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Notícias da Saúde em Portugal 624
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Passatempo MedSUPPORT
A MedSUPPORT está a oferecer exemplares autografados do livro: «O que a vida me ensinou sobre a sua saúde», do Dr. José Carlos Almeida Nunes até ao próximo domingo dia 6 de junho.
Se ainda não participou ainda vai a tempo e se já participou pode sempre voltar a fazê-lo. Mais participações são mais oportunidades de ganhar um exemplar autografado pelo Dr. Almeida Nunes.

Porque é que a MedSUPPORT considera este livro importante?
1. É a voz autêntica de um clínico
O Dr. Almeida Nunes não escreve sobre estatísticas ou teorias isoladas: recria o espaço emocional da medicina — filhos, avós, finais de turno, etc. — o que dá valor real aos profissionais que o acompanham.
2. Pela Complexidade emocional
São histórias que oscilam entre o peso da responsabilidade clínica e a leveza humana — um equilíbrio raro e valioso para quem acompanha utentes em momentos críticos.
3. É um motor de reflexão para clínicas
O livro estimula perguntas profundas: como contamos as histórias dos nossos utentes? Como construímos empatia num sistema pressurizado? Em última análise, desafia à melhoria contínua que é a base da atividade da MedSUPPORT.
4. Exposição da medicina
O debate gerado nas redes (promessas e críticas) revela que o livro toca um ponto sensível: a necessidade de contar, ouvir e validar a experiência médica como conhecimento.
Visite o Instagram da MedSUPPORT e Participe.
Gabinete da Evidência da Ordem dos Nutricionistas
Ordem dos Nutricionistas
A Ordem dos Nutricionistas criou o Gabinete da Evidência Científica (GEC), uma estrutura de apoio estratégico com o propósito de salvaguardar a prática profissional dos nutricionistas, promover a saúde pública e garantir que as orientações dos nutricionistas assentam nos mais elevados padrões de evidência científica.
O GEC assume um papel fundamental na consolidação de uma atuação profissional qualificada, ética e cientificamente sustentada. Entre as suas principais atribuições, destacam-se:
A articulação integrada com os Departamentos da Ordem em matérias relacionadas com a atividade profissional baseada na evidência;
A partilha de documentação científica nacional e internacional pertinente, através do separador Evidência Científica do site da Ordem;
A elaboração de pareceres técnico-científicos de apoio à Direção na tomada de decisão sobre matérias relevantes para o exercício profissional dos nutricionistas;
A revisão de documentos técnicos, assegurando a sua conformidade com os princípios da atuação profissional do nutricionista baseada na evidência;
Colaboração com os órgãos de comunicação social no esclarecimento de questões na área da nutrição e alimentação;
A disponibilização de informação ao público, com o objetivo de promover uma comunicação rigorosa em matéria de alimentação e nutrição.

No cumprimento da sua missão, o GEC tem vindo a estabelecer protocolos com Instituições de Ensino Superior (IES), promovendo a partilha de conhecimento e a colaboração nas áreas relevantes para o exercício profissional do nutricionista.
Neste sentido, poderá encontrar no site no Separador Evidência Científica, os protocolos com as IES já realizados, assim como uma listagem de sítios da internet onde poderá encontrar revistas científicas e repositórios de IES nacionais e internacionais de acesso livre.
Com esta iniciativa, a Ordem dos Nutricionistas reforça o seu compromisso com a qualificação contínua da profissão, contribuindo ativamente para a valorização dos nutricionistas e para a proteção da saúde dos cidadãos.
MedSUPPORT | Testemunho da semana
"Gostaríamos de expressar nosso mais profundo agradecimento à MedSUPPORT pelo excepcional serviço prestado à nossa clínica. Desde o início da nossa parceria, fomos continuamente impressionados pela eficiência e presteza com que todas as nossas questões legais foram tratadas. A equipa demonstrou um profundo conhecimento e compreensão das complexidades legais do nosso setor, o que nos trouxe grande tranquilidade. Além disso, não podemos deixar de mencionar o carinho e a atenção com que fomos atendidos. Cada dúvida foi respondida com paciência e clareza, e cada preocupação foi abordada com uma dedicação que superou todas as nossas expectativas. A MedSUPPORT não só nos proporcionou segurança jurídica, mas também nos fez sentir verdadeiramente cuidados."
Portugal registou 69 mortes em excesso durante alerta de calor
Público
Portugal continental registou 69 óbitos em excesso durante o período de alerta de calor, iniciado em 28 de junho, maioritariamente entre pessoas com 85 ou mais anos, revelam dados preliminares da Direcção-Geral da Saúde (DGS) avançados esta quinta-feira à Lusa.
"Durante o período de alerta de tempo quente que teve início a 28 de Junho de 2025 foi detectado um excesso de mortalidade, observando-se 69 óbitos em excesso em Portugal Continental"
De acordo com o índice Ícaro (que estima o impacto das temperaturas do ar na mortalidade) de 2 de Julho de 2025, a autoridade de saúde alerta ser "previsível que se mantenha um impacto significativo do calor sobre a mortalidade nos próximos três dias, podendo motivar uma revisão em alta do excesso de mortalidade".

