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Notícias da Saúde em Portugal 619
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Editorial
Hoje, no El Corte Inglês, em Lisboa realiza-se o lançamento do livro do Dr.Almeida Nunes: “O que a vida me ensinou sobre a sua saúde”.
Aceite o convite do Dr. Almeida Nunes, que apresenta a obra com o Sr. Prof. Daniel Sampaio, às 18h00.
Aqui fica o convite fica feito na primeira pessoa:
Os conselhos da DGS para um fim de semana de calor extremo
Jornal de Notícias
Por causa do tempo quente, 12 distritos de Portugal continental vão estar no fim de semana sob aviso laranja, o segundo mais grave numa escala de três, que é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado".
O IPMA prevê uma subida gradual das temperaturas na ordem dos 10 graus Celsius, prevendo-se que no fim de semana, nalgumas regiões do país, as máximas ultrapassem os 40 graus.
A Direção-Geral da Saúde alertou que as situações de calor extremo, como a prevista para os próximos dias, têm riscos para a saúde, recomendando que se beba água, evite bebidas alcoólicas e opte por ambientes frescos ou climatizados.
Recomenda ainda que as pessoas se mantenham em ambientes frescos ou climatizados pelo menos por duas a três horas por dia, evitem a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas, utilizem protetor solar com fator igual ou superior a 30, renovando a sua aplicação de duas em duas horas e após os banhos na praia ou piscina.

Aconselha também os cidadãos a usarem roupas de cor clara, leves e largas, cobrir a maior parte do corpo e não esquecer do chapéu e óculos de sol, com proteção ultravioleta.
A DGS recomenda ainda que se evitem atividades no exterior que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer, e se escolha as horas de menor calor para viajar de carro, não permanecendo dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol.
Sublinha ainda a necessidade de dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, pessoas idosas, doentes crónicos, grávidas, trabalhadores com atividade no exterior e diz que as crianças com menos de seis meses de idade não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta.
Lembra igualmente que se deve contactar e acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas, assegurando a sua correta hidratação e permanência em ambientes frescos e arejados, e aconselha os cidadãos a manterem-se informados relativamente às condições climatéricas, para poderem adotar os cuidados necessários.
Em caso de emergência, se houver sinais de alerta como suores intensos, febre, vómitos/náuseas ou pulsação acelerada/fraca), deve-se contactar o SNS 24, através do número 808 24 24 24, ou ligar para número europeu de emergência 112.
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Homens vivem menos do que mulheres, procuram menos cuidados de saúde e ignoram sintomas durante demasiado tempo
SIC Notícias
O estudo "A Saúde do Homem" revela que os homens têm uma esperança de vida mais baixa do que as mulheres. Especialistas pedem mais atenção. Questões sociais, económicas e culturais muitas vezes prejudicam a prevenção de doenças.
Vivem menos, procuram menos cuidados de saúde e ignoram sintomas durante demasiado tempo. As conclusões são de um estudo apresentado esta quinta-feira num debate sobre a saúde do homem, organizado pelo Expresso.
Especialistas pedem mais atenção. Questões sociais, económicas e culturais muitas vezes prejudicam a prevenção de doenças.

