleção dos inscritos terá em consideração as condições para orientação de estágios à Ordem e constituição de júri de provas de habilitação profissional, bem como aqueles cuja cédula profissional foi emitida até dezembro de 2018.

O Infarmed faz 30 anos 

O Infarmed, I.P. celebrou ontem, dia 15 de janeiro de 2023, 30 anos de existência. 30 anos de desafios, crescimento, evolução e renovação contínuas, 30 anos de serviço público ao mais alto nível, patente nos setores da sua competência e na sociedade portuguesa, desde a sua criação em 1993.

Para assinalar a efeméride, iremos promover uma sessão da comemoração dos 30 anos do Infarmed, que terá lugar no próximo dia 17. Esta sessão irá decorrer no Edifício Tomé Pires, iniciar-se-á com a conferência “Configurar o futuro dos medicamentos e dispositivos médicos” e compreenderá também uma mesa redonda dedicada ao tema “Colaborar e comunicar em conjunto é a resposta” num painel composto por individualidades do sector nacional e internacional.

Anticancerígenos, uma nova arma no tratamento da sépsis 

Um novo estudo, publicado na revista científica eLife, mostra que os medicamentos utilizados no tratamento do cancro limitam a produção exagerada de mediadores inflamatórios pelo sistema imunitário. Uma descoberta que posiciona estes medicamentos como potenciais tratamentos para doenças de natureza inflamatória, como a sépsis, que mata tanto ou mais que a doença oncológica. Os dados revelam também mecanismos até agora desconhecidos que podem estar por detrás da eficácia destes medicamentos usados na quimioterapia.