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A MedSUPPORT está a oferecer exemplares autografados do livro: «O que a vida me ensinou sobre a sua saúde», do Dr. José Carlos Almeida Nunes.

“O Que a Vida me Ensinou sobre a Sua Saúde” – já disponível nas livrarias desde sexta-feira, 26 de junho 2025 🎉

Este livro vai além das memórias de um médico; é um testemunho humano, com histórias que reconectam a essência da medicina — empatia, engenho e atitude clínica — particularmente relevantes para quem vive os bastidores das clínicas.

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Nova App Telemonit SNS 24

SNS

A App Telemonit SNS 24 tem uma nova cara e foi tecnologicamente melhorada. A nova versão apresenta uma configuração mais simples, tendo por objetivo melhorar a interação com o utente e a forma como este pode registar e disponibilizar dados ao profissional de saúde que o acompanha.

A Telemonit SNS 24 é a aplicação de telemonitorização desenvolvida pela SPMS para utilização pelos utentes. Permite a recolha sistematizada e estruturada de informação no âmbito da monitorização remota.

A nova versão da app facilita a utilização através de:

  • Cinco menus distintos para melhorar a experiência de utilizador;

  • Histórico de medições mais detalhado e até trinta dias;

  • Possibilidade de questionários mais evoluídos e complexos;

  • Melhor e maior integração com a plataforma Telecuidados SNS (acesso do profissional de saúde).

Para o utente, o site SNS 24 disponibiliza informações sobre a aplicação e a sua utilização. Perguntas Frequentes > Consulte aqui.

Para profissionais de saúde, a Academia SPMS atualizou o curso online relativo à Plataforma de Telecuidados SNS e à visão atualizada da app Telemonit SNS 24. Este curso é assíncrono, com duração de aproximadamente três horas. Consulte: Academia SPMS.

A nova versão encontra-se disponível nas lojas de aplicações móveis, nomeadamente a App Store (para dispositivos iOS) e a Google Play Store (para dispositivos Android).

A App Telemonit SNS 24 insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na componente da Transição Digital da Saúde.

Estudo sobre Literacia em Direitos dos Utentes dos Serviços de Saúde

Entidade Reguladora da Saúde

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) realizou um estudo sobre literacia em Direitos dos Utentes dos Serviços de Saúde. Esta análise segue-se a um estudo realizado pela ERS em 2017, que revelou níveis inadequados de literacia em direitos dos utentes, tendo justificado a necessidade de uma nova avaliação para verificação da evolução desta problemática.

Face aos resultados obtidos, a ERS considera necessário:

  • Reforçar as campanhas de sensibilização e capacitação sobre os direitos dos utente;

  • Produzir e divulgar materiais informativos simples, claros e acessíveis, adequados a diferentes perfis sociodemográficos;

  • Reforçar a formação dos profissionais de saúde e administrativos em matéria de direitos dos utentes;

  • Desenvolver novos conteúdos pedagógicos e ferramentas interativas, com vista a facilitar a compreensão e o exercício dos direitos e deveres no sistema de saúde;

  • Melhorar os canais de atendimento e de informação da ERS, incluindo o site institucional e as publicações específicas sobre direitos e deveres;

  • Monitorizar periodicamente os níveis de literacia em direitos, para garantir o alinhamento das estratégias com as necessidades efetivas dos utentes e profissionais.

Microsoft garante que vai ter sistema de IA mais eficaz que médicos em diagnósticos complexos

Diário de Notícias

A Microsoft afirma estar a desenvolver um sistema de Inteligência Artificial (IA) que é melhor do que os médicos a fazer diagnósticos complexos de doenças, numa opção mais barata e que aposta na "superinteligência médica", avança o The Guardian.

Ao jornal britânico, a empresa explicou que esta tecnologia imita um painel de especialistas em casos "intelectualmente exigentes", pelo que o modelo vai sucessivamente tomando medidas a partir das perguntas que faz para chegar ao diagnóstico final.

Uma das experiências desenvolvidas pela Microsoft revelou que este sistema de IA conseguiu resolver "mais de oito em cada dez casos de estudo", sendo que, quando estes casos foram analisados pelos clínicos (sem ter acesso a livros, à Internet ou à ajuda de outros médicos) apenas dois em cada 10 médicos conseguiram resolvê-los.