O estudo "A Saúde do Homem" revela que os homens têm uma esperança de vida mais baixa do que as mulheres.
O estudo diz que os portugueses se preocupam com as doenças oncológicas e, apesar do cancro da próstata ser um dos cancros que causa mais morte, não é dos que mais preocupa.
Os especialistas dizem que é preciso fazer mais.
"A mulher está muito atenta à neoplasia da mama, há rastreios feitos no local. Se calhar podemos pensar incluir o cancro da próstata nessa estratégia global", afirma Luís Cunha Miranda, coordenador do Observatório do Ato Médico.
É necessário mudar comportamentos e estabelecer prioridades no Sistema Nacional de Saúde (SNS).
O estudo alerta para aspetos que devem passar da teoria à prática.
Sensibilizar a população, aumentar a literacia em saúde, diminuir atrasos no diagnóstico são algumas das medidas que devem ser implementadas.
Porque está o nosso sistema digestivo a pagar a fatura da obesidade?
Sapo.pt
A obesidade está a tornar-se um dos principais motores silenciosos das doenças digestivas em Portugal. No Mês da Saúde Digestiva, a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia alerta para uma ligação ainda pouco reconhecida, mas com consequências graves. Cancros, “fígado gordo” e refluxo são apenas algumas das ameaças associadas ao excesso de peso. Questões aqui tratados em entrevista a Joana Nunes, Gastrenterologista e Secretária-Geral da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
Junho é o Mês da Saúde Digestiva — uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG) que, todos os anos, procura sensibilizar a população para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças do aparelho digestivo. No presente ano, o foco da campanha recai sobre um tema que carece de atenção urgente: a relação entre a obesidade e as doenças digestivas, um elo ainda pouco reconhecido, mas com impacto profundo na saúde de milhares de portugueses.
Estima-se que cerca de um terço da população nacional seja afetada por patologias do foro digestivo, muitas das quais têm na obesidade um fator de risco determinante — e muitas vezes subestimado. Da doença do refluxo gastroesofágico ao fígado gordo, passando por vários tipos de cancro digestivo, as consequências do excesso de peso vão muito além das doenças mais faladas como a diabetes ou as cardiovasculares.
Para aprofundar esta ligação entre o peso corporal e a saúde do sistema digestivo, estivemos à conversa com Joana Nunes, Gastrenterologista e Secretária-Geral da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG). Mote para percebermos de que forma a obesidade interfere com o funcionamento do sistema digestivo, quais as doenças mais negligenciadas, e que mudanças são necessárias — do ponto de vista clínico, social e político — para travar esta pandemia silenciosa.
Joana Nunes, Gastrenterologista
créditos: Divulgação
Leia a entrevista na íntegra na ligação abaixo.
“Ainda existe a ideia de que o 'peso a mais' é uma questão estética. É importante esclarecer de que a obesidade é uma doença por si, com impacto direto em múltiplos órgãos.”
Mergulhos mal calculados "Podem provocar sequelas irreversíveis"
Sapo.pt
Acidentes de mergulho são uma das principais causas de lesão na coluna em Portugal, sobretudo entre jovens com menos de 35 anos.
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover a campanha de consciencialização intitulada “Há saltos que podem mudar a tua vida!”. Esta ação tem como principal objetivo alertar a população, especialmente os mais jovens, para as consequências dos mergulhos mal calculados, que afetam cerca de 100 portugueses por ano.
Entre maio e setembro, período correspondente à época balnear, regista-se o maior número de acidentes relacionados com mergulhos. A elevada afluência a praias e piscinas torna essencial reforçar os cuidados e alertar para os riscos de mergulhar em locais desconhecidos ou em águas de pouca profundidade.
Segundo o ortopedista Nelson Carvalho, presidente da SPPCV: “As lesões na coluna vertebral relacionadas com mergulhos são potencialmente muito graves e podem provocar sequelas irreversíveis. Um simples mergulho mal calculado pode ter consequências devastadoras, como a paralisia das pernas (paraplegia), dos quatro membros (tetraplegia) e, em casos extremos, a morte, se a fratura ocorrer no segmento mais superior da coluna. Estas situações constituem verdadeiras emergências médicas, necessitando frequentemente de cirurgia urgente. Mesmo que o único sintoma seja a dor, é essencial procurar avaliação médica imediata.”

A mensagem central da campanha “Há saltos que podem mudar a tua vida!” passa por promover comportamentos responsáveis, tais como: verificar sempre a profundidade da água antes de mergulhar de forma a evitar zonas rasas ou com obstáculos, respeitar as sinalizações e permanecer dentro das áreas supervisionadas, seja na praia ou na piscina. Além disso, é fundamental nunca mergulhar sob o efeito do álcool, não correr em redor da piscina para prevenir quedas e entrar no mar sempre a andar, nunca de cabeça.
A SPPCV alerta ainda para a importância de saber agir em caso de acidente. Perante uma suspeita de lesão na coluna, deve contactar-se imediatamente o 112 e, até à chegada do socorro, nunca mover a vítima, pois qualquer movimento pode agravar a lesão. Deve-se seguir sempre as instruções dadas pelo operador do INEM e aguardar a chegada de ajuda especializada.
A campanha “Há saltos que podem mudar a tua vida!” vai ser promovida nas redes sociais da SPPCV, e nos suportes de comunicação das autarquias e entidades responsáveis pela supervisão das praias e piscinas, durante a época balnear.

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