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A MedSUPPORT está a oferecer exemplares autografados do livro: «O que a vida me ensinou sobre a sua saúde».

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Não é mais um livro. É a viagem de quem viveu a medicina ao limite — da urgência à empatia. Participe no nosso passatempo.

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Suspensão imediata da atividade de clínica na Maia

MedSUPPORT

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) publicou recentemente uma medida cautelar de suspensão imediata da atividade de um prestador de cuidados de saúde que operava com profissionais não habilitados a exercer atos clínicos.

A ação de fiscalização foi desencadeada na sequência de uma colaboração com a ASAE e contou com a presença de um Juiz de Instrução Criminal e representantes da Ordem dos Médicos. A ERS apurou que as atividades em causa estavam a ser desenvolvidas sem registo e licenciamento junto da ERS, à margem dos requisitos legais que asseguram a qualidade e segurança na prestação de cuidados de saúde. Foi posteriormente emitida uma ordem de inibição da continuidade da prática de cuidados de saúde indevidamente prosseguida.

Este caso é mais um exemplo da importância de garantir que todos os requisitos legais e regulamentares estão devidamente acautelados antes do início — e durante — a atividade de uma unidade de saúde.

Evitar situações desta natureza exige vigilância ativa, conhecimento atualizado da regulação e um sistema de verificação eficaz e contínuo.

Veja o documento completo “Deliberações, e Medidas Cautelares adotadas durante o 1º trimestre de 2025” no link abaixo.

Alterações climáticas vão agravar a incidência e a gravidade das alergias

Público

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) alertou para o aumento da incidência e da gravidade das alergias nos próximos anos devido a períodos de polinização mais longos, provocados pelas alterações climáticas.

Alterações climáticas vão agravar a incidência e a gravidade das alergias “As recentes alterações climáticas do nosso planeta, sobretudo o aquecimento global, provocam inícios e picos de floração cada vez mais precoces e períodos de polinização mais longos com aumento dos totais anuais de pólenes”, afirma a presidente da SPAIC, citada em comunicado enviado esta segunda-feira, no âmbito do Dia Mundial da Alergia que se assinala a 8 de julho.

Ana Môrete explica que “a tendência nos próximos anos é a de aumento da incidência e da gravidade das alergias”, face aos fatores ambientais e ao estilo de vida.

“Isto traduz-se numa temporada de alergias mais longa e mais difícil com a presença importante de pólenes no Outono”, destaca a responsável, sublinhando que fenómenos climáticos, como tempestades de areia, “libertam partículas finas que levam a um risco acrescido de patologia alérgica e respiratória”.

Dados de estudos epidemiológicos estimam que, entre as alergias mais comuns, estão a rinite, que tem uma prevalência global em 30% da população, asma alérgica em 10%, alergias alimentares e medicamentosas em até 5%, e anafilaxia e alergia aos venenos de himenópteros (abelhas e vespas) entre 1% e 2%.

DGS e GNR iniciam ações para disseminar boas práticas em saúde junto da população

Saudemais.tv

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciam hoje diversas ações para disseminar boas práticas de saúde junto da população no período sazonal de verão, sobretudo devido ao calor.

Em comunicado, as autoridades envolvidas explicam que estas ações fazem parte do módulo de verão do “Projeto de Promoção da Saúde”, lançado em julho de 2024, que pretende capacitar os militares da GNR para a partilha de boas práticas de saúde junto da população.

Nas ações que agora arrancam, tendo em conta as elevadas temperaturas que se fazem sentir em Portugal continental, será lembrada a necessidade de hidratação em todas as idades, com especial enfoque na população sénior pertencente aos grupos de risco.

O projeto pretende chegar a todas as regiões do país, promovendo “uma cultura preventiva de saúde em proximidade com as comunidades”.

Tendo em conta a onda de calor, a DGS sublinha a importância de intensificar este trabalho conjunto, aproveitando a proximidade da GNR com a comunidade para facilitar a adesão da população às boas práticas de saúde, promovendo a literacia em saúde e permitindo que os cidadãos tomem decisões mais informadas, além de reduzir o isolamento social.

Para desenvolverem esta ação, os militares da GNR tiveram uma formação ministrada pela DGS, com foco no impacto fisiológico do calor, nas estratégias de comunicação e de ativação comportamental, bem como nas medidas preventivas a adotar durante este período sazonal.

Pode custar 337€ ou zero. Portugueses loucos por Mounjaro

CNN Portugal

Nunca um medicamento não comparticipado pelo Estado tinha chegado a número 1 do ranking de vendas.

Só no mês de maio, os portugueses gastaram, do próprio bolso, 8,5 milhões de euros a comprar Mounjaro, o medicamento contra a diabetes que ajuda a emagrecer. O produto da Eli Lilly, multinacional farmacêutica com sede nos Estados Unidos, foi o mais faturado ao balcão das farmácias.

Na dose mais elevada até agora disponível em Portugal, de 10mg, o fármaco custa 337,63€. Em breve, vão ser introduzidas no mercado concentrações mais elevadas, de 12,5mg e 15mg, que deverão apresentar preços superiores.

Porta aberta à fraude?

Existe, no entanto, uma porta na legislação que dá acesso a este medicamento de graça. Trata-se dos despachos que garantem a comparticipação de todos os fármacos prescritos a doentes com paramiloidose, lúpus, hemofilia ou hemoglobinopatias. A TVI teve acesso a uma receita, invocando este regime, em favor de um doente não portador dessas doenças, o que indicia a possibilidade de fraude.

O Infarmed, autoridade reguladora do medicamento em Portugal, “não tem conhecimento de quaisquer prescrições indevidas ao abrigo destes regimes especiais”.

O Estado investiu, em 2024, 22,8 milhões de euros para comparticipar 1,6 milhões de embalagens de medicamentos receitados com invocação daquelas doenças. Entre eles, o Mounjaro e medicamentos similares, como o Ozempic: 7.878 embalagens a custo zero para os doentes, graças a 650 mil euros de comparticipação do SNS.

Na resposta enviada à CNN Portugal, o Infarmed não divulgou números relativos a este ano.

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