A Microsoft reutilizou ferramentas de IA já existentes no mercado, como o ChatGPT ou o Gemini, para a partir destes criar um novo sistema de IA personalizado chamado "orquestrador de diagnósticos", capaz de saber que teste de diagnósticos pedir e qual poderia ser o resultado adequado para cada caso.

“Este nível de raciocínio tem o potencial de transformar os cuidados de saúde. A IA poderá dar aos doentes a possibilidade de se autogerirem em aspetos de rotina e equipar os médicos com apoio avançado à decisão para casos complexos”

afirmou a Microsoft, citada pelo jornal

Apesar de tudo, a empresa refere que o sistema de IA ainda não está pronto a ser usado em contexto clínico, sendo necessário a realização de mais testes.

A gigante da tecnologia garante ainda que a utilização destes modelos é uma opção mais barata do que recorrer a um médico, embora desvalorize as implicações do sistema do mercado de trabalho, afirmando que este não vem tirar empregos aos médicos, mas ajudar a complementar o seu trabalho.

Recentemente, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirmou que a IA não pode substituir um médico, alertando que ferramentas como o ChatGPT não estão habilitadas a fazer diagnósticos médicos.

"É fundamental afirmar que a IA não é, nem pode ser, um substituto do julgamento clínico, da experiência médica nem do contacto humano. O diagnóstico é parte essencial do ato médico, que envolve não apenas dados objetivos, mas também interpretação contextual, escuta ativa e empatia"

Carlos Cortes, em declarações à agência Lusa

O bastonário acrescentou que a IA deve ser encarada como uma ferramenta de apoio à decisão clínica e não como agente autónomo de diagnóstico.

Especialistas europeus confirmam vacinação como nova forma de prevenção cardiovascular

noticiassaude.pt

Uma nova Declaração de Consenso Clínico da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), publicada no European Heart Journal, discute o papel fundamental da vacinação na prevenção de eventos cardiovasculares após diversas infeções virais e bacterianas.

“Sabemos, há muitos anos, que a gripe pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares adversos graves, como ataques cardíacos, e pode exacerbar a insuficiência cardíaca”

Thomas F. Lüscher, presidente da ESC e autor sénior da Declaração de Consenso Clínico da ESC

Mais recentemente, as evidências sugerem que outras infeções respiratórias estão também associadas a um aumento da morbilidade e mortalidade cardiovascular. A nova publicação descreve como a vacinação não só previne infeções, como também reduz o risco de eventos cardiovasculares, particularmente em indivíduos suscetíveis.

Vacinação como pilar da prevenção

A Declaração de Consenso Clínico da ESC descreve dados sobre o risco de complicações cardiovasculares após infeções como pneumonia pneumocócica, gripe, SARS-CoV-2 e vírus sincicial respiratório, entre outras, e descreve os mecanismos inflamatórios que podem ser responsáveis.

De seguida, resume as evidências dos efeitos benéficos das vacinas na redução dos eventos cardiovasculares após diversas infeções virais e bacterianas, particularmente em grupos de doentes de risco.

São ainda apresentadas as orientações de prática clínica da ESC e do Colégio Americano de Cardiologia/Associação Americana do Coração, que defendem a vacinação contra a gripe e outras infeções disseminadas em doentes com síndromes coronárias crónicas (incluindo doença arterial coronária) e em doentes com insuficiência cardíaca.

As reações adversas graves à vacinação são muito raras. A declaração de consenso discute também os riscos de eventos adversos cardiovasculares após a vacinação, como a miocardite, e descreve estratégias de gestão adequadas, apresentando também orientações sobre quais as vacinas que devem ser administradas a doentes com doenças cardiovasculares e com que frequência.

A vacinação de grávidas e outros grupos de doentes vulneráveis, como os que têm cardiopatia congénita e transplante cardíaco, é considerada.

A prevenção é essencial para reduzir a carga considerável das doenças cardiovasculares. A totalidade das evidências indica que a vacinação deve tornar-se um pilar fundamental das estratégias preventivas, juntamente com outras medidas estabelecidas

Thomas F. Lüscher

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