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SPMS participa no 1.º curso de Inteligência Artificial em Medicina do CREMESP

Ministério da Saúde

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), Brasil, realizou o 1.º curso de Inteligência Artificial (IA) em Medicina, contando com a participação da SPMS. O CREMESP sublinhou o papel ativo de Portugal no debate global sobre IA em saúde pública e a contribuição ativa da SPMS em várias iniciativas internacionais no âmbito da IA.

Realizado em São Paulo, no dia 16 de agosto, este curso inovador dirigiu-se a médicos. Reuniu mais de 1500 profissionais, focando-se no papel crescente da IA na prática médica, promovendo a troca de conhecimento sobre os benefícios, riscos e implicações associados à sua aplicação no setor da saúde.

Em representação da SPMS, Cátia Pinto, gestora do Núcleo de Saúde Digital Global e Relações Internacionais, integrou a programação científica com o tema “Do Diagnóstico à Cura: O Impacto da IA na Saúde Pública”.

Na sua intervenção, Cátia Pinto abordou temas como o Regulamento Europeu para a Inteligência Artificial, os desafios jurídicos e éticos na aplicação da IA na medicina, as oportunidades da IA na vigilância e gestão da saúde populacional e o papel estruturante do Espaço Europeu de Dados de Saúde (EEDS) no contexto da União Europeia.

A participação da SPMS reafirmou o seu compromisso institucional com a saúde digital global, apoiando a construção de um enquadramento harmonizado para a IA à escala global, adaptado às necessidades do setor, bem como a formação de profissionais de saúde para a aplicação segura e eficaz da Inteligência Artificial nos cuidados de saúde.

Bebe café depois das 15h00? Evite fazê-lo, saiba porquê

SIC Notícias

Cerca de 90% dos adultos tomam pelo menos uma dose de cafeína por dia, mesmo que alguns não se apercebam. Está no café, no chá, nos refrigerantes, nas bebidas energéticas e até… no chocolate.

Para a maioria dos adultos saudáveis, até 400 miligramas (mg) de cafeína por dia é considerado seguro — o que dá, mais ou menos, quatro cafés expresso. Nas grávidas ou mulheres a amamentar, o limite sugerido é mais ou menos metade.

E, a verdade, é que quem gosta de café sabe reconhecer bem os seus efeitos positivos. Em doses baixas a moderadas, melhora a atenção, o tempo de reação e até pode ajudar no desempenho de tarefas do dia a dia — porque aumenta o estado de alerta. Há quem veja até as suas enxaquecas melhorar com a cafeína, mas habitualmente depende da dose e tipo de enxaqueca.

Agora, alguns cuidados que deve ter:

O primeiro é não consumir em excesso, já que aí sim, pode ser desencadeante de dor de cabeça, ansiedade, tremores e, em algumas pessoas, palpitações ou mal-estar gastrointestinal.

Sabe aquele amigo que diz: “Ah, o café a mim não me faz nada, eu posso beber antes de dormir que durmo bem”. Isto não é bem assim

Pode achar que dorme bem, mas o que a ciência mostra é que o café tem uma semi-vida média que pode ir até 8 a 10 horas. Isto significa que o café que bebe às 14h00, depois de almoço, ainda pode estar em circulação à noite, tendo impacto na qualidade do sono, no tempo para adormecer e mesmo na duração total do sono.

Há até estudos que mostram que 200 mg de cafeína nas últimas seis horas antes de ir dormir reduzem o sono total em cerca de uma hora — o equivalente, mais ou menos, a um café americano e um quadrado de chocolate negro.

Por isso, pode achar que não faz diferença, mas avalie se não se sente mais cansado, se não vai aumentando a dose, e se não têm algumas noites mal dormidas.

E não esquecer, as bebidas energéticas que também são um grande problema, porque aqui os riscos aumentam: têm muito mais cafeína por dose e, em excesso, podem causar problemas cardíacos ou neurológicos — especialmente nos jovens, que habitualmente são quem mais consome este tipo de bebidas, sobretudo à noite, misturadas com álcool, o que é outra péssima ideia.

Se gosta de café, na verdade isto são boas notícias. A cafeína pode ter vantagens e, se adora o seu café ou matcha latte, que agora está em todo o lado nas redes sociais, pode continuar a consumi-lo, mas com moderação. Tente evitar bebê-lo depois das 14h/15h e não exagere nas quantidades.

As doenças mais perigosas transmitidas pelos animais domésticos

sapo.pt

As zoonoses são doenças dos animais transmissíveis ao homem, quer por contacto direto quer por via indireta através de produtos alimentares de origem animal. Cerca de 65% das doenças dos animais são transmissíveis ao homem e 75% das doenças do homem são transmitidas por animais.

RAIVA

A raiva é uma zoonose grave, estando Portugal livre desta doença desde 1956. A vacinação antirrábica é obrigatória nos canídeos. A raiva é uma doença fatal, causada pelo vírus Lyssavirus, que afeta todos os animais mamíferos e também os seres humanos.

Esta doença mata mais de 50.000 pessoas e milhões de animais em todo o mundo anualmente. A raiva é endémica na América Central e do Sul, Ásia e África. A saliva constitui a sua principal forma de transmissão. O vírus entra no organismo através do contacto da saliva com ferimentos da pele ou mucosas.

A transmissão ao Homem ocorre geralmente através da mordedura de animais infetados como por exemplo cães, gatos, morcegos, entre outros. A vacina é a única forma de prevenção.

LEISHMANIOSE

A leishmaniose canina é uma doença parasitária causada por um protozoário do género Leishmania (L. infantum) e transmitida pela picada de mosquitos do género Phlebotomus. Em Portugal surge esporadicamente em todo o país.

Esta doença não se transmite diretamente de um animal doente ao homem, mas apenas pela picada do inseto, afetando habitualmente indivíduos com o sistema imunitário deprimido ou imaturo, nomeadamente crianças.

Neste artigo pode ainda saber mais sobre:

  • Equinococose/hidatidose

  • Sarna

  • Tinha ou dermatofitísase

  • Toxoplasmose

  • Leptospirose

Campanha contra condução sob efeito do álcool começa hoje

saudemais.tv

As autoridades portuguesas realizam a partir de hoje ações de fiscalização e prevenção da condução sob efeito do álcool, no quadro do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025, foi anunciado na segunda-feira.

A campanha Taxa Zero ao Volante, realizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR) tem ações previstas na Guarda (hoje e a 20 de agosto), Elvas (21), Portalegre (22) e Tomar (25).

Em Portugal, “em 2023, um em cada quatro condutores falecidos em acidentes de viação apresentava uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores tinham uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l”, referem as autoridades em comunicado conjunto.

"Do total das vítimas de acidentes de viação autopsiadas, 23% apresentavam uma taxa de álcool no sangue superior ao limite legalmente permitido, das quais 73% excediam a taxa considerada crime”, pode ainda ler-se no comunicado.

conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos e descoordenação motora

Esta será a oitava das 11 campanhas planeadas para este ano, no âmbito do PNF de 2025, que prevê ações mensais.

Uma forma divertida de mostrar o impacto da MedSUPPORT no dia a dia das clínicas.

Hoje às 18h00: um novo episódio da série de animação License To Laugh: Clinics Under Control

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