A DGS salienta que o calor extremo é um fenómeno conhecido por ter potencial impacto negativo na saúde, como consequência de desidratação e/ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores. Antevendo a onda de calor que viria a registar-se, a Direcção-Geral de Saúde, de acordo com as informações mais atualizadas do IPMA e dos restantes parceiros, emitiu a 25 de junho de 2025, nas suas diferentes plataformas, várias recomendações à população de proteção contra o calor.
A DGS refere que irá manter uma monitorização regular da situação, atualizando a informação sempre que necessário.
Religião e ideologia política influenciam crença em desinformação sobre saúde
saudemais.pt
As pessoas mais religiosas e com ideologias políticas de direita são mais propensas a aceitar tratamentos alternativos, bem como mais suscetíveis a aceitar teorias da conspiração e desinformação sobre saúde, concluiu um estudo da investigadora Catarina Santos.
Em entrevista à agência Lusa, a investigadora do ISCTE e autora do estudo “O papel das crenças conspiracionistas e pseudocientíficas na previsão da adesão a tratamentos alternativos”, afirmou que “as pessoas mais religiosas e que são de direita são mais propensas a aceitar tratamentos alternativos (…) portanto há traços de personalidade que podem levar as pessoas a ser mais propensas a aceitar teorias da conspiração”.
Catarina Santos começa por explicar que a pseudociência é tudo o que “sob a capa da credibilidade da ciência, vende coisas que não têm prova científica, sejam elas tratamentos ou pseudo medicamentos, que acabam por querer tomar o lugar dos procedimentos científicos já estabelecidos”.

Neste sentido, “a pseudociência, um tipo específico de desinformação, abrange uma série de áreas da saúde, tendo a grande marca de afastar as pessoas dos tratamentos que são, efetivamente, eficazes para as questões que as assolam”.
“A desinformação em saúde é tudo o que leva as pessoas a pensar que sabem algo sobre um determinado assunto, baseado em factos que não existem ou em crenças que não são realistas e não [são] verdadeiras", afirmou a académica.
Em matéria da aceitação de desinformação em contexto de consulta médica, “as pessoas tendem a preferir os tratamentos convencionais aos alternativos", enquanto "uma pessoa que acredita numa teoria da conspiração tende a acreditar noutro tipo de coisas semelhantes”, afirmou.
“As pessoas que pensam que sabem mais sobre as coisas são as que intuitivamente mais aderem [a estas teorias] porque não utilizam o seu espírito crítico (…) é a confiança que têm no seu conhecimento que as leva a aceitar coisas que não compreendem devidamente", explicou a investigadora.
Além disso, “se a informação é dada por um médico e se existe confiança na ciência, é normal aceitar melhor o tratamento convencional”, sendo que o estudo desenvolvido pela académica concluiu que “as crenças conspiratórias e a falta confiança na ciência influenciam significativamente as decisões de tratamento. A abordagem destas crenças é crucial para combater a desinformação sobre sobre saúde e incentivar a adesão a cuidados médicos baseados em provas”, rematou.
Leia a entrevista na íntegra na ligação abaixo.
HPV é responsável por 84% dos cancros do ânus. "É essencial que todos estejam cientes das formas de prevenir"
Sapo.pt
O HPV é um vírus que se transmite muito facilmente durante o contacto sexual – genital, anal ou oral. Na maioria dos casos, o organismo consegue eliminar o vírus, mas, em algumas pessoas, o HPV não desaparece e pode levar ao desenvolvimento de doenças.
“Entre 2018 e 2021, segundo os dados do Registo Nacional, o número de casos de cancro em Portugal tem vindo a aumentar e só o HPV é responsável por 5% dos cancros no geral e a 10% dos cancros na mulher. Além disto, é uma infeção sexualmente transmissível extremamente comum, com a qual 75 a 80% das pessoas têm contacto em alguma altura das suas vidas”, explica Vítor Veloso, presidente da LPCC, acrescentando: “É urgente garantir que a nossa população está protegida, nomeadamente através da vacinação contra o HPV, a forma de prevenção primária mais eficaz para atuar na raiz do problema. Em Portugal, apesar de termos vindo a percorrer um caminho de sucesso, podemos fazer mais e melhor neste sentido”.

A vacina contra o HPV faz parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV) desde 2008, sendo atualmente disponibilizada de forma gratuita a raparigas e a rapazes, aos 10 anos, num esquema de duas doses semestrais. Antes da inclusão da mesma no PNV, a LPCC foi pioneira na luta contra o HPV, garantindo desde então que mais pessoas tenham acesso a esta forma de proteção essencial.
O ânus é uma estrutura muscular que funciona com esfíncter e controla a eliminação das fezes. Os tumores do ânus são relativamente raros, mas a sua incidência tem vindo a aumentar, sendo mais frequentes em mulheres do que em homens, no geral, mas sendo o grupo de incidência mais elevada os homens que têm sexo com homens.
As lesões iniciais podem não provocar qualquer sintoma, pelo que a presença de sintomas, como prurido ou ardor, dor, hemorragia e, nas fases mais avançadas, impossibilidade de controlar a saída das fezes, deve ser sinal de alarme. O diagnóstico é realizado através da observação e toque retal, podendo ser indispensável uma anuscopia ou proctoscopia (exame endoscópico), que permitirá fazer uma biopsia a qualquer lesão. “A prevenção é, indiscutivelmente, a melhor estratégia. O uso de preservativo permite uma proteção considerável e é aconselhável, mas não é a única forma de prevenção. Por isso mesmo, é essencial que todos estejam cientes das formas de prevenir a infeção pelo HPV e do impacto que isto pode ter na saúde anal de cada um”, reforça Vítor Veloso.

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